Brancos-Cristiano(2), Grave(1), Gueve, Pedro Ramalheira,
Ricardo (baliza), Pedro Pisa(2) e Fábio(2).
Pretos-João Campos(5), Nuno(1), João Sardão, Jorge Rebocho,
Artur Calado e Cláudio(Pb).
De novo difícil arranjar os 13 jogadores. Mas lá fomos.
Estava muioto Sol. Porém ao passar por cima ponte da Barra, mergulhámos num
nevoeiro incomodativo. Mas tudo voltou ao Sol hora e meia mais tarde.
Já no campo, demos com 3 miúdos a dar uns toques junto da
baliza-mar. O raio dos garotos não queriam sair, acho que responderam mal ao
Artur e teimaram em abandonar.
Ora vejam bem. Estes garotos modernos, para dar uns toques
não se satisfizeram com o restante relvado.
No meu tempo não era nada disto. Até me borrava todo se visse
tantos adultos a mandar-me embora. São coisas…
E recomeçou o jogo. Os garotos foram até à piscina. Mas
voltariam quase no final do desafio.
Equipas feitas por mim. Mas alteradas pelo Gueve.
Claro que os pretos tiveram dificuldades acrescidas pelo
facto de terem menos um jogador. Isto é fundamental.
Mas o desequilíbrio não foi grande.
1-0-Cristiano. Foi um bocadito pito do Artur.
2-0-Pedro Pisa
2-1- Nuno. Remate rasteiro, forte e pitíssimo do Ricardo.
Normal.
Aqui o Artur faz uma grande defesa. Parabéns.
3-1-Carlos Grave marca talvez o melhor golo, à meia volta a passe
do Cristiano. Foi realmente bonito. Claro que o Grave ficou no chão após o
remate. Mas logo se levantou, vira-se para o Cristiano e diz: “Vês como se faz,
filho?” E esta hein? Boa Grave, é assim
mesmo.
E com este resultado chegámos ao intervalo. Muito boa
resistência dos pretos que, longe de apanharem uma abada, ainda fizeram tremer
o medroso guardião Ricardo. Medroso e merdoso pelos pitos.
2ª parte
Não houve troca de jogadores, pelo que os pretos continuaram
a jogar com menos um jogador e como é sabido isso obriga a um esforço brutal
contra aquele calor que agora se fazia sentir.
Mas o Artur Calado sai da baliza que passa a ser ocupada pelo
Jorge Rebocho.
E que acontece?
Ora, já são conhecidas as capacidades do Jorge. Mesmo assim
todos ficámos perplexos com três ou mesmo quatro defesas brutais, piramidais,
do Jorge. Evitou o caos. Grande Jorge. Ficam aqui os parabéns por tão grande exibição,
mesmo ao nível dos grandes guardiões tipo Ricardo. Estou a brincar Jorge. O
Ricardo é um piteiro profissional. Tués mesmo grande. Ponto. Parabéns.
Nesta fase os pretos começaram a carregar com Nuno à mistura
a ajudar o João Campos, o Cláudio e o persistente João Sardão.
Resultado:
O Grave apanhou três estoiros na coxa para cortar outros
tantos remates do João Campos. Obrigado, Grave.
Ainda por cima o Nuno também rematou contra a coxa do Grave e
esta acabou por ficar negra. Obrigado Grave.
As melhoras para a perna do infeliz defesa.
4-1- Fábio marca a terminar uma jogada de insistência. Já
merecia porque este senhor esteve mesmo muito bem, tanto a defender como a
participar nos ataques.
Saiu agora o Artur Calado, Abandonou-nos mais cedo por razões
de compromissos. Sensivelmente a meio da segunda parte.
Então Gueve trocou de camisola e vestiu a preta.
A toada do jogo inverteu-se naturalmente, agora sim, era um
seis contra seis.
4-2- João campos marca com um remate frontal.
4-3-João Campos isola-se e não perdoa, claro. Já merecia.
O ambiente acelera, o jogo torna-se escaldante, saboroso.
Os pretos ameaçam os brancos.
5-3-Pedro Pisa manda um estoiro muito colocado a estraga os
sonhos pretos.
6-3- Fábio volta a marcar após bela jogada.
6-4-João Campos. Que lindo este golo de cabeça na sequência
de um canto. Golo de acordo com todas as regras. O Grave ainda saltou. Mas o
remate foi superior. Lindo. Parabéns.
Este golo e o do Grave.
6-5- João Campos de novo, agora em remate frontal, muito
forte e ao cantinho. Grande golo.
O jogo retoma a discussão.
7-5- Cláudio enfia na própria baliza. Acontece aos melhores,
ao tentar aliviar uma bola que quase estava lá dentro, o alívio do Cláudio
transforma-se num auto-golo.
7-6- João Campos continua a mostrar o empenho preto. E este
golo deixou grande “discussão” entre o pai Grave e o filho Cristiano, a ver
qual deles tinha tido a culpa. Coisas… a culpa foi do guardião Ricardo, claro,
porque não travou um remate de longe.
Agora pensava-se no empate que até seria justo, o jogo
decorria com ânimo.
Mas eis que o Cristiano faz uma belíssima jogada quase
individual, finta não sei quantos e acaba por enfiar.
Claro que acaba com o jogo.
Mas o empate teria ficado muito bem, acho eu.