Brancos
Ricardo, João Campos(2), Grave(2), Walter, Pedro Ramalheira, João Sardão, João Nuno, Diogo Calado, Luís(1) e William(1).
Pretos
Jorge Rebocho, João Paulo, Rui(3), Joli(3), Nuno, Juca, Marco(1), Zé Carlos, Morgado(1) e Leonardo(sobrinho do Marco).
Peço desculpa mas vou começar com uma referência especial ao Nuno pela capa de A BOLA da semana passada. Está especialmente fabulosa. Finalmmente chegaram as tão badaladas árbitras finlandesas. Mas não foi o Diogo que as trouxe. Foi o Nuno. E como são "dadas" com o pessoal da família.... vagueirense...bom, quem foi mais ousado e sortudo foi o Walter que nunca mais tirou a mão do rabiosque da loirinha. Ah ganda Walter, seu malandro....andas à rasca de uma perna mas vais dando com a mão!...
- Agora uma nota negativa para o Gui . Mandou recado a dizer que vinha, o João Paulo fez as equipas a contar com ele e... afinal o Gui não chegou a aparecer. Isto não se faz!!! Ó Gui...
Mas vamos ao jogo de hoje.
A maior parte do pessoal chegou tardíssimo, muito depois da hora. Até chegámos a pensar que nem haveria jogo. E depois queixam-se que não há luz. Mas vai sendo hábito. Quem foi o último a chegar foi o Morgado, o que até nem é costume. Bem, mas foi começando a perguntar se podia jogar. Claro que jogou, não gostamos que fique ninguém de fora.
Porém, como éramos muitos tivemos que levar uma das balizas para o campo grande, o do lado norte.
E veio a 1ª parte com o João Campos na baliza branca e o João Paulo na preta e o vento altamente incomodativo a empurrar a favor dos pretos.
Aos 10 minutos já os pretos venciam por 2-0. Então o João Campos foi para o campo deixando a baliza ao Ricardo. Mas este também nada chegou a defender porque deixou entrar dois pitos e deu o lugar ao Walter que, entretanto se queixou da coxa habitual.
Aconteceu então que os pretos jogaram com infinitas baldadas de sorte. Diga-se que jogaram bem, tinham uma bela equipa. Mas tudo lhes corria sempre na perfeição. Aos brancos, pelo contrário, nada corria bem. Faltava sempre qualquer coisa e só marcaram alguns"quase-golos".,, mas que não chegavam a golos.
Só assim se pode entender que tenha chegado o intervalo com uma vantagem preta absolutamente incrível, 5 golos contra ZERO!!! 5-0 isso mesmo. E o jogo interessante. O Joli foi aqui um dos grandes da tarde pois foi dos seus pés que nasceram 3 golos. Parabéns para o Joli.Muito bem. Rápido e objectivo.
E o mesmo se pode dizer do Rui. Ou melhor ainda, pois este jogador era sem dúvida o grande criador, o mais rápido a levar a bola para a frente e a entregar ou a passar.Mas o Marco também acompanhava sempre.E o Leonardo igualmente foi um perigo constante.
Portanto: o resultado ao intervalo tinha o sabor de uma surpreendente injustiça. Mas verdadeira; e é com isso que todos tinham de viver.
Depois do intervalo:
O vento estava agora um pouco mais a favor dos brancos. Era assim de esperar que se iniciasse a recuperação. Mas não. Foram os pretos a fazer o 6-0!!!
Não havia maneira de os brancos conseguirem marcar. Tinham falta de uma pontinha de sorte em tudo que faziam. Chegou a meter dó.
E foi só a cerca de vinte cinco minutos do fim que lá se quebrou o inguiço e os brancos marcaram.
Nesta altura o João Campos esfarrapava-se todo. Marcava, corria a chamar os colegas, defendia, estava em todo o lado, não merecia perder. O Grave cresceu então de forma animadora levando o perigo às redes pretas. E assutaram-se mesmo, os pretos, pois estava iniciada a onda branca.
Mas nos intervalos os pretos também iam marcando. E marcaram mais dois golos. Tudo se transformou num enorme jogo, carregado de emoção e procura de soluções .
E ainda houve um lance em que os pretos iam fazer golo e à última hora aparece o João Campos a salvar sobre a linha. E niguém entendeu como é que apareceu ali...gaita...!
O João Nuno e o William tiveram aqui um pape preponderante. Muito querer e muita vontade, muito futebol, muita paixão. Que grande partida de futebol.
Aproximava-se o fim e o Ricardo começou a informar que o resultado estava pendurado por uma diferença de dois golos. Já quase nada se via, os brancos conseguiram fazer mais os tais dois golos. Mas era escuro e começavam a acusar o Ricardo de estar a prolongar o tempo de jogo só para ganhar a partida.
Mas não foi.
O jogo terminou cinco minutos antes da hora. Simplesmente já não se via nada.
E abandonámos o campo, todos convencidos do empate que a todos satisfazia.
PORÉM !!!
Porém quando vou (Ricardo) fazer a reportagem só encontro nos registos os autores de seis golos brancos. Só seis golos. E eram precisos oito...
Ainda telefonei ao Diogo a perguntar se ele tinha marcado, mas ele disse que não.
Por isso não tenho outro remédio, tenho que dar a vitória aos pretos... a não ser que alguém confesse ter marcado algum golo que o Walter se tenha esquecido de apontar. Também é uma possibilidade, já que ele andava à rasca da perna...
Portanto, até novas alterações o resultado mantem-se: Brancos 6, Pretos 8!!!
Mas não é justo. Acho que os brancos bem mereciam o empate, o João não merecia perder, nem o Grave, nem o João Nuno....
Ah, também o Luís foi embora antes do fim do jogo. Será que ele marcou algum e o Walter não apontou?
Ficamos à espera da JUSTIÇA!!!
A terminar, uma referência muito especial a um golo marcado pelo Morgado. Do outro mundo, ao cantinho, após uma ligeira espreitadela, atirou mesmo ao cantinho. Perfeito. Obrigado, Morgado.
E também para um excelente golaço do Grave a passe magistral do João, sem deixar bater, também perfeito.
Assim,sim! Vale a pena. Grande tarde. Para todos, vencedores e perdedores. Só que continuo a achar que se perderam dois golos...onde estarão?
Sugestão para o Nuno: isto merece uma capa especial. Não?
Ah, é verdade, o João Paulo, às tantas deu o lugar (guarda-redes) ao Zé Carlos. E este não deu nenhum pito. Estava todo vaidoso no final da partida. Portou-se bem, o gajo.
E o Walter, mesmo só com uma perna, fez umas defesas do caraças. Parabéns.