Brancos 6, Pretos 5. Talvez preferisse o empate!...Joli foi rei com 3. À noite, grande jantarada da bola!!

Brancos- Zé Carlos(baliza), João Campos(1), André Rebocho(1), Joli(3), João Sardão(1), Jorge Rebocho e Fernando.

Pretos- Ricardo, Emanuel(1), Nuno(1), Hércules Suguinho(1), Pedro Ramalheira, Gueve(2) e Abel

Tarde muito ventosa, algo desagradável. Mas só choveu depois do jogo. Boa.

Apesar de ser o dia do nosso jantar, a verdade é que ainda no café, foi difícil arranjar os catorze artistas.

O “Suguinho” voltou a distribuir rebuçados com açúcar. É mesmo doce.

João Paulo e Artur, duas grandes vedetas da bola, avisaram por telefone que não podiam jogar mas estavam disponíveis para o jantar.

Bola ao meio. Aí vem o jogo:

Logo no 1º segundo o Pedro Ramalheira queixou-se de uma dor muscular na coxa, dizendo-se impossibilitado de jogar. Foi uma chatice porque sem o Pedro as equipas ficavam claramente desequilibradas. Resolvemos então trocar o Abel pelo Fernando procurando minimizar as diferenças de estatutos. Podemos dizer que, de certo modo, as coisas foram resolvidas.

No entanto há que reconhecer que à partida os brancos eram um pouco superiores dado que tinham dois vultos jogando lado a lado: Joli e João Campos. E tal como veio a verificar-se isso obrigaria o Nuno a um esforço brutal. E ainda por cima com o Pedro na baliza e a fazer um esforço penoso. Aproveito para agradecer ao Pedro esse esforço de resistência até ao final do jogo. Coitado, nem as bolas fora podia ir  apanhar. Coxeava.

Mesmo assim os pretos marcaram primeiro surpreendendo a assistência. O Nuno fez esse golo.

1-0  Nuno

1-1-João Campos empatou

2-1 Gueve ganhou vantagem para os pretos.

2-2 Joli empata novamente

2-3 Joli de novo a aproveitar a sua excelência.

Com isto chegámos ao intervalo.

Notava-se que o jogo iria ser bastante disputado. Grande. Perderam-se muitas oportunidades para ambos os lados, algumas escandalosas. O guarda-redes Zé Carlos ainda fez algumas defesas boas e o Pedro ia-se desenrascando conforme podia.

2º tempo

Mesmo jogando agora para a areia os brancos mostraram forças suficientes, exigindo um esforço adicional do central Nuno. Ainda por cima este Nuno era “convidado” a subir em muitos lances, pelo que não surpreende que tenha ficado arrasado.

3-3 Emanuel consegue o empate com um grande e bonito golo de cabeça, de costas para a baliza a surpreender o enorme José Carlos. Para registar.

3-4 “Suguinho” alcança a glória esfusiante com este golo belíssimo, um remate quase sem ângulo possível.

3-5- De novo o Gueve a aumentar a vantagem com um poderoso e sólido remate de meia distância.

E na fase final do encontro veio a onda branca cheia de vigor. Atenção, nesta altura já era claro desgaste da generalidade dos jogadores. Mas os brancos foram mais decididos.

4-5- João Sardão que foi autor de uma magnífica exibição, acabou por fazer este belo golo e depois tentar dar o “mortal”. Mas não conseguiu dar o mortal!...

5-5 Novamente Joli a impor a sua potência.

E já nos minutos finais o enorme André resolve subir e fazer estragos, marca um golão que põe fim na discussão.

Análises individuais??

Gueve fez o meio campo preto. Foi muito importante.

Suguinho voltou a estar longe da perfeição. Mas teve lances bons além do golo.

Nuno foi o esteio, a força, a vontade e determinação. Grande.

Ricardo até jogou o tempo todo fora da baliza. Boa.

Abel tropeçou várias vezes na areia. Era difícil andar. Mas foi muito empenhado e base do ataque. Na fase final sentiu-se atingido pelo individualismo do colega Emanuel e por isso “refugiou-se “ na defesa. Digamos que se conformou.

Emanuel nada de novo, uma mistura de habilidades com excesso de individualismo provocando algum mal-estar no seu lado. Porém,  a verdade é que teve coisas muito boas, veio atrás e até conseguiu cortar excelentemente 3 investidas seguidas do lutador João Campos. Estes lances ficaram na memória.

André continua imperial a central. Duro, implacável, seguro, um senhor.

Jorge Rebocho grande muro a meio campo. Mesmo muito bem.

A dupla Joli –João Campos foi o eixo branco, claro. O João Campos acho que não rendeu o seu habitual e o Joli fez a compensação necessária.. Esta partida exigiu esforços quase sobre-humanos e a areia torna-se bem desagradável.

Joli acabou por ser o REI dos golos com 3  e por isso está de parabéns.

João Sardão fez outra bela exibição e o seu golo foi de raiva. Boa.

Zé Carlos esteve bem na baliza se bem que os mergulhos não tivessem sido muitos. Grande Zé Carlos, valente guardião destas jornadas.

Fernando também teve uma avaria qualquer num pé pois saiu para “arranjar” qualquer coisa. Nem cheguei a perceber do que se tratou. Jogou à sua moda, procurou solucionar as situações , e até em um lance se tenha tornado ameaçador para o guardião Pedro Ramalheira. Este Fernando vai querendo sair das cascas.

E depois veio o GRANDE JANTAR.

Apareceu o João Paulo e o Artur.

Ricardo, Zé Carlos, João Campos, Joli(REI), Jorge Rebocho, Emanuel, Nuno, Hércules Suguinho, Pedro Ramalheira, Guilherme Ramalheira, Gueve, e Abel.

Faltaram inesperadamente dois artistas: João Sardão (ainda tentámos telefonar várias vezes a ver se o convencíamos a vir mas nunca atendeu) e Fernando. Por vezes a vida não permite estas coisas…

O jantar foi no Cafeína, debaixo dos arcos em Aveiro.

Pelas 20,30 h lá começámos a aparecer.

Entradas, azeitonas, pão, manteiga, broa (boroa ?) , bebidas à descrição.

Depois veio o jantar.

Bom ,muito bom, carne assada com fartura, acompanhada por batatas cozidas e fritas, arroz de feijão magistralmente saboroso, salada de alface e tomate.

Ao olhar para as enormes travessas pensámos que iria sobrar comida com fartura. Mas acabámos por verificar que não sobrou nada. Cerveja, vinho tinto, branco e sangria serviram para matar a sede dos jogadores. Até água!...

Não houve sobremesa. Pena, única falha.

Ambiente agradável, vendo o Académica/Sporting (1-1).

O jantar foi MUITO BOM, muito saboroso e em quantidade suficiente, pelo menos para mim.

Houve conversa animada, quanto mais se bebia mais animada, claro, como é de imaginar.

Finalmente o João Paulo foi ao bolso e puxou da carteira. Muito bem, João Paulo!! Bonito gesto!!

Os primeiros a sair da mesa foram os velhos, os quatro foram dar uma volta a pé pela zona circundante deixando a parte jovem em animada conversa, ao que se supõe a fazer comentários ao jogo quente.

Ricardo