sábado, 20 de outubro de 2012

Brancos 8, Pretos 10- Jogo em Vagos, terra do Zé Albergaria. Terreno duro. Hércules foi rei com 5.

Brancos - Fernando, João Paulo, Ricardo, Pedro França(1), Pedro Ramalheira, João Campos(4), Romeu, Pedro Alb (3), Dioguito e João Sardão.

Pretos - Zé Alb, Hércules(5), Zé Carlos, Nuno(1), Gui(2), João Bastos, Ricardo Marques(1), João Quininha e Rui Ribeiro(1).


Pelas 14,45 h ligou-me o Nelson da Vagueira a informar que o campo se encontrava submerso. Era difícil jogar. Nesta altura ainda eu ia em Cacia, em direcção a Aveiro.
 Encontro na loja do cidadão, como costume.
Apareceram 19 jogadores. Rumámos por isso à Vagueira apesar das informações do Nelson. Com tanto jogador era impensável jogar num campo pequeno. Além dissso considerámos que já estamos habituados a jogar dentro de água.
Porém... quando chegámos à Vagueira, verificámos que de facto não era fácil jogar ali apesar do Sol brilhante a iluminar a tarde. Que pena.
Decidimos então rumar a Vagos onde o Zé Alb, que conhece bem o local, disse haver um campo espectacular. Só que não sabíamos se estaria ocupado.

Mas o pessoal lá foi todo.
E lindo que estava ao relvado visto lá de cima e mesmo de perto.
Esticámos as balizas para que o campo desse para tanta gente e o João Paulo fez as equipas. Bem.
Mas antes de começar, mais uma vez, o Zé Albergaria começou a reclamar que a sua equipa era muito pior, que as equipas estavam mal escolhidas, blá blá blá, o habitual. Nunca escolhe. E depois reclama sempre, ainda que a sua equipa seja melhor - tal como aconteceu hoje.

A 1ª parte decorreu sem grande brilho dado que o terreno se revelou terrivelmente difícil. Apesar de húmida a terra irregular desviava constantemente o esférico, sempre que este circulava junto ao chão. Uma desilusão. Que o digam aqueles que estão acostumados levar a bola nos pés.

Pedro Alb iniciou o marcador. Mas logo os pretos se revelaram mais maduros, com um conjunto mais afinado e deram rapidamente a volta ao texto.
Chegámos ao intervalo com a vantagem dos pretos por 2-5.

No início do segundo tempo, quando tudo parecia resolvido, o João Campos arranca com 3 golos decididos que relançaram a partida. Teve para isso a companhia do Pedro Alb, nesta mesma altura a marcar. E chegámos mesmo a estar empatados por 5-5.
E nesta altura diabólica apareceu Ricardo a comprometer tudo. Não defendendo algumas bolas talvez ao seu alcance, e especialmente com reposições erradas para os pés dos adversários. Mesmo muito mal. Ainda foi (fui) jogar um pouco a defesa esquerdo, mas mesmo aí a coisa revelou-se um erro tremendo. Claro que com isto, os colegas iam ficando desanimados.

Por outro lado, os pretos reorganizaram-sede modo firme, conquistando o domínio do jogo e proveitando a irreverência do Hércules para transformar. Este herói, de novo o rei dos golos, foi na verdade difícil de marcar. Se algumas vezes teve sorte, noutras vezes foi decidido e certeiro a marcar. Está de parabéns. Mas também tinha atrás de si o João Bastos com uma grande joga em equipa, um Zé Albergaria que foi grande quando foi para a baliza , um Nuno muito duro e seguro, um Gui em grande e com 2 golos, um Ricardo Marques em excelente forma e um golo, um Rui Ribeiro mais do que pujante e um João Quininha voluntarioso sempre ameaçador apesar de não ter marcado. E Zé Carlos a surpreender a defesa esquerdo e já a pensar nas bifanas do Tapas. E outro poderoso Rui Ribeiro para satisfazer os desencantos do Zé Albergaria que se queixava das equipas e agora se entusiasmava com as diabólicas investidas dos colegas.

Uma palavra aqui de louvor para o João Quininha porque, em esforço marcou um maravilhoso golo de cabeça quando eu estava na baliza e depois... para pasmo de todos, confessou que o tinha marcado com a mão. Gesto simpático, educado e portanto merecedor dos maiores elogios, porque, mesmo a jogar a feijões, estamos pouco habituados a tamanha sinceridade e higiene. Parabéns João Quininha. Apreciei e registo.

Do lado branco as coisas correram modo diferente
O esférico foi especial e delicadamente guiado pelos pés e cabeça do João Campos. Encontrou, procurou refúgio e companhia no Pedro Albergaria, Pedro Ramalheira, Pedro França, já que o Romeu e o Diogo se encontravam condicionados na defesa dos velhos Ricardo, João Paulo e João Sardão, este último a atender o telemóvel para fazer negócios inadiáveis. Mas na verdade compensar tantas asneiras do Ricardo... não é fácil. É desesperante, desanimador e incontornável. Foi o que aconteceu. Não foi possível a recuperação. Até no final do jogo, já no café, houve quem dissesse que o João Paulo faltou ao lanche porque estava zangado com o Ricardo e com as suas asneiras.

Eu, repórter Ricardo, peço desculpa aos meus colegas de equipa.

Falta referir que a dada altura o Gui Ramalheira saiu zangado porque ninguém apoiou a sua reclamação de falta eventualmente feita por Pedro França em jogada por todos vista como limpinha. Isso forçou à troca do Fernando dos brancos para os pretos, já que os pretos tinham um jogador a menos. Esta troca aconteceu quando o resultado estava empatado. Coisas do jogo. É muito difícil ser árbitro. Deve ser, porque da única vez que o fui...  fui expulso ao fim de 10 minutos! E o Luís Rebocho também.

Antes de ir embora, distingo pela sua excelência os bonitos golos do Hércules, outro do Ricardo Marques(centro em arco e de longe que papou o guarda-redes por cima) e outro ainda de cabeça do Pedro Albergaria e ainda outro de cabeça do J.Campos.  Houve mais, é verdade, mas estes são os mais brilhantes.

Próximo sábado o encontro ainda é no café ao lado da Loja do Cidadão, pelas 15 horas. Vamos lá a ver se não chove.
Ricardo

5 comentários:

  1. Apesar das dificuldades de todos os adeptos e companheiros revelados neste encontro de futebol quero salientar mais uma vez esta reportagens do nosso amigo e coerente amigo Ricardo que fazem a analise imparcial e justa do encontro para mim são uma mais valia do convívio intrínseco da maizade e o prazer de jogar futebol bem haja ao grande jogador Ricardo que dedico o título de Rei do jogo a ele obrigado a todos e até o próximo jogo amigos :) .

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  2. Apesar das dificuldades de todos os adeptos e companheiros revelados neste encontro de futebol quero salientar mais uma vez esta reportagens do nosso amigo e coerente amigo Ricardo que faz a analise imparcial e justa do encontro para mim é uma mais valia do convívio intrínseco da amizade e o prazer de jogar futebol bem haja ao grande jogador Ricardo que dedico o título de Rei do jogo a ele, obrigado a todos e até o próximo jogo amigos :) .

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  3. Obrigado. Quem escreveu isto?
    Abraço do Ricardo

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  4. Seguro até concordo...mas muito duro discordo completamente!! Neste jogo nem toquei em ninguem!

    Abraço do subtil Nuno :)

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  5. Gostei desse termo, Nuno. Está mesmo bem:

    SUBTIL !!! Super-subtil, acho eu... às vezes.

    Abraço, Ricardo

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