Brancos 4, Pretos 8- Reviravolta no resultado. Gui Ramalheira e João Sardão foram os reis da tarde com 3 golos. Seguiu-se Pedrito com dois. Lesão (entorse) do Pedro Ramalheira por pisar um buraco de rega… Estreia de Tiago. Chuva. Devemos €100 ao Nelson.

Brancos – Zé Carlos(baliza), Gui(3), Pedro Pisa, Luís, Artur Calado, Pedro Ramalheira, Tiago (estreia) e Slimani(1).

Pretos – Carlos Grave (baliza), Jorge Rebocho(1), Pedrito(2), Joly (1), João Sardão (3), Hugo Duarte, Eduardo (1) e Adriano.

Por motivos pessoais só me foi possível ir assistir à 2ª parte do desafio.

Cheguei mesmo no intervalo.

O Nuno faltou. Pedro Jesus e Cláudio também.

João Campos dava uns toques com o filho do Adriano fora do campo. Ficara impedido de jogar por causa da antiga lesão entorse. Foi apenas espectador – imaginem o vício a morder…

Quando cheguei (repórter) o resultado estava em:

Brancos 2, Pretos 1

Com golos de Slimani e Gui pelos Brancos e Eduardo pelos pretos.

Mas, claro, não vi.

Deduzo porém que tudo terá sucedido naturalmente sem problemas.

2ª parte

Notei que os pretos cedo revelaram intenção de recuperar. Com o Grave na baliza a puxar pelo conjunto. Claro, queixando-se que apenas tinha o Jorge REbocho e o Adriano na defesa, incitava o ataque.

Mesmo assim porém, o Gui arranca vigorosamente pela esquerda, manda uma cueca ao Adriano e dispara em direcção à baliza do Grave. E consegue fazer um grande golo. Parabéns Gui, já valeu a pena eu vir ver  este golaço quase sem ângulo.

3-1 para os brancos.

Mas depois as coisas invertem-se.

Grave diz ao João Sardão para jogar perto da baliza do Zé Carlos. E resulta.

3-2 – Golo do grande João Sardão. Joly faz remate forte mas que vai ao lado da baliza de Zé Carlos. João Sardão faz a emenda sobre o risco. Grande Sardão.

3-3 –Joly. Este senhor arranca poderoso remate que vai à barra. Mas depois na recarga Joly já não perdoa.

A partida ganha  emoção. Mais emoção.

3-4 – De novo João Sardão, de novo sobre a linha, a passe de Joly. Resulta, a técnica do Grave…

Mas…

3-5 – Ainda João Sardão, é mais um dia de glória, mais um. Desta vez o Sardão aproveita um passe do Eduardo. Boa!

3-6 – Pedrito. Executa um colocado remate rasteiro a concluir bom passe do Adriano.

Aqui as coisas começam a ficar complicadas para os brancos. Cai uma chuva miúda que incomoda cada vez mais.

Claro que os brancos vão respondendo com iniciativas de Slimani, Gui, Pedro Ramalheira a tentar empurrar para o goleador Luís.

Pedro Pisa – categórico – preenche a defesa com a companhia da estreia Tiago e Artur Calado.

E é aqui que Grave faz uma enorme defesa mesmo com chuva. Boa.

Segue-se que o Pedrito arranca um belo remate de meia distância mas que vai ao c antinho e o Zé Carlos não está para se atirar. Golo.

3-7 – este golo do Pedrito.

Este já era um castigo grande demais para os brancos. Mas foi.

Ainda por cima o Pedro Ramalheira sofre um entorse ao colocar o pé sobre um buraco da rega do campo. Estes buracos são um perigo constante. Pagamos um preço demasiado pesado como é agora este caso do Pedro. Os votos de melhoras rápidas, o mais rápido possível.

Agora começa a chover mais, uma chatice mesmo para os espectadores (o filho do Adriano, um seu amigo, o J.Campos e o repórter).

4-7 – Gui Ramalheira faz mais um grande golo. Faz um drible e remata certeiro a conseguir bater Carlos Grave. Boa.

Renasce alguma esperança?? Não se sabe!

Mas quem não está com essas preocupações é o Jorge Rebocho. Faz um primeiro remate que Zé Carlos defende para perto. E à segunda o Jorge não perdoa. Grande Jorge.

Como a chuva era agora mais intensa, este golo veio desmoralizar os brancos. E foram estes mesmos a considerar que não valia a pena continuar o jogo. Faltavam apenas oito minutos. Artur e Zé Carlos pegaram nos sacos e tudo terminou. Não se justificava saírem todos molhados. Também achei bem.

Daquilo que vi nesta 2ª parte, os pretos mereceram a vitória pela sua insistência. Mais uma vez a “força” esteve no Joly vigoroso, no Hugo Duarte que voltou a revelar bom futebol. O Adriano e o Eduardo também participaram bem com muita energia. O Adriano jogou a defesa direito mas subiu muitas vezes. Boa. O Pedrito marcou dois golos, mas apesar disso deixou ficar a imagem de quem já jogou melhor. Os primeiros encontros que fez connosco revelou melhores capacidades. Jorge Rebocho esteve a defesa esquerdo e central. Bem.

Grave: entre outras, fiquei encantado com aquela saída os pés do Gui isolado. Grande.

 

Nos brancos:

Zé Carlos. Não o vi fazer nenhum mergulho ao chão. Fez algumas defesas incompletas. Sofreu seis golos nesta segunda parte o que não é habitual. Mas apanhou muita chuva com coragem. Grande Zé.

 Pedro Pisa – categórico – preenche a defesa com a companhia da estreia Tiago e Artur Calado.

 Artur Calado jogou a defesa esquerdo onde cumpriu muito bem com a sua simplicidade. E ainda subiu no terreno por várias vez na tentativa de ajudar na frente. Gaita…grande.

Luís hoje foi uma sombra. Então os golos? Esqueceu-se? Foi da chuva? Luís sem golos maravilhosos, não é o Luís.

Pedro Ramalheira foi um dos motores até ao triste momento do seu abandono do campo pela lesão já referida.

Slimani. Muito empenhado, fez um golo que não vi. Esteve dentro do habitual.

A estreia Tiago esteve bem. Queixou-se de alguma falta de forças por falta de treinos. Mas notei-lhe simplicidade de jogo e alguns bons pormenores. Também foi alvo de demasiadas chamadas de atenção por parte dos colegas. Ainda não está habituado a estas coisas. Mas com a continuação vão tornar-se óptima companhia. Assim espero.

Gui Ramalheira: muita força, muita iniciativa, muitos arranques pelo lado esquerdo, alguns deles surpreendentes. Que o diga o Grave.

Depois disto tudo, fomos abrigar-nos no Tapas. Esperavam-nos as bifanas e tostas mistas, os tintois, os sumos e as cevejas.

Vamos lá a ver se não esqueci nada.

Ricardo