Brancos 1, Pretos 3 – Bom jogo. Muita gente. Emanuel foi rei com 2. Grave com rotura na coxa. Alguma chuva miudinha. Pag´mos tudo ao Nelson, até o jogo de hoje. 2ª parte sem golos. William e Walter esqueceram-se de pagar.

2 agosto 2014-08-02

Brancos- João Campos, Marco, Eduardo, Fernando, William (1), Afonso, Daniel e Ricardo (baliza).

Pretos-Cláudio, Pedro Jesus(1), Emanuel(2), Walter, Grave(baliza), Cristiano, Artur Calado e Jorge Rebocho.

Sozinhos no café, eu e o Cláudio conseguimos arranjar os 14 necessa´rios, contamdo com o Marco e o filho, William, Walter e ainda um amigo. Como os 14 eram poucos telefonei ao Marco e este arranjou mais dois. Já na Vagueira apareceram os inesperados Mateus, Afonso e filho, Luís brasileiro à rasca de um braço mas cheio de vício e os filhos desta gente toda.

Conclusão: éramos quase uns quarenta (algum exgero). Naturalmente gerou-se alguma confusão com o Ricardo a complicar tudo e a ficar desorientado. Quem se manteve sereno foi o Cládio que, muito tranquilo fez as equipas de tal modo que os “visitantes “ pudessem rodar para todos jogarem um pouco.

Já não estávamos habituados a estas confusões; pelo contrário, tem sido uma luta contra a desertificação, mas todos sabemos como são complicadas estas andanças do futebol Vagueira.

1ª parte

Os brancos comandaram as operações de ataque. Mas quem marcou foram os pretos. Por Emanuel que se isolou muito bem e com um toquinho faz um bom golo. Emanuel é muito rápido e mereceu este golo.

Continuavam os brancos a atacar. Mas os pretos, quando atacavam, mostravam grande perigo para a baliza de Ricardo.

Digamos que as “coisas” funcionavam ao contrário.

E Pedro Jesus, de novo também sozinho frente ao Ricardo e perto da baliza, empurra com o bico do pé para o sítio certo. Nada a dizer.0-2

Os brancos continuavam a lutar. Mas o guardião Grave impunha-se valentemente, resistia a tudo.

Foi preciso um estoiro do William muito bem mandado para bater o Grave.

1-2

Neste lance o Grave sofre uma rotura na coxa a sai do campo. Mas o vício era muito e regressa. Muito bem. E não recebe ordenado, serve de exmplo. Boa.

 A toada de jogo mantem-se. Com os brancos a quererem ripostar. Mas também o Cláudio se impunha a centra. 

Difícil de bater, este cláudio. Deu pica…

E veio novamente o artista Emanuel estragar tudo com novo golo. Volta a isolar-se (falta de marcação) e faz uma trivela perfeita.

Chegamos ao intervalo com este resultado que era um pouco surpresa e até algo injusto. Mas é assim a bola.

2ª parte

Bom, as coisas mantiveram-se. Os brancos teimosamente em cima da baliza preta, uma grande entrega da parte de alguns jogadores e preguiça de outros. Lentos, parasitas do esforço doos outros. Era um esforço algo inglório que esbarrava sistematicamente nas defesas astronómicas dos Grave, ou nos ferros da sua baliza, Ou remates para fora do sítio. As coisas não corriam nada bem para os brancos.Até um espectacular estoiro de esquerda foi estrondosamente taravdo pelo Grave. Assim não vale, tira brilho ao jogo...

O Carlos Grave foi um verdadeiro MILAGREIRO. Parabe´ns pela joga.

Há ainda que referir que durante um bocado o Jorge Rebocho foi defender a sua baliza. E não é que o Jorge surpreeendeu a todos com 3 defesas do caraças? A soco, a sair-se, a blocar, etc. Que magnífica surpresa. Até o Jorge impedia o golo merecido dos brancos. Irra..

E não houve golos até final. Inédito.

Registos:

As constantes substituições (especialmente nos brancos) por motivos de haver muita gente, constituíram forte motivo de desorganização branca. Os filhos a sair e a entrar, alguns deles sem arcaboiço para estas lides não foram minimamente preocupados em colaborar com a sua equipa. Isto trouxe pesados encargos para o João Campos e Marco. Sendo que o Marco ainda tinha de rodar com o filho. Coisas… Mas coisas que se tornaram pesadas e influentes no resultado.

O Marco e o Eduardo voltaram amostrar que sabem o que fazer com a bola. O William fez uma jogada muito boa e ficou com os bofes de fora. Mas marcou, foi o único a marcar. Mesmo assim ainda defendeu bem.

O Afonso não tem sítio certo, nunca se sabe onde foi. Talvez às compras quando devia estar a central. Uma confusão. O filho não corre…anda!

O Fernando foi um defesa direito humilde, jogou simples e não complicou. Mas teve de ir embora antes do fim.Muito bem, Fernando.

O Daniel safou-se sem dar muito nas vistas.

João Campos, o melhor e mais esforçado dos brancos. Mas ajogar com quem? Sozinho? Ou com o Eduardo quando este não estava de fora?

O Luís brasileiro em clara baixa de forma, à rasca do braço, foi imcapaz de colaborar.

Nos pretos: o Cláudio foi um central responsável, bem colocado, a correr quando necess´rio e a fazer cortes muito oportunos e bons.

Pedro Jesus, além do golo, também esteve duro e bem, cada vez melhor.

O Walter não esteve igual a si próprio. Demasiado parado. Mas não “levou” do irmão.

Emanuel muito irrequieto, rápido, a dar trabalho aos brancos. Dois golos são o prémio. Está bem.

Artur Calado, muito bem na defesa, certinho e acorrer em demasia, até veio marcar um canto!?  Boa. Também cedeu temporaraimanet o lugar ao Mateus. Este Mateus falhou muitas oportunidades e caiu muitas vezes. Não esteve feliz muito embora tivesse revelado boas qualidades.

Jorge Rebocho. Deu nas vistas na baliza. Que surpresa. Cum caraças, grande Jorge.

Cristiano: um senhor. Em forma, tranquilo, silencioso, lutador. Boa Cristiano.

  

Coisas:

A charutada que o Fernando mandou nas canetas do Mateus. Ouviu-se do outro lado do campo. Até o Fernando ficou admirado. Como é que eu fiz isto??!!... Mas acho que o Mateus perdoou. Nem  parecia possível que tivesse sido o Fernando. Coisas...

No final surgiram cenas graves:

Apareceu o Nelson a pedir o cacau. Paguei-lhe €150 devidos. Tudo resolvido. Fica a esperança que ele não nos atrapalhe.

O William e o Walter não pagaram. Fui “pedir” ao William para pagar e ele respondeu perguntando se nós não íamos ao Tapas. Respondi que sim e deduzi que eles pagavam lá.

Bem esperei, até à hora em que estou a fazer esta reportagem. Detesto que me façam isto. Borraram a escrita toda por causa de dois euros? Então agora sou eu que pago por eles? Enganarem-me desta forma? Acho que não mereço. Foi mesmo desagradável. É como quem pensa: olha, vou ali à Vagueira dar uma perninha e no fim piro-me. Não tem nada que saber. Não gostei mesmo NADA!!!!! Mas vai ficar na memória.

Ricardo