Brancos –
Pedro Pisa, Carlos Grave, Ricardo, Joly, Hugo Duarte(1), Pedro Ram, Gui Ram,
Eduardo.
Pretos – Ru Ru,
João Campos(sempre na baliza), Artur Calado, Cláudio, Pedro Jesus, João Sardão,
Nuno e Luís(3).
Ralhete:
Apareceram pelo menos duas moedas falsas na caixa do futebol. Quer dizer que
anda aqui um menino a enganar a caixa e esquece-se que está a enganar toda a
gente, não só o velho. Pouco bonito. E esse alguém vai ficar com remorsos. Não vai?
Parabéns e
agradecimentos ao Pedro Jesus que nos deu novamente o prazer da sua
participação, apesar dos duzentos e quarenta quilómetros…Grande!
Apesar do
tempo chuvoso, apareceu muita gente. Uma surpresa. Só o Grave é que hesitou
entre vir ou não vir. Acabou por vir e fez bem, apesar do menisco traidor.
O Luís até
ligou a dizer que andava à rasca do joelho e só vinha se fosse preciso, mas que
estava com um vício do caraças.
Em resumo,
dezasseis jogadores. Perfeito.
Gui
Ramalheira fez as equipas. E bem. Bom jogo.
1ª parte
O João
Campos teve de ficar sempre na baliza preta por força daquele entorse antigo.
A outra
baliza foi ocupada pelo Grave que também sofre do menisco. E já não havia
baliza para o Ricardo se recolher. Por isso este gajo (eu) teve de andar por
ali noventa minutos a fazer de conta que participava. Boa. Jogou a defesa
esquerdo e teve de marcar o Luís. Esta uma das razões que levou o Luís ao título
de Rei.
Jogo
agradável, muito equilibrado ainda sem chuva mas com algum frio.
0-1 – Luís.
Este jogador é um artista sempre à espreita.
0-2 – Em jogada
algo confusa o Pedro Pisa faz um auto-golo. Coisas que acontecem.
Mas esta
diferença era já muito pesada.
Os brancos
rematavam sistematicamente ao lado ou por cima. Até que:
1-2 – Hugo Duarte
manda um remate forte que ainda bateu no interior do poste, não dava hipóteses.
Bom golo. E mais do que merecido, pois este senhor tinha vindo a fazer uma
exibição muitíssimo boa e esforçada. Este golo veio premiá-lo.
Resultado ao
intervalo:
Brancos 1,
Pretos 2
2ª parte
Ao contrário
do que se esperava, foram os brancos os heróis desta altura. Subiram no terreno
com muita garra e vontade de virar isto. Mas a verdade é que, para desespero do
Grave, os remates saíram sempre mal, ou então lá estava o Guardião João Campos
com as suas defesas milagrosas a impedir a reviravolta. É assim, foram quatro
ou cinco defesas de enorme qualidade que acabaram por definir o resultado. Completamente
decisivo. Parabéns, João. Acho que nem se notou o entorse.
Até que o
Grave mandou o Pisa subir para a marcação de um canto. E não é que este Pedro
mandou um excelente remate de cabeça? Gaita, que poder. Sem resistência por parte
do adversário. Estava feito o empate justo. Belo golo também.
Brancos 2,
Pretos 2.
E o jogo lá
foi prosseguindo com os brancos surpreendendo nos ataques sempre perigosos, mas sempre o João Campos em forma a negar o golo.
De notar que
os brancos jogaram totalmente apoiados na enorme exibição do Hugo Duarte como
maestro, acompanhado do conhecido e poderoso Joly e dos não menos esforçados
manos Ramalheiras, uns mouros de trabalho. E o Eduardo,
claro, outro poço de força muito irrequieto.
O Joly fartou-se de correr, lutar e rematar. Mas não acertou com a baliza. Pena.
O Grave
ainda fez duas ou três belíssimas e ousadas defesas arrojando-se aos pés do adversário.E
sem menisco… Gaita!!
O Pedro
Albergaria esteve a central, cumprindo muito bem o seu papel. Só pecou ao dar
por ali umas trastaditas pouco simpáticas nos adversários. Este artista
esquece-se que pesa muito…e quando cai em cima de alguém é uma chatice. O
defesa direito foi o Pedro Ram que participou bastante no esforço do ataque.
Muito bem.
Nos
vencedores, o Ru Ru não esteve muito bem porque mostrou pouca vontade correr.
Ora toma, Ru Ru. Mesmo assim, ele e João Sardão entraram muitas vez pela ala
direita.
Nuno, em
grande, manda em tudo o que é defesa, acorre a todo o lado com uma entrega
invejável. Muitíssimo bem, dando sabor à fama que tem de implacável, nunca se
nega à luta. Muitíssimo bem.
Claro que
contou com a ajuda do Cláudio. Daí o aspecto firme e sólido da defesa preta.
Artur Calado e João Sardão colaboraram
igualmente na defensiva. O Artur é aquele relógio cumpridor consciente e o João
Sardão fez o possível, se bem que por vezes tenha revelado alguma falta de
força. Há que vir sempre aos treinos…
Pedro Jesus
foi assim obrigado a um esforço brutal que cumpriu com eficácia, por vezes
contando com ajuda do Cláudio e muitas vezes do Nuno. Tudo isto para fornecer
jogo para o artista Luís, o mago.
Quanto a golos,
vou ter de recorrer ao grande Luís.
2-3 – Há algum
preto que faz um remate que vai ao lado da baliza à guarda do Grave. A bola até
vai fora, mas está lá o maroto do Luís sobre a linha a empurrar para o sítio certo.
Mas o melhor
estava ainda para vir perto do final do desafio.
2-4 – Luís consegue
isolar-se frente ao Grave. Este atira-se valentemente aos pés do Luís, mas o maroto,
recorrendo a um toque mágico faz um chapéu maravilhoso.
Eu sou adversário,
mas até agradeço este belo lance ao Luís. Que beleza. O Grave não tinha
qualquer hipótese.
Note-se que
nesta segunda parte caiu chuva fria com alguma intensidade. Coisas que não
podemos resolver.
Depois do
jogo fomos ao Tapas, onde o Sr. Zé Manel ofereceu depois do lanche, umas saborosas
fatias de folar muito bom e uns copinhos de vinho do Porto. Assim sim. Boa.
Obrigado.
Parabéns especiais ao João Campos e ao Hugo Duarte, ao Nuno, ao Luís, ao Grave, a TODOS afinal.
Obrigado Luís.
Ricardo
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