domingo, 27 de março de 2016

Brancos 2, Pretos 4 – Bom jogo. Tempo de chuva (e apanhámos chuva). Luís, o mago, foi o rei dos golos com 3. Mais guarda redes que balizas…



Brancos – Pedro Pisa, Carlos Grave, Ricardo, Joly, Hugo Duarte(1), Pedro Ram, Gui Ram, Eduardo.
              
Pretos – Ru Ru, João Campos(sempre na baliza), Artur Calado, Cláudio, Pedro Jesus, João Sardão, Nuno e Luís(3).
Ralhete: Apareceram pelo menos duas moedas falsas na caixa do futebol. Quer dizer que anda aqui um menino a enganar a caixa e esquece-se que está a enganar toda a gente, não só o velho. Pouco bonito. E esse alguém vai ficar com remorsos. Não vai?

Parabéns e agradecimentos ao Pedro Jesus que nos deu novamente o prazer da sua participação, apesar dos duzentos e quarenta quilómetros…Grande!
Apesar do tempo chuvoso, apareceu muita gente. Uma surpresa. Só o Grave é que hesitou entre vir ou não vir. Acabou por vir e fez bem, apesar do menisco traidor.
O Luís até ligou a dizer que andava à rasca do joelho e só vinha se fosse preciso, mas que estava com um vício do caraças.
Em resumo, dezasseis jogadores. Perfeito.
Gui Ramalheira fez as equipas. E bem. Bom jogo.

1ª parte
O João Campos teve de ficar sempre na baliza preta por força daquele entorse antigo.
A outra baliza foi ocupada pelo Grave que também sofre do menisco. E já não havia baliza para o Ricardo se recolher. Por isso este gajo (eu) teve de andar por ali noventa minutos a fazer de conta que participava. Boa. Jogou a defesa esquerdo e teve de marcar o Luís. Esta uma das razões que levou o Luís ao título de Rei.
Jogo agradável, muito equilibrado ainda sem chuva mas com algum frio.
0-1 – Luís. Este jogador é um artista sempre à espreita.
0-2 – Em jogada algo confusa o Pedro Pisa faz um auto-golo. Coisas que acontecem.
Mas esta diferença era já muito pesada.
Os brancos rematavam sistematicamente ao lado ou por cima. Até que:
1-2 – Hugo Duarte manda um remate forte que ainda bateu no interior do poste, não dava hipóteses. Bom golo. E mais do que merecido, pois este senhor tinha vindo a fazer uma exibição muitíssimo boa e esforçada. Este golo  veio premiá-lo.

Resultado ao intervalo:
Brancos 1, Pretos 2
2ª parte
Ao contrário do que se esperava, foram os brancos os heróis desta altura. Subiram no terreno com muita garra e vontade de virar isto. Mas a verdade é que, para desespero do Grave, os remates saíram sempre mal, ou então lá estava o Guardião João Campos com as suas defesas milagrosas a impedir a reviravolta. É assim, foram quatro ou cinco defesas de enorme qualidade que acabaram por definir o resultado. Completamente decisivo. Parabéns, João. Acho que nem se notou o entorse.


Até que o Grave mandou o Pisa subir para a marcação de um canto. E não é que este Pedro mandou um excelente remate de cabeça? Gaita, que poder. Sem resistência por parte do adversário. Estava feito o empate justo. Belo golo também.
Brancos 2, Pretos 2.
E o jogo lá foi prosseguindo com os brancos surpreendendo nos ataques sempre perigosos, mas sempre o João Campos em forma a negar o golo.
De notar que os brancos jogaram totalmente apoiados na enorme exibição do Hugo Duarte como maestro, acompanhado do conhecido e poderoso Joly e dos não menos esforçados manos   Ramalheiras, uns mouros de trabalho. E o Eduardo, claro, outro poço de força muito irrequieto. 
O Joly fartou-se de correr, lutar e rematar. Mas não acertou com a baliza. Pena.
O Grave ainda fez duas ou três belíssimas e ousadas defesas arrojando-se aos pés do adversário.E sem menisco… Gaita!!
O Pedro Albergaria esteve a central, cumprindo muito bem o seu papel. Só pecou ao dar por ali umas trastaditas pouco simpáticas nos adversários. Este artista esquece-se que pesa muito…e quando cai em cima de alguém é uma chatice. O defesa direito foi o Pedro Ram que participou bastante no esforço do ataque. Muito bem.




Nos vencedores, o Ru Ru não esteve muito bem porque mostrou pouca vontade correr. Ora toma, Ru Ru. Mesmo assim, ele e João Sardão entraram muitas vez pela ala direita.
Nuno, em grande, manda em tudo o que é defesa, acorre a todo o lado com uma entrega invejável. Muitíssimo bem, dando sabor à fama que tem de implacável, nunca se nega à luta. Muitíssimo bem.
Claro que contou com a ajuda do Cláudio. Daí o aspecto firme e sólido da defesa preta. Artur Calado e  João Sardão colaboraram igualmente na defensiva. O Artur é aquele relógio cumpridor consciente e o João Sardão fez o possível, se bem que por vezes tenha revelado alguma falta de força. Há que vir sempre aos treinos…
Pedro Jesus foi assim obrigado a um esforço brutal que cumpriu com eficácia, por vezes contando com ajuda do Cláudio e muitas vezes do Nuno. Tudo isto para fornecer jogo para o artista Luís, o mago.
Quanto a golos, vou ter de recorrer ao grande Luís.
2-3 – Há algum preto que faz um remate que vai ao lado da baliza à guarda do Grave. A bola até vai fora, mas está lá o maroto do Luís sobre a linha a empurrar para o sítio certo.
Mas o melhor estava ainda para vir perto do final do desafio.
2-4 – Luís consegue isolar-se frente ao Grave. Este atira-se valentemente aos pés do Luís, mas o maroto, recorrendo a um toque mágico faz um chapéu maravilhoso.
Eu sou adversário, mas até agradeço este belo lance ao Luís. Que beleza. O Grave não tinha qualquer hipótese.

Note-se que nesta segunda parte caiu chuva fria com alguma intensidade. Coisas que não podemos resolver.
Depois do jogo fomos ao Tapas, onde o Sr. Zé Manel  ofereceu depois do lanche, umas saborosas fatias de folar muito bom e uns copinhos de vinho do Porto. Assim sim. Boa. Obrigado. 

Parabéns especiais ao João Campos e ao Hugo Duarte, ao Nuno, ao Luís, ao Grave, a TODOS afinal.
Obrigado Luís.
Ricardo




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