sábado, 12 de julho de 2014

Selecção da Vagueira 3, Oliveirinha 3 – Empate justo. Mas doloroso. Mamadu foi rei(2)



Selecção – Cristiano(baliuza), Nuno, João Campos(1), Rui Maio, Joly, Cláudio, Mamadu(2), Marco e Miami.
Treinador –Carlos Grave

Oliveirinha- Estrelas desconhecidas do repórter.
Cada parte 25 minutos
Resultado ao intervalo: Selecção 2, Oliveirnha 0
 SELECÇÃO PORTOU-SE MUITO BEM, conseguindo dois golos que evidenciaram a diferença de classe.
Houve algumas picardias “quase” próprias do futebol. A mais grave foi provocada pelo Nuno que conseguiu fazer duas rasteironas por trás e quase seguidas.
Os jogadores iam rolando porque apenas podem jogar sete. Isso desestabiliza muito, pois claro.
O Grave ficou todo o tempo de fora. Foi ele quem comandou e não se ofereceu para jogar por causa do joelho.
Cristiano na baliza foi perfeito, evitou tudo, parecia um pássaro. Muito bem.


2ª parte
Tudo se alterou. O nervosismo tomou conta da Selecção. Não foram capazes de assumir e garantir a vantagem brilhantemente conseguida.
A Oliveirinha sentiu-se mais à vontade e praticou mesmo melhor futebol. Assim surgiram dois golos muito bem conseguidos para a Oliveirinha a penalizar as falhas meiocampistas da Selecção.
É sempre difícil dizer se foi a selecção a baixar ou a Oliveirinha a subir. As duas coisas estão íntimamente ligadas .
Havia agora grandes discussões internas. Todos culpavam os outros e o desgraçado do árbitro não tinha competência nem autoridade. Choviam bocas laterais e bocas entre jogadores da Selecção.
Mamadu ainda consegue um golo “milagre” quase sem ângulo a repor a alegria.
Mas foi sol de pouca dura.
A Oliveirinha voltou a marcar, fazendo o empate que resistiu até final.
Cristiano jogou todo o jogo na baliza. Ele sabe fazer uma mancha do caraças. E fez um voo ao canto do lado esquerdo que ninguém entendeu como foi possível.
Mas a defesa estava a abrir e as discussões internas aumentavam. O terinador Grave optou por não dizer mais nada. Caiu-se no caos.
Gueve falou mais do que muito. Dentro e fora do campo. E até ralhou com o árbitro Não deu o rendimento esperado. Excedeu-se. Além disso jogou (a meu ver) fora do sítio e deu pouco apoio ao ataque.
A selecção tinha 3 pérolas na frente: João Campos, Rui Maio e Mamadu. Mas jogaram sempre muito sós, cada um na sua vez. Nada podiam fazer. Bem tentaram, é verdade. Mas os golos são mais fáceis de conseguir jogando em conjunto. Foi o que faltou.
Mamadu brilhou mais alto. Pelo que correu, pelos dois marcados e pelo comportamento excelente.
Marco esteve quase bem. Fez pelo menos duas faltas muito feias e impróprias. Cortou várias jogadas adversárias e nesses aspecto esteve muito bem. Miami também este bem, dentro do que é habitual.
. Joly deixou ficar o fulgor dentro do carro, parece que hoje tinha menos força. Poderia ter resolvido aquilo com duas arrancadas. Caiu muitas vezes.
Rui Maio jogou igualmente desamparado. Pena. Tem valor para muito mais.
João Campos deu tudo até rebentar. Foi alvo de marcaçaão  pesada, por vezes até faltosa, sem intervenção do árbitro. Jogou esclarecido, tentando jogar concreto e fácil. Mas nem tudo sai bem.
Nuno foi um belo exemplar. Fez muitos cortes de cabeça, um deles era um golo quase certo. Implacável demais, talvez duro demais.
Cláudio pareceu-me algo lento na entrega da bola.  Ele sabe proteger, sabe jogar. Mas por vezes perde meio segundo essencial.. De qualquer das formas esteve bem, claro.
Amanhã há outro jogo.
Não sei com que forças.
O Grave vai ser novamente treinador. Mas desta vez vai trazer a braçadeira e até talvez jogue para orientar dentro do campo.. Mas o Grave prefere jogar na Vagueira, não xateia tanto como aqui, ninguém ouve o que diz. Ficou muito triste com o facto de estar a ganhar 2-0 e vir a empatar 3-3.
É jogo.
Mais nada.
O repórter (eu, Ricardo) estive  a ver a partida. E fiquei a suar.
Ricardo

Um comentário:

  1. Atenção:
    Este campeonato termina no fim de Julho.
    Assim , podemos ir preparando as coisas para voltar à Vagueira no primeiro sábado de agosto.
    Aí sim, é a sério.
    E vai um grande abraço para o Zé Carlos e Artur que estão à espera do retorno.
    O Zé Carlos está quase bom para ir ao Tapas.
    Ricardo

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