Brancos - Artur Calado, Pedro Ram, João Campos(4), Joli, Miguel, William, Marco, Diogo Calado(1), João Sardão e Paulo.
Pretos - Grave, Gui, Morgado(4), Ricardo Marques, Emanuel, Cesário, Walter, Jimi, Abel e João Paulo(baliza)
A tarde ameaçava chuva mas afinal acabou por se segurar, caindo uns pingos logo que o jogo terminou. E quee jogo...
O Grave andava ainda ocupado com os últimos ferros que sustentam a parte de trás das balizas. Hove já havia duas. E são bem bonitas...
O Marco andava com uma mini-cortadora a cortar umas ervas mais altas. o William a colocar cordas para definir as laterais e os cantos. Muito se trabalhou.
E outros mandavam bocas; eu, por exemplo.!!
Faltaram: o Nuno, o Jorge Rebocho, o Zé Carlos e o Afonso.Estas as faltas que deram mais nas vistas.
Mesmo assim jogaram dez contra dez e o jogo foi espectacular como se pode ver pelo resultado.
O terreno encontrava-se bastante alagado, com três poças enormes que travavam o esférico, enganavam os artistas e molharam toda a gente.
O tesoureiro ainda não pagou estes últimos ferros nem os cortes de erva feitos pelo Marco e William, pois estes continuam a não saber exactamente quanto é a despesa.
Jogo:
1ªparte
Os pretos venceram por 4-1, dando assim uma imagem de clara superioridade e que não corresponde à verdade. Houve equilíbrio verdadeiro, até com talvez maior esclarecimento por parte dos brancos, mas a verdade é que os brancos só marcaram uma vez e os pretos marcaram quatro.
Morgado foi quem mais acertou na baliza, fazendo quatro golos muito bons e dos quais saliento aquele em que, serenamente, intencionalmente mandou um chapéu perfeito sobre o Artur que, como guarda-redes, fez uma exibição como poucas. Parabéns Artur.
Marcaram primeiro os pretos aos 23 minutos (Morgado), mas aos 28 o João remata de longe e empata com violência.
Morgado não brincava e faz um belo golo de cabeça.
E por aí fora...João Paulo esteve sempre na baliza e até fez duas ou três defesas.Mas andava maiss preocupado em, com uma tábua, arrastar terra para cima de uma poça de água que o incomodava.
Mas mais sacrificado foi o outro guardião Artur Calado; por ser mais solicitado.
Nesta 1ª parte distingo pela negativa o Paulo e o João Sardão. Francamente mal. O João Sardão surpreendeu por fazer tudo mal. Passes, tentativas de cortes e até falta de equilíbrio. Uma sombra
Muito mal.. Talvez isso ajude a explicar a relativa facilidade com que os pretos obtiveram os golos.
Refiro também o belíssimo golo de cabeça do quase infalível Grave. Parabéns.
2ª parte
Tudo mudou.
O João Campos preparava-se para fazer uma das suas maiores exibições . Ele varreu todo o campo, desde a frente até à defesa com um estoicismo invulgar. Quase sempre certos os seus passes, curtos ou longos. Aproveitou de forma meticulosa as oportunidades para marcar golos de longe. Jogando sempre para a equipa, NUNCA individualmente, ele foi de facto (olhos de pai) o grande responsável pela reviravolta atá ao empate.E para mais abrilhantar a grande tarde, ainda marcou um golão de desvio subtil. E ainda fez passes perfeitos para isolar os colegas que por acaso esbanjaram escandalosamente de baliza aberta.
À meia hora de jogo os manos Ramalheiras envolveram-se de novo em jogada violenta e alguma briga(pouca). E desnecessariamente, claro Estes gajos não aprenderam ainda. Gaita!!
Nesta segunda parte o Diogo Calado marcou também um excelente golo de cabeça. Lindo.
Claro que houve outras pessoas em campo. mas estas de quem falei foram as que mais se distinguiram; pelo bem e pelo mal. Os outros todos jogaram dentro dos parâmetros habituais. e eu já estou farto de escrever...
Já que não jogo...escrevo, não é ???
Boa semana para todos, Ricardo.
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