Pretos 8, Brancos 4. Vagueira. Resultado exagerado, mas bom jogo. Eduardo foi REI dos golos com 3. Pedro Pisa e João Campos marcaram 2. Grave regressou aos relvados.

É para vocês verem porque o Artur às vezes falta ao futebol. Ele gosta muito de música e até participa num orfeão. E aqui o vemos a actuar num espectáculo extraordinário. Ora toma!!

 Pretos-Carlos Grave(sempre na baliza), Joly(1), Pedro Pisa(2), Hércules, André Marinho(1), Eduardo(3), Jorge Rebocho e Slimani(1).

Brancos – Zé Carlos(baliza), Tiago Miguel, João Sardão, Tiago Belo(1), Rodolfo(1), João Campos(2) e Filipe.

Tarde bonita, chei de Sol.

Podíamos ter jogado cedo. Porém, muitos jogadores chegaram atrasados:

Sardão, Grave, Joly(veio a correr de Coimbra) , Eduardo (saiu a correr do trabalho).

Faltou o Nuno (não sei dele), Artur Calado ( foi para a música), Luís, Ziel, Wellington, etc. Mesmo assim foi bom, com 18.

O jogo começou às 16,15 h, mas podia ter começado às 15,30h.

A jogatana de hoje foi altamente perturbada pelo massacre dos ultraleves a sobrevoar o campo. Lá acharam piada ao jogo e teimaram em sair dali apesar dos nossos gestos zangados. Pena.

O Eduardo até nem contava vir jogar. Afinal acabou por ser o rei dos golos, ppor isso aqui ficam as felicitações pela façanha merecida.

Quem regressou às lides foi o Grave. Mas apenas para jogar na baliza , pois diz não ter força para mais.

João Campos também se considerou curado do pé e não resistiu ao vício. Talvez indevidamente, regressou aos relvados e acabou por fazer uma bela exibição. E não se magoou…

Tiago Miguel apareceu meio combalido no pé (jogo anterior) , mas a coisa correu bem.

Andam por aqui demasiadas lesões…mau, mau…

1ª parte

1-0 – Eduardo com um remate de meia distância.

1-1 – João Campos também com remate de meia distância.

2-1 – Slimani.

Tiago Belo finta toda a gente. Finta aí alguns 4 ou 5 jogadores, consegue ficar frente ao Grave e atira por cima. Isto tem tanto de lindo como de feio. Lindo, porque estas coisas são lindas. Feio, porque é a prova que este Tiago não se lembra que tem colegas a quem passar a bola. E hoje foi novamente flagrante essa tendência de jogar só até perder a bola. Pior ainda quando perde o esférico e não faz nada para o recuperar. Deixa “isso” para os “outros”. Claro que não dá. Apesar do seu golo sereno e bonito ( alguém lhe passou a bola), aqui fica a nota do seu individualismo exagerado. Mas é bom rapazinho, claro.

3-1 – Eduardo.

3-2 – Tiago Belo com o tal toque desvio. Este sim.

INTERVALO

2ª parte

4-2 – Pedro Pisa sobe no terreno e faz este belo remate de longe que “assenta” na areia junto à baliza. Difícil para Zé Carlos.

4-3- João Campos isola-se, dribla Grave e remata certeiro. Este lance deu alguma discussão pois segue-se a uma falta cometida sobre Rodolfo e que não foi marcada. Decisão acertada.

João Sardão sofre pesado estoiro na cara (olho e nariz). Fica muito dorido, claro, mas depois de pôr alguma água, consegue restabelecer-se. Ainda bem. Creio que o “criminoso” foi o Pedro Albergaria que andava a perseguir arduamente o golo.

4-4 – Rodolfo consegue o empate que até era justo e fruto do esforço do João Campos, do Rodolfo e Filipe.

Até aqui o jogo foi equilibrado.

Mas a partir de agora os pretos conseguiram uma vantagem crescente e rápida.

5-4 – Eduardo com um bom remate, um bom golo.

6-4 – André Marinho com grande remate na sequência de um canto.

7-4 – Pedro Pisa de cabeça sobre a linha. Bom.

8-4 – Joly faz um c entro muito comprido e em que a bola acaba por entrar. E  com isto termina o jogo.

Comentários:

Os Brancos exigiram quase tudo de dois avançados – João Campos e Rodolfo. Muitas jogadas entre os dois, muita dedicação e luta, recuperações infinitas a compensar a imobilidade do brincalhão Tiago Belo.

Muito foi igualmente exigido ao enorme Filipe, praticamente sozinho a defender. Quem o ajudou também com grande sacrifício e dedicação, foi o Tiago Miguel. Filipe agigantou-se na marcação ao Slimani e afinal a todos os inimigos. Grande exibição.

Zé Carlos na baliza ainda fez brilhantes intervenções.

João Sardão fez tudo quanto lhe permitiram as forças.

Ricardo foi o pior em campo. Nem sei mesmo se esteve em campo. Mas, se esteve, mais valia não ter estado. Mais valia ter ficado a dormir.

Nos Pretos:

Bem, o Grave na baliza foi das notas mais influentes, claro, nem outra coisa era de esperar. Ele travou imensos remates que seriam golos se não fosse ele. Daí também o resultado, claro.

Pedro Pisa foi c entral no 1º tempo, mas subiu no 2º. E agora tornou-se um rematador perigoso. Este bem nos dois lugares.

Eduardo, Joly e Slimani, foram os maiores motores dos pretos. Eles atiraram o jogo para a frente, sem dúvida.

Ainda usufruíram da companhia do André Marinho muito dedicado, do Hércules algo preguiçoso mas sempre pronto a surpreender com passes muito bons e centros magistrais.

E um Jorge Rebocho a cumprir.

Seguiu-se o lanc he no Tapas, numa altura em que caiu uestranha capa de nevoeiro surpresa, talvez a mandar os aviões embora.