domingo, 30 de novembro de 2014

Brancos 5, Pretos 0 – Belo jogo. Resultado talvez excessivo, demasiado pesado. Luís e João Campos foram reis com 2 cada. Pedro Jesus foi príncipe com 2.



Brancos- Ricardo (sempre na baliza), Grave, João Nuno, Fábio, Gui, Cláudio, Joly, Jorge Rebocho e Emanuel.
Pretos – Zé Carlos (sempre na baliza), Nuno, André Rebocho, Luís brasileiro(2), João Sardão, João Campos(2), Romeu, Pedro Jesus(1) e Rui Hércules. Sarmento.
Hoje até pensava não fazer reportagem. Mas a pedido de várias famílias vou ousar dizer qualquer coisa simples.
Começo por felicitar e agradecer a todos os presentes pela maravilhosa joga desta tarde. Com 18 jogadores, foi a alegria de jogar (e eu a dar pitos), ninguém se magoou, se bem que o Grave saiu do campo com rotura numa virilha e o Nuno foi atingido com uma canelada do Gui. Claro que esta do Gui foi sem querer e o Nuno julgo estar bem.
Sobre o jogo basta dizer que:
Foi o Gui a fazer as equipas. Em meu entender muito bem.
Porém…
Porém só os brancos conseguiram fazer golos.
Para o Gui, os brancos tiveram falta de sorte, falharam muitos golos feitos.
Para mim não foi bem assim, os pretos jogaram muito melhor, um futebol muito mais esclarecido, passes largos e então a conclusão foi mais do que eficiente.
Ao intervalo já os pretos venciam por 3-0. E bem.
A segunda parte foi semelhante, continuação da primeirra. Brancos a pressionar. Sempre a pressionar de forma pouco consistente, perdendo-se as bolas, ou por remates ao lado, ou esbarrando no enorme Zé Carlos, ou perdendo-se abola nos rodriguinhos dos rápidos e habilidosos pés do Emanuel e até do Gui Ramalheira. Aliás a equipa dos brancos nunca foi unida, foi antes um comjunto de jogadores perdidos na frenética vontade de marcar golos, coisa nunca conseguida. Mas diga-se também que esses golos podiam realmente ter acontecido. Nesta equipa, a meu ver, quem mais brilhou foi a sobriedade do Fábio, chamado a fazer um todo o terreno, entregando a bola de imediato e avançando com ela logo que isso fazia sentido. E o Grave, claro, jogando a central, primou por cortes oportuníssimos e passes de mestre muito experiente. Os restantes jogadores não chegaram a tal fasquia. O João Nuno bem tentou, mas o golo não surgiu, não foi dia feliz. O Cláudio nem se viu, estou para entender o que lhe aconteceu. Há dias em que as coisas simplesmente não correm, não correm, não correm. E o Joly, ninguém duvida da sua capacidade, nunca desistiu da luta, batalhou até ao fim, foi o máximo de esforço, mas também não foi bem sucedido. Coisas da bola. O Emanuewl e o Gui perderam o tal segundo que os separa da sobriedade. Tudo isto a meu ver, claro, eu que estou lá atrás a ver o que se passa e  a dar os meus pitos. Mas atenção, devpo dizer que os 2 primeiros golos  foram maravilhosos, quase iguais, ambos centros do João Campos para a cabeça do Luís que é impecável nas conclusões, rápido, certeiro. Então o seu segundo golo foi uma maravilha, tanto do centro como da precisaõ da cabeçada. Parabéns para ambos e para este golo que foi o melhor da partida.
Segue-se aqui uma nota interessante. No início do jogo, o Zé Carlos era guarda redes dos Brancos e o Ricardo dos pretos. Mas quando todos estavam nos seus lugares para iniciar o jogo, verificou-se que os guarda redes estavam trocados, Então, por unanimidade, foi decidido que não valia a pena trocar, era perfeitamente indiferente. E assim bastou ir ao caderno e trocar no caderno. Isto diz bem da confiança que todos fazem na qualidade de ambos os guardiões. Pinta.
Mas afinal o Zé Carlos não deixou entrar nenhum golo e eu deixei  entrar cinco…
Voltando ao jogo e aos pretos.
Bom, com uma defesa constituída pelo Nuno e pelo André, não seria fácil. Nunca. Na verdade tanto um como outro se mostraram mais do que seguros e bem colocados. Foram base de tudo. E mesmo com Romeu num dia de preguiça (deve ter  andado na noite) , o João Campos arquitectou a equipa  com plena colaboração do enorme lutador Pedro Jesus que nunca pára, Rui Sarmento, Sardão, colocando nos hábeis pés do impecável Luís. Tudo simples, pelo menos parecia, a bola deslizava suavemente, mudava de flanco, aparecia na frente. Assim surgiram os golos.
Por isso o resultado foi certíssimo. Há apenas a dizer que os brancos deveriam também ter marcado um ou dois, para compensar tantos falhanços e oportunidades.
Amanhã venho reler isto que escrevi para ver se esqueci alguma coisa. Estou cheio de sono. E não foi pelo que corri.
Mas a tarde foi muito boa. Pena foi que o Sr Zé Manel nos informou que daqui a 15 dias vai fechar um mês para ser operado a um hérnia não sei de quê.
Ricardo

5 comentários:

  1. Bom dia.
    Acho que esqueci salientar a eficiência, classe, influência da defesa preta. André, Nuno e Sardão, podem considerar-se imbatíveis.

    E estou ao dispor para qualquer crítica.
    Abraços
    Ricardo

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  2. Do repórter:

    Acho que também esqueci dizer que bem me lembro daquele brutal estoiro-bico, do Pedro Jesus.
    Meus meninos, eu estava na baliza e vejo aquela "coisa" aproximar-se de mim, fazendo uma curva e crescendo de tamanho numa fracção de segundo. Ainda tentei desviar-me. A medo meti a mão para tentar cumprir a minha missão. O bólide levou mão, levou rede e tudo. Gaita, eu não sei se devo ficar na baliza. É um perigo.
    Boa Pedro Jesus.
    Ricardo

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  3. So quero felicitar o Pedro Jesus pelo excelente jogo que fez no meio campo em conjunto com o Romeu.
    Há muito tempo que não via um jogo em que uma equipa jogasse tão bem em equipa.

    Abraço
    Nuno

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  4. O romeu jogou? Não reparei...
    :-)
    Abraço
    João campos

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