Brancos 2, Pretos 2. Grande e justo empate. João Bastos foi rei com 2. Beneficiámos da simpática colaboração de 3 irmãos de V.N. de Gaia. Jogo divinal, altamente tecnicista..

Brancos - Henrique (guardião-estreia), Nuno, João Campos(1), João Nuno, João Sardão, Artur Calado, Jorge de Gaia(1). Rui de Gaia.

Pretos - Cristiano(baliza), Carlos Grave, Ricardo velho, Joly, João Bastos (2), Fernando, Gonçalo e Nuno de Gaia).

O tempo não estava muito bom, sol escondido por nevoeiro alto.
Mais uma vitória por termos conseguido fazer um jogo. Muito graças aos 4 elementos arranjados pelo Fernando e que incluiu o guardião Henrique que revelou enormes qualidades. Muito seguro e sereno.

Além disso tivemos a felicidade de contar com a participação de três banhistas que por ali se encontravam a dar uns toques e que convidámos a participar no prélio. Estes irmãos, além de muito simpáticos, habituados às lides futebolísticas, tiveram uma presença brilhante e que arrastou o jogo para uma qualidade fora do vulgar. Um agradecimento especial para eles. Nós supomos que eles também gostaram do jogo e inclusivamente estão a pensar vir morar para Aveiro para poderem jogar connosco...

O João Paulo, contactado por telefone, acabou por não vir para não deixar a esposa na praia.

Atrás da baliza (ria) estava um enorme grupo de bamhistas com crianças que corriam o risco de sofrer algum estoiro. O Joly foi-lhes pedir para se afastarem. Porém eles não seguiram o conselho e ficaram ali até o frio os mnadar embora.
E já com o jogo a decorrer veio uma família instalar-se com toalhas etudo,  algo dentro campo. Assistiram ao jogo, incomodaram de forma difícil de entender.

Vou-me furtar a análises individuais, pois o jogo foi tão bom e tecnicamente tão perfeito que é preferível ver os que estiveram pior. E o pior foi sem dúvida o Ricardo, jogando parado a defesa direito, cumprindo de acordo com a idade. Depois foi o Fernando que revelou mais uma vez que se agarra demasiado ao esférico, tentando fazer fintas que já lhe são proibidas. Perdeu muitas bolas por issso mesmo. Poém correu muito, tentou organizar e esteve quase a marcar. A seguir vem o Artur Calado, joigando na defensiva, teve um comportamento de luxo, não comprometendo a equipa, embora sem a garra de antigamente, claro.

Quanto aos outros...foi uma maravilha vê-los. Jogando, passando, construindo e lutando - por vezes empenhadamente!! Que espectáculo.

1ª parte

Óptimo futebol, craveira altíssima , o primeiro golo foi obtido por João Bastos com um remate seco, rasteiro ao cantinho, perfeito.
Os brancos jogavam muitíssimo bem, empurrados pela juventude dos manos Jorge e Rui(de Gaia), contando com as plenas exibições do João Campos, Nuno, João Nuno. E até o Sardão se encontrou embalado para uma exibição brilhante que conseguiu ao acompanhar a ala direita desde trás até à frente. Grande João Sardão. Renovado.
E conseguiram justamente dar a volta ao resultado. Justamente, com mais dois golos de antologia. Um de Jorge de Gaia e o outro um golo do João Campos, atirando-se paralelo ao chão, rematando sem deixar bater um centro perfeito vindo da direita. Maravilha que não consegui ver porque eu estava de costas e era o defesa responsável pela marcação. Mas não tive hipóteses. Era a perfeição.
 Chegámos ao intervalo com: Brancos 2, Pretos 1.

Intervalo.

Foi então que o enorme João Nuno teve de abandonar a partida pois tinha de ir a um casamento. Mas não era o casamento do João Nuno, era apenas o de alguém conhecido.
Fez muita falta, claro.

2ª parte

Devido a este abandono, era de supor que os pretos iriam recuperar.
Mas nada disso.
A enorme luta continuou com jogadas brilhantes de ambos os lados. Mais pressão dos pretos, mas contra-ataques perigosíssimos dos desfalcados brancos  que souberam explorar muito bem a subida do Carlos Grave no terreno. Este Grave fizera uma excelente 1ª parte, defendendo praticamente sózinho, agora deu-lhe vontade de marcar um golo e arriscou ir à frente.Infelizmente sem sucesso.

Súbito, João Campos surpreende tudo e todos com um remate chapéu intencional feito perto da sua baliza para aproveitar o distanciamento do Cristiano da sua baliza. A bola esbarra num poste deixando os pretos com o sangue frio nas veias. Irra!!!...

João Bastos consegue então empatar a partida com mais um excelente golo. E os pretos  voltaram a pensar na vitória. Tinham o Nuno de Gaia em excelente forma, rapidíssimo, jogando muito bem com o endiabrado JOão Bastos e o enorme Joly e agora o Grave. Claro, o Joly foi obrigadoa recuar. Mas nem por isso deixou de acompanhar. Foi uma grande joga, sem dúvida. Excelente.

Refira-se que o João Bastos saíu por momentos para colar a sapatilha que se tinha descolado. E foi logo a seguir qie marcou um golo excelente. Coisas surpreendentes.

Uma referência muito especial para os guarda-redes.

Henrique, vindo com o Fernando, teve um exibição mutio segura, abrilhantando a partida. De estatura elevada, sereno e arrojado, salvou muitos golos possíveis, não fôra a sua valentia. Obrigado, Henrique.

O outro?
O Cristiano? Bom, esse foi o milagreiro. Até resolveu situações com adversários isolados à sua frente. Captou todas as bolas altas e esteve gigante na colocação da bola em jogo, permitindo ataques rápidos. Excelente.


Acho que já chega de crónica.

Manos de Vila Nova de Gaia: venham para Aveiro, têm lugar garantido nestes jogos. Obrigado.
Apenas foi preciso emprestar uma camisola preta ao Nuno de Gaia, pois a sua pele é tão branca que não era posível jogar de tronco nu... pelos pretos...

Ricardo Campos