Pretos - Cláudio(2), Pedro Jesus(1), Gui (1), Carlos Grave(baliza), Nuno(2), Fábio Pascoal e João Sardão.
Encontro no café ao lado da loja
do cidadão. Não está de férias.
Não atenderam o telefone os
seguintes artistas: João Nuno, Fernando e Luís Brás. E o Romeu está em Vila
Moura a banhar-se ao lado do iate do Herman José.
Tivemos de estacionar os carros no parque exterior porque havia muita gente. Ninguém adivinhava o frio que havia de chegar.
Tivemos de estacionar os carros no parque exterior porque havia muita gente. Ninguém adivinhava o frio que havia de chegar.
Cláudio fez as equipas. Para dar
pica. E deu…
Com alguns banhistas ao lado,
começou um jogo de grande qualidade futebolística. Super.
A assistência ficou maravilhada.
1-0
Cláudio foi o 1º a marcar. Isolou-se e não
perdoou. 0-1
2-0
João Campos marca sem dúvida o melhor golo do
jogo. Marco centra do lado direito do ataque, bola passa por cima do Grave, o
João está do outro lado, alça a perna esquerda e manda um estoiro dos diabos.
Cum caraças, que grande estoiro. O Grave sofreu ainda com a bola na cara. Mas
acabou por passar. Ainda bem.
Jogava-se então um futebol de
altíssima qualidade, se bem que, em minha opinião os brancos tivessem equipa
melhor. Quem mais enchia o campo eram os brancos. Futebol pelo chão,
equilibrado, sem precipitações mas acutilante.
Penso que os pretos NUNCA
chegaram a organizar capazmente as suas pedras. Tinham, além do Cláudio e do
Nuno, jogadores tão fortes como Pedro Jesus, Fábio Pascoal e Gui Ramalheira.
Isto para não falar do Carlos Grave que fez mais uma exibição de encher o olho.
Mas faltou organização ao conjunto. Acho eu…
Não foi por acaso que “esqueci o
João Sardão. Este senhor parece que tinha chegado de pesada almoçarada e não
esteve ao seu nível habitual. No entanto ainda lutou muito e deu várias bolas.
Mas perdeu outras por estar “pesado”. Boa João, é assim mesmo.
Nos brancos, a grande surpresa
veio da estreia Nelo (amigo do Marco). Jogando sóbrio, com bom passe, só pecou
por fazer alguns remates fora do sítio. Fez uma bela exibição e parece que
ficou com vontade de regressar. No segundo tempo foi-se um pouco abaixo,
fisicamente e naturalmente a nível exibicional.
Sendo assim, com um João Campos
fortíssimo na entrega ao jogo, hoje completamente virado para a baliza,
estoirou sempre que podia, a marcar 3 golos, dois dos quais de enorme
qualidade, um estoiro e outro de cabeça, grande mesmo, os brancos foram subindo
no marcador.
Mas agora imaginem...a jogar ao lado de Rui Maio, Joly(a correr muito e a ganhar muitas bolas perigosas) e Eduardo... não era fácil...
Mas agora imaginem...a jogar ao lado de Rui Maio, Joly(a correr muito e a ganhar muitas bolas perigosas) e Eduardo... não era fácil...
Isto após um golo”especialíssimo
do Nuno. O Nuno manda a bola comprida para a minha baliza(Ricardo) quando eu
estava de costas a ver uns gajos a jogar atrás da baliza. Quando dei pela bola,
já estava quase a entrar, corri para defender, mas fui tão bem ou tão mal que
a bola me passou por baixo das mãos. Este lance merece especial referência
porque o Nuno (autor do golo) nem se apercebeu que tinha marcado golo, tinha
voltado as costas ao lance inofensivo. Também isto é inédito, sem dúvida.Somos uns artistas.
Brancos 1, pretos 2.
Mas o João Campos termina uma boa
jogada de equipa com novo golo com remate ao cantinho. 2-2.
A seguir veio o golo-em-família.
Grande. Da autoria do Eduardo, a estrela. Recebe um excelente passe do pai
Marco e enfia lá para dentro. Boa. 3-2.
João Campos faz o tal golaço de
cabeça. Muitíssimo bom. 4-2.
A seguir foi invalidado um golo
ao Pedro Jesus por ter sido antecedido de uma falta do Gui sobre o Rui Maio. O
Gui diz que o Rui é que fez falta. Mas o Rui diz que o Gui fez falta. Desta vez
a dúvida manteve-se, se bem que o golo foi mesmo anulado. A conversa continuou
mais tarde no café.
A seguir veio outro golo
maravilhoso. Há um grande passe (confesso que não me lembro quem fez) que isola
o Gui. Este, frente ao guardião Ricardo (eu), dribla-o de forma perfeita e
atira para a baliza deserta. Mesmo muito bem. Parabéns Gui. 4-3.
Foi então que o Eduardo (talvez
porque teve jogo de manhã) deu o seu ligar a Gonçalo. O Eduardo estava a fazer
grande exibição. Mas foi para o lado de fora.
Mesmo assim o Marco voltou a marcar
( 5-3) e o Nelo estreia-se com
outro(6-3.
Com isto chegámos ao intervalo.
Intervalo : brancos 6, pretos 3.
Na segunda parte a qualidade do
jogo caiu um bocado, especialmente por parte dos brancos.
Os pretos atiraram-se
corajosamente à luta e criaram sérios embaraços à defensiva branca.
A luta aumentou, ganhou novo
entusiasmo, mais pica.
Assim, mal começámos a jogar, o
Nuno manda um remate rasteiro e ao canto da minha baliza. Claro, bom golo. Sem
hipóteses. 6-4.
Crescia o perigo, a ameaça preta.
Auto-encorajavam-se, os pretos. E os brancos tremiam.
Grave fez mais de dez MILAGRES,
resistindo a remates do João Campos, Joly e Rui. Não se deu pela lesão do
Carlos Grave. No final do Jogo o Grave foi comentado. Alguém disse que não
esteve tão bem como no último jogo. Mas eu digo: ele fez mais de dez defesas
incríveis, o suficiente para o jogo não pender para o sem piada.
Inesperadamente o Gui lesiona-se
em disputa com Joly. Ambos se magoam. Mas o Gui acabou mesmo por sair.Vamos lá
a ver se recupera completamente.
Entrou então o Eduardo para o seu
lugar.
E então aí a coisa chiou mais
fino.
Entretanto o Gonçalo faz um golo
surpresa. Sem ângulo, manda um centro que atraiçoa o Grave e a bola entra entre
o Grave e o poste. Será que foi intencional? Dúvida. Alguém chamou a isto um
PITO do Grave. Mas talvez não. Acontece aos grandes. 7-4.
Mas o esforço preto foi premiado
com dois golos:
Um do Cláudio com um remate à
queima em que a bola passou pelo meio das
inhas pernas, 7-5.
E o outro igualmente com um
remate à queima do Pedro Jesus que também já merecia este golo. Este Pedro
revelou excelente forma física, grande poder atlético, esforçou-se muito.
A registar a seguir um cartão
vermelho pouco habitual por falta do Cláudio sobre o Joly. Mas o árbitro
perdoou e o Cláudio pediu desculpa. Tudo bem.
Quando chegámos ao fim do tempo
regulamentar, foi decidido por maioria jogar mais dois minutos a ver do que
eram capazes os pretos.
Mas a coisa correu mal.
Surgiram mais 3 golos relâmpagos…
mas para os brancos.
Dois foram marcados pelo Rui,
sendo que o segundo foi um estoiro tremendo. Que coisa brutal. Ainda bem que
foi golo e não acertou no Grave. Gaita.
Houve ainda mais um golo do Nelo
amigo do Marco, um toque ligeiro a desviar subtilmente do Carlos Grave.
No final do jogo, o Fábio reconheceu que houve alguns enganos na estruturação da sua equipa. Poderiam ter feito melhor resultado. E podiam.
As melhoras do Gui.
No final do jogo, o Fábio reconheceu que houve alguns enganos na estruturação da sua equipa. Poderiam ter feito melhor resultado. E podiam.
As melhoras do Gui.
Parabéns a todos os presentes por mais esta bela tarde. A tarde até acabou fria, fazendo pensar que estamos em Outubro ou Novembro. Este verão tem estado desagradável, frio, alguma chuva. O pessoal da piscina fugiu antes da hora. Gaita!
Grande reportagem Ricardo, cheia de pormenor jornalístico! Realmente o jogo foi bom, com luta, entrega e momentos de qualidade no futebol praticado. Depois jogar na Vagueira sabe sempre melhor além do que no fim ainda deu para dar um mergulho na piscina!! As melhoras para o Gui e até sábado.
ResponderExcluirBoa, Joly.
ResponderExcluirParabéns pela granda joga.
Abraço
Ricardo