Sábado, 23 de novembro de 2024
Brancos – muitos
Pretos – poucos
Brancos
João Campos
Hércules
Julian
Furão
Hugo
Eliseu
Machado
Lautaro
Pretos
Pisa (gk)
Papi
Peter
João sardão
Matheus
Ruben
Slimani
Peter fez novamente as equipas, mas não conseguiu o tão desejado equilibro.
O jogo perdeu o interesse na segunda parte e o resultado adquiriu contornos de
goleada. João Sardão foi a estrela que mais brilhou, já depois do final da
partida.
Menos de uma hora antes do início da partida, uma baixa alarmante:
afinal o amigo do Julian não estava disponível para jogar. Felizmente, Papi
conseguiu substituí-lo por Lautaro e apesar da alteração, não se fizeram mexidas
nas equipas.
A primeira parte começou com dois golos brancos, que tiveram tanto de madrugadores
como de fortuitos. No primeiro, Hercules queria cruzar e apanhou Pisa desprevenido
(que saíra da baliza para intercetar o cruzamento) e acabou por marcar. Poucos
minutos depois, um lance semelhante, desta feita protagonizado por João Campos.
Apesar dos 2-0 no marcador, os pretos recompuseram-se e chegaram à igualdade. Mas a frente de ataque branca composta por Hugo, João Campos e Julian produzia
bons resultados e alguns golos de belo efeito. Já nos pretos, a estabilidade
que Pisa proporcionava na baliza, ia mascarando algumas debilidades na
organização da equipa. Chegámos ao intervalo e os brancos venciam por um golo.
Já na segunda parte, tudo mudou. Os pretos, que se mostravam mais
esclarecidos e frescos fisicamente iam marcando golos com alguma facilidade.
Hugo esteve particularmente inspirado no capítulo da finalização e Julian, como
já todos sabemos, está um patamar acima de todos em termos de técnica e velocidade.
Furão destacou-se pela positiva no capítulo defensivo, apesar do exagero na
conservação da bola. Hércules apresentou-se em bom plano, já Machado (que parece
continuar com má imprensa) nem sempre tomou as melhores decisões, principalmente
no capítulo defensivo (defesa e baliza).
Do outro lado, o empenho e vontade dos pretos esmorecia à medida
que o relógio andava. Peter subiu no terreno, Slimani e Ruben desligaram do
jogo, assim como Papi, que se mostrou bastante agastado com a apatia dos
colegas. Salvaram-se Matheus e Parente, que foram os menos resignados e lutaram
até ao fim, apesar das adversidades. O jogo perdeu o interesse a partir dos 50/60
minutos, e alguns pretos praticamente desistiram de jogar. Papi ameaçou mesmo
abandonar o relvado, o que como sabemos, é altamente reprovável (apesar de a
sua frustração ter alguma razão de ser). Parece-me óbvio que o interesse dos
nossos jogos fica comprometido quando desistimos de lutar.
Mas o melhor estava reservado para o final. Enquanto os
atletas alongavam surge João Sardão, de banho tomado, aprumado, a tresandar
estilo e jovialidade. Segundo o próprio, havia negócios a tratar e uma noite à
sua espera.
Voltamos para a semana!
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