Coletes 12, Brancos 10 - Alguns desportistas de ressaca!?...Diogo foi o rei dos golos (4). O empate talvez fosse mais justo.

Coletes - Ricardo (baliza e com luvas), Rui Maio(2), Romeu(2), Diogo (4), Joli (1), Pedro França(1) e Gui Ramalheira(2).

Brancos - Abel (1), Pedro Ramalheira, Renato(2), João Campos(3), João Sardão(2), Lopes e João Nuno(2).

Um calor dos diabos. 27,5 graus. Mas lá fomos jogar no seminário.
Já lá andavam os treinos dos miúdos para nos recordar que os tempos vão mudar, vamos ter dificuldade em arranjar campo.

E agora uma questão filosófica, um silogismo:
-O Abel sofreu 12 golos
- O Ricardo sofreu 10
Conclusão: o Ricardo é melhor quee o Abel...

Desculpem a brincadeira. Apeteceu-me para festejar a vitória.

As equipas foram feitas a contar com a grandiosidade do Abel numa das balizas e a azelhice do Ricardo na outra. Creio que foi o Rui e o Pedro Ramalheira. Mas a escolha foi bem feita como mostra a marcha do resultado:

1-0, 1-1,2-1, 2-2, 3-2, 4-2, 4-3, 4-4, 4-5, 4-6, 4-7, 4-8, 5-8, 5-9, 6-9, 7-9, 7-10, 8-10, 9-10, 10-10, 10-11 e finalmente 10-12.

Houve portanto várias situações distintas:
Os Brancos começaram em grande e venceram a 1ª metade do jogo por 4-2.
Segui-se um pequeno intervalo para beber água.
Depois veio a onda dos coletes a recuperar para uma vantagem confort´vel de 9-5. Grande reviravolta.
Depois voltou a recuperação dos Brancos até um empate 10-10.
Aí eu sugeri parar o jogo, até porque o pessoal já se encontrava bastante estoirado e com calor.
Foi no entanto resolvido prosseguir por vontade da maioria.
E nessa fase final, digamos, os coletes foram mais felizes.

O que distingo eu neste jogo?
Vejamos:
A falta do Zé Carlos aborrecido com a última reportagem (estou a brincar, ele está à rasca da perna)
A falta do João Paulo pois teve de caminhar toda a semana e telefonou a dizer que não aguentava mais.
Não vou falar do facto de surgirem alguns jogadores ressacados da véspera. Que desportistas...
A falta do Artur que suponho se encontra no Algarve.

Mais virado para o jogo:
Claro que vou começar pelo Rui Maio e João Campos. De facto eles foram as pedras fundamentais para cada uma das equipas. Estiveram muitíssimo bem, marcaram, correram como leões e construíram o melhor futebol.
Mas logo a seguir sou forçado a referir a enorme compensação trazida pelo Diogo a substituir o ponto fraco do guardião Ricardo.
Este Diogo correu todo o campo, entregou-se à luta de forma exemplar, foi artista como defensor e ainda por cima marcou nada mais nada menos que quatro golos. E para além disso um desses golos foi monumental, drible seguido de remate indefensável.
Parabéns especiais para o Diogo.
Também o João Sardão merece um elogio pelos seus dois golos (arre gaita) e um grande passe para um colega marcar. Muito bem. E lá veio ele a 100Km/h.

Nos coletes o Joly e o Pedro França foram dois baluartes, se bem que o Joly tenha aguentado mais tempo a sua resistência física. Mas estiveram ambos com classe.

Grandes golos além desse do Diogo:
Um do Romeu, de longe, encheu o pé e rematou ao ângulo. Certo, certíssimo, ao cantinho.
Os dois golos do João Nuno, um deles a terminar um excelente passe do J.Campos e o outro de cabeça. Brutais. Parabéns para este artista, grande João Nuno.
O golo de cabeça do Rui. Magnífico.
O Gui e o Pedro estiveram dentro do habitual.
O Lopes esteve abaixo do que costuma. As férias fizeram-lhe mal. E engordou.
Parabéns ao Renato pelo seus dois golos.

Muita coisa havia a contar ainda. Mas será melhor parar aqui, já estou cansado de escrever. Afinal ainda fiz duas defesas...e isso cansou-me.
Divirtam-se.
Ricardo