Sábado, 4 de maio de 2024
BRANCOS
Rafael (Gk)
Piaca
Furão
Rúben
Machado
Eliseu
Marcos
Papi
PRETOS
Pinto
Hércules
Claudemilson
Nuno
Sardão
Patrício
Matheus
Campos
O dia começou chuvoso e assim se manteve até ao início da
partida. Por volta das 15h30, a chuva deu tréguas e concedeu aos presentes a tarde
ideal para a prática da modalidade. Lindo.
João Campos fez as equipas e antes do início da partida
ouvia algumas queixas dos colegas de equipa, que diziam que os brancos teriam
melhor equipa.
O jogo começou por volta das 16h30, mas já lá vamos. Antes disso
uma nota importante:
Os jogos estão a começar cada vez mais tarde. Às 15h55
estávamos 4 atletas no seminário. Não é para estarmos às 16h no campo, é para
começarmos às 16h. Desculpem mas não aceito argumentos como: “se chegar às
15h50, vou estar à espera” ou “eu já cá estava mas estava no carro”. Se todos pensarmos
assim, nunca vamos começar a horas. Há pessoas com compromissos depois do jogo.
Neste momento estamos a prejudicar os cumpridores.
Conclusão, cheguem a horas por favor.
Vamos ao jogo
A 1ª parte começou praticamente com um golo dos brancos (Papi
terá inaugurado o marcador). Ao contrário do que seria de prever, os pretos deram
a volta ao resultado em pouco tempo. João Campos empatou e pouco depois Matheus
colocou a sua equipa em vantagem com um belo slalon, onde surpreendeu vários
adversários.
Na defesa preta, Nuno estava em todo o lado. Defendia e
ajudava no início da construção. Apesar de algum desnorte de André Pinto e Patrício,
a defesa preta mostrava alguma robustez e nem a rotação de guardiões lhe tirava
estabilidade.
João Sardão mostrou-se seguro e aguerrido. Patrício também
foi lutador, apesar das excessivas incursões atacantes.
Chegámos ao intervalo com vantagem de um golo para os pretos
O início da segunda parte ficou marcado por um dos momentos mais bonitos do jogo: João Campos assiste Ruizinho que disfere um remate colocado num gesto técnico difícil (a bola estava no ar). Já quase se gritava golo, quando surge no ar Rafael (qual Taffarel ). Um voo magnífico junto à trave a negar o golo (e respetivo festejo) a Ruizinho. Belo momento de ambos os interpretes.
Os pretos mostravam-se mais esclarecidos e mais equipa. Na
segunda parte Ruizinho apresentou-se mais concentrado e isso refletiu-se no seu
futebol. Matheus continuava na luta do meio-campo, o que libertava a criatividade de Claudemilson e João Campos. Claudemilson mostrou ser uma mais valia. Aparentemente
trapalhão com bola, mas muitíssimo esclarecido no timing do passe. Optava quase
invariavelmente pela simplicidade, dando mote ao velho chavão: “o difícil é
jogar simples”.
Mas o meu elogio máximo vai para Matheus. Hoje atacou, defendeu, lutou, marcou
e deu a marcar. Na minha opinião, o MVP, juntamente com Nuno.
Quando Nuno foi para a baliza, os pretos sofreram 2 golos de seguida, o resultado equilibrou-se e o jogo ganhou interesse. Mas foi sol de pouca dura, com o retorno de Nuno à defesa, os pretos retomaram a coesão e o resultado voltou a desnivelar-se
Do outro lado, Papi apresentou-se uns furos abaixo do habitual. Mas não foi só seu demérito. Aparecia muitas vezes desacompanhado, o que o tornava uma presa fácil para a defesa preta. Machado fazia alguns remates inconsequentes, Rúben estava desaparecido e Furão e Piaca eram pouco esclarecidos no último terço do terreno.
Consta-se que estes dois atletas (Furão e Piaca) terão feito uma exibição bem superior na noite anterior nas pistas de dança da cidade. Mas não foram só eles: André Pinto e Patrício também terão ajudado a esgotar alguns barris de cerveja. Que 4!
Faltavam 15 minutos para o final e o Papi saiu para trabalhar. Ao mesmo tempo, Marcos também saiu dizendo que "já não aguentava mais". Não se percebeu bem porquê, é muito jovem. Mas a pedido voltou. Patrício vestiu branco para equilibrar, mas apesar das mudanças, pouco ou nada alterou o marcador.
Resultado justo, vitória da equipa mais bem organizada.
Voltamos para a semana!
João Campos
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