Brancos 13, Pretos 6 -INUNDAÇÕES DO MAR- JOGO INTERESSANTE - jOÃO cAMPOS FOI REI(6)

bRANCOS- pEDRO aL(3), jOÃO pAULO, gUI(1), Gueve, Walter, Zé Alb(baliza), Emauel(3)e João Campos(6).

Pretos- Zé Carlos, Joly(2), Afonso, Marco(3), João Sardão, Jorge Rebocho, Ricardo Campos, Juca e Jason alemão(1).

Dois dias antes, o nosso campo esteve completamente inundado pelo mar. A estrada, um pouco a Sul do campo, foi inclusivamente cortada. Por esse motivo, atrás da nossa baliza foi um tal desfilar de curiosos automobilistas e peões que toda a tarde pretenderam chegar ao local do corte.

Apesar disso o campo estava seco, apelativo. Brilhava ainda um Sol convidativo. Talvez por isso, apesar da pouca gente, vi um Zé Albergaria cheio de vontade de jogar, o que muito me agradou. Boa, Zé.

Só o Ricardo velho é que não tinha vontade de jogar. Mas era por razões de saúde.

Com o tempo lá foram chegando mais alguns jogadores e acabaram por ficar 15. Assim Ricardo foi forçado a preencger a lacuna e jogaram 16 jogadores.

Foi aqui que o Zé Albergaria sugeriu (e muito bem) que para as equipas ficarem equilibradas, devia ficar o Ricardo numa baliza e a outra baliza sem guarda-redes. A proposta foi aceite por muitos, mas a maioria considerou indecente e era uma falta de consideraçlão para com o Ricardo. Assim, em má hora, o Ricardo lá acabou na baliza oposta à do Zé Albergaria.

Foi o Zé Carlos a fazer as ewquipas mas no final o JOão Paulo fez uma troca do João Campos para que este não ficasse junto com o Joly, seria muita força do mesmo lado.

JOGO:

O Marco fez 1-0 para os pretos; mas logo o Emanuel desferiu bonito e poderoso remate que passou perto do Ricardo. Simplesmente este não se mexeu. Afinal o Zé Albergaria estava cheio de razão.

A cena repetiu-se várias vezes, até o Zé Carlos se oferecer para ir à baliza.
A coisa lá melhorou um pouco. Mas a superioridade dos brancos era mais que evidente e traduzia-se cada vex mais nos golos.
Às tantas entra ali um jovem alemão que começou a jogar pelos pretos. Ainda bem, pois este jovem comportou-se muito bem, em silêncio absoluto ( não sabia português) mas teve algumas soluções em campo e via-se que tinha jeito e gosto pelo jogo.
Mas nem isso equuilibrou a partida.

No entanto, diga-se desde já que, apesar de desequilibrado, o jogo foi interessante até ao fim, com todos os jogadores empenhados. E às tantas já não era a vitória que estava em questão; o que interessava era o jogo.
Os Brancos foram sempre muito superiores.

Não posso deixar de referir a enorme exibição do Juca na 1ª parte. Muito bem a cortar, muito bem situado e até esteve bem a entregar. Parabéns JUca.
Nos pretos o Joly e o Marco foram sempre as peças fundamentais. Mas foram mais uma vez bem acompanhados pelo João Sardão a jogar lá sua ala esquerda.E às vezes até o central Afonso acabou por tentar ajudar na frente. Muito bem.
Jorge Rebocho foi igual a si próprio, bem.
Zé Carlos é aqui reconhecido porque se atirou valentemente ao chão para evitar um golo. Gaita...

Nos brancos houve vários jogadores importantes. E esta equuipa era claramente mais forte.
João Campos, claro, além de ser rei com 6, foi também o mais organizado e esclarecido, como vem sendo hábito.
Mas a velocidade e empenho do Emanuel foram determinantes. Apesar que este jogador às vezes se agarra um bocadinho ao esf´rico em prejuízo do social.Os seus 3 golos transportam-no para um escalão superior.
Pedro Albergaria e os seus 3 golos também mais uma vez foram a prova da sua atenção e capacidade de saber estar no sítio certo. Dois destes golos tiveram lugar justamente devido ao seu enorme sentido de oportunidade. Boa.
Zé Albergaria foi muito bom guardião. Nem sequer se justifivcava fazer mais defesas. Caso contrário o jogo perderia interesse. Mas fez 2 defesas excelentes com mergulhos e tudo.
Walter discreto mas sempre sóbrio. Aquele jogador.
Gueve e Gui Ramalheira estiveram ao nível habitual e também não precisavam fazer mais nada.
JOão Paulo, lá atrás foi sempre cumprindo.

Em suma. Boa e agradável partida de futebol. Foi pena que tantos transeuntes "incomodassem" o nosso sossego para ir ver a desgraça causada pelo mar.
Ricardo