Brancos 6,Pretos 10- Jogo NERVOSO em tarde NERVOSA. João Campos o rei dos golos com 4. Emanuel e Gui, muito barulhentos.

Brancos-Joly(3), Gui(1), João Quininha, João Sardão, Romeu, Ricardo(baliza)e João Nuno(2).

Pretos- João Campos(4), Nuno(3), Pedro Ramalheira, Pedro Albergaria(1), Zé Carlos(baliza) e Emanuel(3).

O João Paulo faltou porque teve de ir a um funeral. Além disso foi assistir ao funeral do Sporting, às 18.30h.
Claro que não pagámos, embora o Ricardo tenha recolhido 1,5€ de cada jogador.

Passou por ali o Nelson. Mas só falou com o Zé Carlos.
E vejamos porque foi uma tarde nervosa.
Foi nervosa porque mais uma vez só apareceram 13 jogadores e tememos mesmo que não aparecessem tantos. Estivemos que tempos apenas 4 jogadores.
Isto anda mau.
Com uma tarde esplendorosa como esta, parece impossível que tal aconteça.
O único de Vagos foi o João Sardão. Mas mesmo esse pareceu-me algo desmotivado, triste, isolado, sentindo a falta dos outros.
E esta falha transmitiu-se a todos. Foi-se transmitindo. E acabou por se reflectir no desenrolar do prélio.
Ricardo fez as equipas e recolheu o dinheiro. Gaita,ninguém faz nada...
E teve em consideração o facto de uma equipa ter mais umjogador que a outra.
Mas quando fomos começar, aparece o Emanuel protestando dizendo que nunca fora branco. Queria ser preto. Queria ser preto ...e foi! Tivemos de trocar o Emanuel pelo João Nuno.
Mesmo assim não houve quem calasse o homem. Muito berrou este Emanuel. Gaita!
Mas perdurava a triste sensação de jogarem 6 contra sete.

E na 1ªparte isso sentiu-se bem. A falta de um jogador preto, com o Pedro demasiado pesado e lento, o Emanuel sempre a falar, fez com que o esforço recaísse sobre o João Campos e o Nuno. Este Nuno, jogando a central, parecia uma parede. O J.Campos foi obrigadoa tapar os buracos todos, atrás e à frente.

Por falar em buracos. Hoje assistimos ao insólito de jogarmos com dois buracos tapados (para os esconder). Um, com uma garrafa de plástico ao alto. O outro, com um ramo de arvoredo espetado. Claro que isto é ridículo, perigoso e enervante. E ainda por cima...pagamos! Isto é de outro mundo. Quando deviamos ter uma multidão desejosa de nos ver jogar, pagando bem, um relvado perfeito, ainda nos acontece isto. Francamente. São coisas da Troika.

Os brancos jogaram de forma ajuizada e com isso conseguiram justamente uma vantagem indiscutivel na 1ª parte, por 5-4. Tangencial mas justa.

Na 2ª parte as coisas viraram-se.
Prinicpalmente por culpa da lesão grave sofrida pelo João Quininha ainda na 1º parte. Na realidade, o João Quininha (à passagem da meia hora) ressentiu-se da lesão no músculo da coxa. E como se esqueceu da coxa elástica...teve de ir à baliza. E mesmo assim a fazer esforço.Obrigado, João.
Claro que a partir daí, os brancos perderam significado, apesar do esforço do João Nuno, do Romeu e do incansável Joly.
Quem se mostrou inexplicavelmente nervoso foi o Gui. Pegando com isto, pedindo falta por aquilo, batendo no irmão depois de ter sido atingido com duas chrutadas do Nuno...uma confusão! tornou-se mesmo quezilento e eu tive medo que a coisa ainda fosse acabar mal. Mas vá lá. Segurou-se até ao fim sem haver mais feridos nem zangados.
Claro que o Emanuel não parava de exibir a sua "aula" de bom futebol.
E de facto esta segunda metade foi completamente dominada pelos pretos. Mesmo com um jogador a menos, foram eles os mais esclarecidos, construindo boas jogadas. E os brancos já sem pernas para acompanhar. É preciso não esquecer que o J.Quininha estava lesionado e na baliza...

Em resumo:
Não foi das tardes mais agradáveis. Mesmo assim, jogámos, praticámos bom futebol.
Uma palavra especial para o gaurdião José Carlos Gamelas. Veio à rasquinha da perna. Mas lá fez o esforço de aguentar até ao fim. É assim mesmo, Zé.

Parabéns também para o João Campos, não apenas pelos quatro golos obtidos, mas também por nunca ter desistido da luta, mesmo nos momentos mais difíceis. Muito bem.
E para o Nuno que, apesar de central, ainda marcou 3 golos. Apre!! É muita coisa.
E termino pedindo desculpa ao João Nuno, ao Romeu e ao Joly, de não os ter acompanhado muito...mas é a idade que não perdoa.
O Pedro Ramalheira esteve bem. Só teve de "aturar" o irmão. Coitado.