Brancos 6, Pretos 6 – Jogo na Quinta da Boavista. Íamos ficando lá fechados. João Campos, além de ser o Rei dos golos com 5, ainda encheu o campo de futebol espectáculo. Vitor Hugo marcou dois. Pedro Jesus veio do Porto. Regresso de Romeu e Hugo. Nelson telefonou da Vagueira. Tiago Belo e André Marinho fizeram as equipas.

Pretos – Ricardo, João Nuno(1), Artur Calado, Cláudio, Joly, Tiago Belo, Ziel e João Campos(5).

Brancos-Zé Carlos, Nuno(1), João Sardão(1), Romeu, Vitor Hugo(2), André Marinho(1), Pedro Jesus(1) e Hugo (amigo do Joly). 

O Nelson telefonou às 13 horas a dizer que era melhor não irmos para a Vagueira pois tinha lá uns ERASMOS.

Acabou por ser uma confusão pois apesar do Seminário estar desocupado (fechado), o João Campos e Nuno foram ver o campo da Quinta da Boavista. Gostaram. E telefonaram a convocar toda a gente. O campo estava com bom aspecto e muito aceitável. Mas o funcionário não estava lá.

Tiago Belo fez as equipas com ajuda do André Marinho. Muito bem, até deu empate e grande partida de futebol.

Depois de dar os parabéns ao Pedro Jesus por ter vindo do Porto, lá começou a grande partida que começou às 16,40 horas e durou 45 minutos.

0-1 – João Campos a passe do Joly.

1-1 – Vitor Hugo empata com um enorme chapéu de execução perfeita a aproveitar adiantamento de Ricardo.

2-1 – João Sardão faz um remate centro que passa por cima do guardião Ricardo. Golo curioso porque Ricardo nem esboçou a defesa, pensava que a bola ia fora, se calhar nem chegava lá…

2-2 – João Campos, um grande golo. Domina, corre com a bola e remata certeiro. Perfeito.

2-3- João Campos. Aproveita um erro do Nuno e faz outro golo.

Depois disto a bola foi para a água do lago. Perderam-se entre cinco  a dez minutos, mas a bola acabou por sair da água…

2-4- João Nuno marca com um remate muito forte e quase sem ângulo, um bonito e difícil golo.

3-4- Vitor Hugo marca de novo em recarga a uma defesa incompleta.

E VEIO O INTERVALO PARA DESCANSAR

A 2ªparte foi das 17,30 às 18,15 horas, cada vez mais tarde.

4-4-Golo do Pedro Jesus com grande remate que ainda foi desviado pelo caminho.

5-4- Nuno manda um estoiro fantástico que bate na barra e ressalta para o chão. Mas dentro da baliza. Coisa linda.

Nesta fase do jogo os pretos carregavam com mais força. Os brancos defendiam e contra-atacavam.

Foi o império do João Campos. Encheu o relvado com uma joga monumental. Autor dos 3 golos obtidos pelos pretos, ele planeou jogadas fantásticas, correu atrás e à frente fazendo muito mais do que lhe era pedido. Foi ajudar o guardião Ricardo piteiro e salvou in extremis sobre a linha de golo  2 ou 3 bolas que eram golo. Gigante.

Mas sempre a lutar.

Ainda foi marcar mais golos. E consegue empatar a partida.

5-5- Um brutal golo de pontapé de bicicleta elogiado por colegas e adversários. Ainda ouvi alguém dizer “qual Ronaldo qual quê!”

Eu por acaso estava no escritório…pena.

Claro que ninguém joga futebol sozinho. João tinha atrás de si jogadores fortes e lutadores, mas de qualquer forma sobressaiu claramente e por isso vão para ele as apreciações do dia. Parabéns.

Do outro lado também estava uma equipa fortíssima, claro.

Até se pode dizer que os outros estiveram todos bem. Excepto eu, claro, até o Zé Carlos fez defesas muito boas.

Ainda por cima eu mandei involuntariamente com a bola contra cara do Pedro Jesus. Gaita, vem um gajo do Porto para lhe fazerem isto. Desculpa Pedro.

Mas o jogo não acaba com este golo do João.

6-5- André Marinho, em contra-ataque da equipa, avança pela esquerda e sem mais nem quê deixa sair um bico de esquerda que se aninhou na baliza. Gaita! Eu ainda lhe toquei, mas não o suficiente. Bom golo.

Claro.

Claro que o João não podia aceitar esta derrota. Estávamos já perto do fim. E embora  já estivesse estoirado e até já tivesse dado espaço para o João Nuno subir um pouco tomando ele conta da defesa, a verdade é que não resistiu àquele ímpeto e ainda lá foi fazer o empate que ninguém era capaz de fazer, apesar das oportunidades falhadas.

6-6- João Campos. Amortece com o peito um passe alto, domina com o pé, corre paralelamente à baliza e prepara um estoiro que se iria transformar no sexto da sua equipa. De gigante. E mais do que merecido prémio.

Quando soou o apito final, alguns jogadores ficaram tristes porque não houve um vencedor. Mas estava na hora, até já passava um minuto. Mas assim também é bom, retrata a partida equilibrada e bem disputada.

Cada um pagou dois euros(alguns esqueceram-se) para a eventualidade de aparecer o guarda do campo até então desaparecido.

O pior foi quando chegámos ao portão. Este estava fechado à chave. E bem fechado. Ó diabo…e agora?

Bom, o João Sardão viu alguém lá longe, foi pedir-lhe para abrir. Mas este vive ali e não tinha chave.

Ó diabo!

Por fim este mesmo senhor foi buscar a chave de outro portão, pegou no tractor e foi levar-nos à saída. Por acaso este portão estava aberto por causa de concurso de pesca. Que alívio…

Não pagámos.

Mas o dinheiro ficou em caixa para eventual pagamento ou outro jogo.

Estou arrependido de não ter dado cinco euros ao rapaz que nos veio trazer à saída. Erro.

E  pronto, desculpem não fazer mais comentários individuais, mas já estou farto de escrever.