Sábado, 15 de Junho de 2024
Pretos:
Ruizinho
João Campos
Parente
Joly
Nuno
Rafael (Baliza)
Luiz
Ziel
Brancos:
Papi
Julian
Mateus
Pisa
Machado
Sardão
Conde
Furão
O multifacetado Hércules fez as equipas, e bem, como veremos. No final venceram os brancos que revelaram mais frescura física durante os 90 minutos. Bom jogo, com incerteza no resultado até perto do final.
Antes do início do jogo, pareceu-me que os pretos eram
superiores, tinham uma equipa robusta, com qualidade em
todos os setores. Mas a verdade é que não foi bem assim. O primeiro golo do
jogo foi da equipa branca, marcado por Julian (?), e estes (brancos)
mostravam-se bem organizados. Os irmãos colombianos Papi & Julian era um autêntico
motor, cuja gasolina nunca acabava. Atacavam, defendiam, pressionavam e
marcavam.
Mas os pretos eram efetivamente superiores. Rafael na baliza e Nuno (central)
davam muita segurança na defesa, com a preciosa ajuda do Joli e Parente. Esta
solidez permitia que Ziel e Hercules atacassem mais do que seria expectável.
Com alguma naturalidade, os pretos deram a volta ao marcador (2-1), resultado
com que chegámos ao intervalo.
A segunda parte começou praticamente com o 3-1 (boa
jogada de entendimento entre Parente e Campos) e tudo faria prever uma vitória
relativamente tranquila para os pretos, que tiveram até várias oportunidades para
fazer o 4-1.
Mas foi precisamente o contrário. Os brancos, apesar de
rodarem na baliza o que lhes tirava estabilidade na defesa, nunca desistiram e
foram sempre atrás do resultado. Conde esteve impecável no eixo da defesa (este
jogador vem em claro crescendo de forma, devido à dieta que tem feito), assim
como Matheus, que entregou tudo ao jogo e festejava cada corte como se de um golo
se tratasse.
Furão e Machado não se agarraram excessivamente à bola, e a
equipa beneficiou disso. Pisa, que aos 15 min deixou a posição que lhe tinha
sido designada, jogou 75 min na frente e foi quase sempre inofensivo. Mas isso
obrigava um médio dos pretos a baixar no terreno, o que deitava por terra as aspirações
pretas.
Os brancos foram marcando vários golos (apesar das
excelentes defesas de Rafa) e passaram mesmo para a frente.
No entender do repórter, houve uma conjugação de fatores que levou a este resultado.
Nenhum jogador preto se apresentou na sua melhor forma (Rafa foi mesmo o melhor)
e a partir da hora de jogo já havia falta de forças em todos os jogadores. Campos (que hoje vos escreve),
por exemplo apresentou-se fisicamente em baixo, com falta de
força sequer para passar a bola. Mas mesmo Nuno, Parente, Hércules e Joli
estiveram uns furos abaixo do habitual. Luiz esteve bem, mas falhou alguns
golos importantes que dariam o 4-1.
Os brancos nunca desistiram e foram recompensados por isso.
No final do jogo, o marcador marcava uma diferença de 2 golos para os brancos.
Resultado justo, mas o empate também se aceitaria. A dupla colombiana mostrou-se implacável (julgo que merece capa de jornal)
O importante é que foi um excelente jogo, saudável e sem
discussões. Assim sim.
Sábado teremos um churrasco para comemorar a existência deste maravilhoso grupo e fomentar o espírito de equipa.
João Campos
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