domingo, 20 de março de 2016

Brancos 6, Pretos 5. Bom jogo. Regresso de Pedro Jesus. Eduardo foi o rei dos golos com3. A família Ramalheira também marcou 3.



Brancos-Hugo Duarte, Artur Calado, Pedro Ram (1), Gui Ram (2), Joly(1 pelos pretos), Eduardo(3),  Nuno.

Pretos- João Campos(sempre na baliza), Jorge Rebocho, Hércules, João Sardão, Luís (1), Pedrito Luís, Pedro Jesus (2) e Cláudio.

A 1ª grande referência vai para o regresso do Pedro Jesus, vindo de uma viagem de mais de 100 quilómetros para ter e dar o prazer de jogar connosco na Vagueira. Imagino aquele trabalho  pesado da profissão, aliviado com um jogo na Vagueira. Espero que tenha valido a pena os 200 e tal quilómetros, embora nem tudo tenha corrido na perfeição. Boa Pedro Jesus, obrigado. Volta logo.
Pedro Ram fez as equipas, mas desta vez algo correu mal e a sua equipa ficou muito superior, apesar da falta do César que prometeu vir  mas não veio.
Carlos Grave foi contactado por telefone mas disse ter um compromisso que o impossibilitou de comparecer. Deve ter ficado cheio de pena e por isso é provável que retorne no próximo jogo.
O Zé Carlos também faltou pois foi aos anos da filha. Pena.
Nota: o João Campos teve de ir para a baliza pois ainda não recuperou do entorse do último jogo. Mesmo asssim só piorou a situação porque mesmo na baliza as coisas não são assim tão fáceis. Não devia ter ido…mas o vício foi mais forte…
E lá começou o jogo comigo dentro do carro a servir de “contabilista”.
Sol e nuvens. Temperatura amena fresca?


1ª parte
1-0- Gui. Logo aos 3 minutos, de esquerda, numa recarga. Algo pito do João Campos que logo viu as suas dificuldades físicas.
2-0- Eduardo. Aos 7 minutos. De cabeça a centro de Joly. Bom golo.
3-0- Gui de novo aos 9 minutos. Aproveita bem um belo passe de Eduardo.
4-0- Eduardo aos 11 minutos. Dentro da área aproveita a confusão para marcar. Bem.
5-0- Eduardo aos  13 minutos. A transformar um bom passe do Gui.
Tudo muito rápido. Entre a surpresa e o desencanto, os pretos não tinham tempo para respirar.
Nota-se a desorientação dos pretos. O choque.
Os desentendimentos especiais entre Cláudio e o grande craque Rui Hércules permitiram estes 5 golos súbitos.
Tornou-se clara a superioridade da equipa branca, ainda por cima com o João inferiorizado na baliza preta.
Aos 17 minutos o Gui pisa acidentalmente o Luís que fica caído no chão. Mas acaba por recuperar. Boa.

A desorganização/desentendimento preto, força a desentendimentos entre Hércules e Pedro Jesus. A ensombrar imerecidamente o regresso do  Pedro. Pena.

Incomodado com a situação, o Pedro abandona o jogo e senta-se na relva do 1º anel, resistindo aos apelos de todos que o queriam dentro do campo. Vem um jogador saudoso de tão longe para isto?

O tempo foi passando em ambiente pouco bonito e o Hércules mandando recados pesados para o Pedro Jesus.
Como resultado, procedeu-se então à troca do Joly pelo Jorge Rebocho.
Mesmo assim:
6-0 – Pedro Ramalheira marca com um belo remate à entrada da área. Bom.
Mas, diga-se, com esta confusão toda, os pretos iam atacando sempre que podiam e até perderam algumas oportunidades. Simplesmente estava lá um Nuno imperial, atento a todos os movimentos e ainda por cima, se algo corresse mal o Artur Calado acabava por defender. Gaita…
E ainda mais: Hugo Duarte em grande forma fazendo o jogo mexer, os manos Ramalheiras muitíssimos empenhados e com muita força, Eduardo fortíssimo.
Tudo isto explica a enorme vantagem dos brancos que roubava encanto à partida.
Do outro lado, o João Campos não podia fazer as defesas a que estamos habituados, porque isto de jogar com um entorse, tem os seus quês.
Com isto tudo chegou o intervalo.
Brancos 6, Pretos 0. Incrível.

2ª parte
As coisas alteraram-se com a reentrada do Pedro Jesus e com a troca feita.
Os pretos agora passaram a ser mais fortes enquanto se notava algum desgaste físico natural nos jogadores brancos. Nomeadamente o Eduardo.
O Nuno continuava imperial mas os ataques pretos eram agora mais venenosos.
6-1- Joy. Aproveita bem alguma confusão na área adversária.
6-2- Pedro Jesus. Estava o Gui na baliza na vez do Artur. Este golo foi franguito. Parece fácil mas não é. É para vocês verem porque é que eu , o Zé Carlos e o Artur “as vezes” damos pitos…
Altura para grande defesa do João Campos. E não foi única, foram várias boas defesas em grande, mesmo com lesão.
6-3 – Luís. Um bom golo à Luís. Fintou o Nuno (como é possível?) e rematou certo. Grande Luís.
Hugo Duarte vai à baliza. Estava à rasquinha dos pés. Tinha bolhas atrás, nos calcanhares. Esperemos que recupere completamente. Ok?
Os pretos pressionam.
6-4 – Pedro Jesus remata de longe. A bola passou entre as pernas do Hugo Duarte.
Pela meia hora começou a chover bem. Que desagradável. Mas não durou muito a voltar o querido sol a secar os jogadores, uma boa visão do campo relvadinho.
6-5 – Cláudio remate surpresa que roça o poste da baliza do Hugo Duarte.
Acontece um choque entre canelas do Nuno e Joly. CUIDADO!
Joly desperdiça escandalosamente oportunidade de empate.
O fim aproxima-se. Virá o empate?
Ainda vem um canto contra os brancos. Até João Campos vem da baliza para contribuir.
Mas não dá em nada.
Fim do jogo.
Interessante.
No final, o Nuno foi considerado o melhor em campo pela totalidade dos jogadores em campo. Na verdade este atleta joga sempre bem. Mas hoje deu nas vistas pela simplicidade, objectividade da sua exibição. Tentou subir ainda algumas vezes para ajudar companheiros. Boa Nuno, também os meus parabéns.
Saudações para o rei Eduardo. Três é boa conta.
Ricardo

Nota: se tiver pachorra, voltarei para analisar outros jogadores. SE tiver pachorra...
.



3 comentários:

  1. Cá está a pachorra...
    para dizer que o ágil Pedrito também esteve longe do que já nos mostrou saber.

    João Sardão e Jorge Rebocho estiveram ambos a nível habitual.
    O Luís entrou em campo cheio de raiva para ganhar. Mas afinal apenas marcou um golo e já não foi mau.

    Ruizinho não esteve bem. Desorganizado. Separado do central Cláudio, abrino portas ao adversário.

    O Joly continua "aquela máquina" que joga e não marca muito. Hoje não marcou e sobre a hora final desperdiçou uma oportunidade incrível que se calhar até eu marcava (digo eu...). Atirou para o céu. Acontece aos melhores.

    O Cláudio fez o papel de central da forma habitual, sempre no sítio, se bem que por vezes perca um segundo fundamental no transporte para a frente. Digo eu, claro, que sou um jogador do outro mundo.
    Ricardo

    ResponderExcluir
  2. Grande reportagem Ricardo, desta vez sem sofrer golos para procederes aos apontamentos! Foi um bom jogo de futebol, com muito campo para correr e com toques e jogadas coletivas de bom nível. E no final o que eu sei é que ganhei 5 a 0 pelos brancos e 5 a 1 pelos pretos...mais nada. Até sábado, abcraço

    ResponderExcluir
  3. É verdade Joly.

    Duas vitórias num só jogo. É obra.
    Parabéns.
    Sem dúvida que a alteração foi decisisva.
    Abraço
    Ricardo

    ResponderExcluir