domingo, 30 de novembro de 2014

Brancos 5, Pretos 0 – Belo jogo. Resultado talvez excessivo, demasiado pesado. Luís e João Campos foram reis com 2 cada. Pedro Jesus foi príncipe com 2.



Brancos- Ricardo (sempre na baliza), Grave, João Nuno, Fábio, Gui, Cláudio, Joly, Jorge Rebocho e Emanuel.
Pretos – Zé Carlos (sempre na baliza), Nuno, André Rebocho, Luís brasileiro(2), João Sardão, João Campos(2), Romeu, Pedro Jesus(1) e Rui Hércules. Sarmento.
Hoje até pensava não fazer reportagem. Mas a pedido de várias famílias vou ousar dizer qualquer coisa simples.
Começo por felicitar e agradecer a todos os presentes pela maravilhosa joga desta tarde. Com 18 jogadores, foi a alegria de jogar (e eu a dar pitos), ninguém se magoou, se bem que o Grave saiu do campo com rotura numa virilha e o Nuno foi atingido com uma canelada do Gui. Claro que esta do Gui foi sem querer e o Nuno julgo estar bem.
Sobre o jogo basta dizer que:
Foi o Gui a fazer as equipas. Em meu entender muito bem.
Porém…
Porém só os brancos conseguiram fazer golos.
Para o Gui, os brancos tiveram falta de sorte, falharam muitos golos feitos.
Para mim não foi bem assim, os pretos jogaram muito melhor, um futebol muito mais esclarecido, passes largos e então a conclusão foi mais do que eficiente.
Ao intervalo já os pretos venciam por 3-0. E bem.
A segunda parte foi semelhante, continuação da primeirra. Brancos a pressionar. Sempre a pressionar de forma pouco consistente, perdendo-se as bolas, ou por remates ao lado, ou esbarrando no enorme Zé Carlos, ou perdendo-se abola nos rodriguinhos dos rápidos e habilidosos pés do Emanuel e até do Gui Ramalheira. Aliás a equipa dos brancos nunca foi unida, foi antes um comjunto de jogadores perdidos na frenética vontade de marcar golos, coisa nunca conseguida. Mas diga-se também que esses golos podiam realmente ter acontecido. Nesta equipa, a meu ver, quem mais brilhou foi a sobriedade do Fábio, chamado a fazer um todo o terreno, entregando a bola de imediato e avançando com ela logo que isso fazia sentido. E o Grave, claro, jogando a central, primou por cortes oportuníssimos e passes de mestre muito experiente. Os restantes jogadores não chegaram a tal fasquia. O João Nuno bem tentou, mas o golo não surgiu, não foi dia feliz. O Cláudio nem se viu, estou para entender o que lhe aconteceu. Há dias em que as coisas simplesmente não correm, não correm, não correm. E o Joly, ninguém duvida da sua capacidade, nunca desistiu da luta, batalhou até ao fim, foi o máximo de esforço, mas também não foi bem sucedido. Coisas da bola. O Emanuewl e o Gui perderam o tal segundo que os separa da sobriedade. Tudo isto a meu ver, claro, eu que estou lá atrás a ver o que se passa e  a dar os meus pitos. Mas atenção, devpo dizer que os 2 primeiros golos  foram maravilhosos, quase iguais, ambos centros do João Campos para a cabeça do Luís que é impecável nas conclusões, rápido, certeiro. Então o seu segundo golo foi uma maravilha, tanto do centro como da precisaõ da cabeçada. Parabéns para ambos e para este golo que foi o melhor da partida.
Segue-se aqui uma nota interessante. No início do jogo, o Zé Carlos era guarda redes dos Brancos e o Ricardo dos pretos. Mas quando todos estavam nos seus lugares para iniciar o jogo, verificou-se que os guarda redes estavam trocados, Então, por unanimidade, foi decidido que não valia a pena trocar, era perfeitamente indiferente. E assim bastou ir ao caderno e trocar no caderno. Isto diz bem da confiança que todos fazem na qualidade de ambos os guardiões. Pinta.
Mas afinal o Zé Carlos não deixou entrar nenhum golo e eu deixei  entrar cinco…
Voltando ao jogo e aos pretos.
Bom, com uma defesa constituída pelo Nuno e pelo André, não seria fácil. Nunca. Na verdade tanto um como outro se mostraram mais do que seguros e bem colocados. Foram base de tudo. E mesmo com Romeu num dia de preguiça (deve ter  andado na noite) , o João Campos arquitectou a equipa  com plena colaboração do enorme lutador Pedro Jesus que nunca pára, Rui Sarmento, Sardão, colocando nos hábeis pés do impecável Luís. Tudo simples, pelo menos parecia, a bola deslizava suavemente, mudava de flanco, aparecia na frente. Assim surgiram os golos.
Por isso o resultado foi certíssimo. Há apenas a dizer que os brancos deveriam também ter marcado um ou dois, para compensar tantos falhanços e oportunidades.
Amanhã venho reler isto que escrevi para ver se esqueci alguma coisa. Estou cheio de sono. E não foi pelo que corri.
Mas a tarde foi muito boa. Pena foi que o Sr Zé Manel nos informou que daqui a 15 dias vai fechar um mês para ser operado a um hérnia não sei de quê.
Ricardo

sábado, 22 de novembro de 2014

Brancos 6, Pretos 9 - Grande jogo. Cláudio foi o grande herói da tarde. Emanuel foi o rei dos golos com 4.

Brancos- João Campos(3), Joly(2), João Nuno, Romeu, Romeu, Ribeiro(1), Ricardo(baliza), João Sardão e Jorge Rebocho (só na 1ª parte).
Pretso-Cláudio(2), João Bastos(2), André Rebocho, Emanuel(4), Rui Hércules(1), Carlos Grave, Zé Carlos(baliza) e Jorge Rebocho(só2ª parte)

No café apareceu o Nuno (que foi trabalhar-isto não se admite!!:::) e o Pedro Ramalheira com as suas canadianas. Ainda o convidámos para vir jogar, mas recusou.

Surpresa. foi fácil arranjar os 15 jogadores. faltava só mais um, mas o Artur também faltou. Pena.

Tempo. Muito bom, sem frio e uma chuvinha fininha em parte do jogo.
Cláudio fez as equipas. Bem. Mas eu achei logo à partida que desta vez as equipas estavam pouco equilibradas. Isto porque os pretos reuniam fortalezas tipo Cláudio, André, João Bastos, Emanuel, Grave, Hércules. Só o brioso Zé Carlos podia ser considerado menos produtivo. E afinal fez várias grandes defesas e até apanhou com vários petardos contra o corpo e que corresponderam a defesas extraordináras.
Mas foi o Clúdio o maior em campo, o senhor da tarde , com uma joga plena de qualidade. Deu nas vistas pela forma clássica com que defendeu ao lado do grande Grave. Além disso arrancou com o esférico dominado, subiu no terreno, e ainda fez dois golos que acabarm por ser o prémio para tamanha exibição. De longe o melhor em campo. Os parabéns para este artista da bola. Um grande senhor.
Pesssoalmente só lhe aponto uma coisa menos boa, aquele lance em que a bola sai pela lateral, Cláudio vai marcar e decide que é canto. Vários jogadores chamaram a atenção para a marcação llateral mas o Cláudio marcou mesmo canto. E nãp é que foi mesmo golo? Coisas do jogo. Perante os protestos, o Cláudio ainda se deu ao luxo de ir mostrar o local onde a bola saíu. Pouco correcto, acho eu, que era o guarda redes.
Mas isso nada pesa comparado com a sua grande exibição. Foi graças a ele que os pretos desenharam belas jogadas, espalharam a bola por toda a largura, correram para a frente e marcaram golos bonitos , fruto de passes monumentais e triangulações do outro mundo.
Mas o jogo não foi sempre assim.
Os primeiros 20 minutos do jogo foram dominados pelos brancos. Foi um verdadeiro massacre em que a bola não quis entrar. João Nuno nesta fase ocupou o campo todo, defendendo com qualidade, fazendo cortes impecáveis que eram simultâneamnete passes para os seus avançados.Nesta fase o Romeu, o Ribeiro e o Joli, enetenderam-se de forma decisisva na forma de ajudar o João Campos e até a própria defesa.

Mas o 1º golo surgiu dos pés do melhor, Cláudio com um sólido remate feito da entrada da área. Perfeito.

A seguir nasceu nos brancos uma desorientação que perdurou até funal. o Guarda redes Ricardo foi apanhado várias vezs contra adversários isolados de forma difícil de explicar. João Nuno saiu do seu lugar na tentataiva de ajudar a frente. Mas a coisa não correu bem.

Ainda houve um empate conseguido pelo Joly com um remate de longe.
Mas o enorme Cláudio subiu de novo para marcar. Era sem dúvida o rei da tarde. Isolado, com apenas um toque habilidoso desvia para o cantinho, enganando o adversário. Muitíssimo bem. Parabéns, Cláudio.
Com esta vantagem preta chegámos ao intervalo 1-2

Intervalo
O Jorge Rebocho trocou de equipa, passando os pretos a jogar agora eles, com um jogador a mais. E que jogador. A diferença fez-se sentir rapidamente. O Jorge foi o artista do desarme e jogou muito certinho todo o jogo.
Entrámos num período em que realmente os pretos desenharam excelentes jogadas, conseguram aumentar a vantagem para números inesperados. E isto não aconteceu por acaso.
Eu vou tenatr explicar o meu ponto de vista.
O futebo é um jogo muito bonito mas tambérm muito complexo. Basta um quarto de segundo para se perder a oportunidade, o golo, a possibilidade de passe, etc. E foi justamente aqui que os brancos falharam.
Joly e Romeu entraram em aparente nervosismo, perdendo ocasiões soberanas. João Nuno  jogou erradamente em todo o terreno quando se devia ter mantido no lugar onde fora rei. Atrás.
João Campos lutou de facto até ao último segundo. Mas também nervoso. Contra o seu hábito também falhou o que não costuma falhar e acima de tudo aborreceu-se com os colegas. Apesar disso deixou imagem de grande poder físico e resistência.
Mas Joli, no meu ponto de vista, esteve francamente inferiorizado, Correu muito (ninguém corre como ele) , mas foi lento no passe, o tal quarto de segundo suficiente para perder a oportunidade. Repito, esta é apenas o meu ponto de vista porque estou parado lá atrás a dar os meus frangos.
Seria erro grave não fazer referência aos dois defesas pretos, o Grave e o destemeido André. A única coisa a criticar são as ocasionais entradas do André que correu riscos de entrar ríspido em demasia. Não se magoem, são os meus desejos. Bastam os acidentes. Que não sejam provocados por entradas pesadas.
E o Grave esteve sempre atento e activo, desempenhando muito bem as suas funções.

Na frente, sem dúvia que o gigante foi o João Bastos. Gaita...ele lutou, ele correu ele ajudou, ele marcou dois golos de primeira qualidade. Muitos parabéns para o João Bastos pela enorme exibição.E aquele golo de cabeça... Bom , mas o melhor de todos os golos foi aquele à meia volta, de primeira para o sítio certo. Muitos parabéns.
Também o Emanuel correu o que foi possível eestá de parabéns pelos quatro golos conseguidos e que o transformarm no rei dos golos. Porque o rei da tarde foi, como já disse, o grande Cláudio.
O JOão Sardão também não esteve nos melhores dias, mostrando dificuldade em dominar o esférico e mesmo em passes errados. Mas não pode ser culpado pela derrota. Essa culpa cabe ao guarda redes Ricardo que, apesar de duas defesas, deixou entrar pitos a mais.
Enfim, na 2ª parte o domínio foi do Cláudio e seus segyuidores, o Ribeiro e o Romeu também não foram felizes. Nem o João Campos, apesar de todo o esforço posto no jogo, este ao nível pormenor habitual.
Viva o Emanuel que foi o rei dos golos, com destaque especial para aquele golo de remate sesgado de forma impecável.
 E o Cláudio o melhor em campo.

Foi mais uma magnífica tarde, cheia de futebol. emoção, despique, luta, corridas, etc.
É verdade o Zé Manel perguntou porque o Zé Carlos não foi ao café. Estranho. Na hora de comemorar, pira-se. SE calhar foi visitar o detido José Sócrates. Coisas....

Ricardo

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Voltemos ao passado. CUIDADO !!





                             17 de Janeiro 1998 - José Carlos Gamelas pensando na técnica a usar.



        
Não sei virar a fotografia. Desculpem. Mas se virem com atenção, temos: Pedro Albergaria, Zé Albergaria, João Quininha e de costas......cuidado com ele, o Ramalheira pai. Um perigos jogador.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

ATENÇÃO !! - O Marco enviou-me mensagem importante. Por favor ver interior.

O Marco enviou-me mensagem telefónica pedindo MUITAS desculpas pelo que aconteceu no sábado passado. Surgiram-lhe imprevistos de última hora.
Não sei se pediu 2.000 ou 3.000 desculpas e até se prontificou a pagar o campo e a multa.

Pronto.
Mesmo reconhecendo que não foi bom para ninguém, este gesto ficou-lhe muito bem e acho que não vai pagar nada. Mas são coisas que não são definidas por mim , mas por todos os outros.

Mas a mensagem foi muito valiosa. por mim aceitei o pedido de desculpas.

Errar, qualquer um erra. pois claro.


Ricardo

domingo, 16 de novembro de 2014

Camisolas 16, Coletes 16 – Campo do Seminário por causa da chuva. 32 golos.Seis jogadores contra cinco. Cada um pagou € e a caixa pagou o rseto. Marco e Nelo portaram-se muito mal. J oão Campos foi rei com 11, Pedro Jesus fez 9 e João Bastos 4.



Camisolas- Ricardo, Grave, Romeu(3), Pedro Jesus(9), João Bastos(4).
Coletes-Artur,João Campos(11), João Nuno(1), João Sardão(2), Gui Ramalheira(2) e Jorge Rebocho.

De manhã telefonou o Nelson informando que o campo estava alagado.
Mesmo assim houve encontro no café.

Com o tempo péssimo, recorremos ao campo do Seminário.

Éramos 14 o que daria um bom jogo. Feitos os avisos via telefone, lá fomos.

Porém demos conta de uma desgraça enorme. O Marco e o Nelo não apareciam depois e até o João Bastos informou não vir.
Com o compromisso do campo já feito, toca de jogar apenas com os presentes.
Já em andamento, acaba por vir o João Bastos. Ó(p)timo.

Mas toda a gente a dizer que o Marco e o Nelo mereciam castigo, mereciam pagar o campo do Seminário. E com razão. Inclusivamente telefonámos ao Nelo e ele disse que viria dentro 5 minutos, que já estava equipado e tudo.
Para tentar esquecer.


Jogo:
O jogo divide-se em duas partes bem distintas.
A 1ª com duração de cerca de uma hora e outra 15 minutos.
Na primeira, a equipa com apenas 5 jogadores(camisolas), dominaram como quiseram, fizeram muitos golos. O jogo perdeu encanto porque a diferença dos golos estava exagerada, originando falta de interesse.
Isto porque os coletes, embora com um jogador a mais, não conseguia encontrar-se, entender-se. Ainda por cima notava-se claramente que o João Sardão não estava nos seus dias, falhava passes, não dominava o esférico, etc. Correu mal.
Também  o Gui falhou alguns golos de maneiras que só ele poderá explicar, situações de baliza aberta que foram para fora, etc. Também erros que se pagam caros.
Na sequência disto veio a desorganização e até o Joaõ Campos acabou por ir para a baliza.
E os camisolas iam aproveitando.
O resultado chegou mesmo a estar qualquer coisa como 10-3 e coisas assim .
Nos camisolas o Grave acabou por ser o único defesa ajudado eventualmente por um dos avançados.
Ricardo ia dando os pitos compensados pela marcação dos golos dos colegas da frente. Pedro Jesus deu nas vistas, autor de um monte de golos que transformou. Mais um dia em grande, revelado e enorme pujança física e queda pelo golo.
Foi um período pouco bonito porque nada justificava que a equipa com mais um jogador pudesse apanhar um banho destes. Foram as tais coisas da bola.

Nos restantes 15 minutos finais as coisas inverteram-se por completo.
Já com o Joaõ Campos fora da baliza, substituído por Jorge Rebocho, a garra veio ao de cimo, os coletes tornaram-se ferozes e atacaram com força. Foi a hora do João Campos, empurrado pelos enormes João Nuno (que por acaso só marcou um) e dilacerante vontade do Gui.
Artur continuava a oferecer aquela tranquilidade pela simplicidade e dedicação.
Jorge Rebocho também esteve muito bem, a passar com rigor.
Para não andar mais às voltas com as palavras, o João Campos conseguiu a extraordinária façanha de marcar 7 golos praticamente seguidos. Fantástico. Era de cabeça. Era estoirando, era de formas inventadas. Sei lá.
Isto dá imagem da exibição enorme do João e não só, toda a equipa junta num frenesim dos diabos.
Diga-se ainda que, como o repórter registava os golos a correr, ninguém sabia qual o resultado do marcador dos golos. Às tantas ninguém sabia quem estava em vantagem.
O jogo terminou com uma hora e tal porque quase não havia luz e começou a chuviscar. Ora, quem esteve tanto tempo sem chuva, não se justificava apanhar uma molha no fim.
Fomos pagar.
Cada um pagou os €2 habituais, sendo que o restante foi pago pela caixa de fundos.

Já em amena conversa foi sugerido por várias fontes que o Marco e o Nelo deviam pagar €4 cada um, porque sem o seu consentimento e compromisso, não teríamos feito jogo. €2 pelo jogo e €2 do castigo. E na verdade nós tivemos de pagar os €35 do campo que era para jogar 7 contra 7.
Para terminar, diga-se que o jogo pecou pela 1ª falta de  qualidade dos coletes na 1ª fase do encontro.
E para terminar mesmo, informo que só havia registo de 31 golos que dariam a vantagem aos camisolas, mas já no café havia pessoas garantindo que o João Sardão marcara dois golos e não apenas um. Isto fez que lhe telefonasse. E o João Sardão confirmou os dois golos. Este repórter desportivo anda a falhar muito. Desculpem.
Assim, o resultado final foi:

Camisolas 16, Coletes 16    - Parabéns a todos.


domingo, 9 de novembro de 2014

Brancos 6, Pretos 6 – Grande jogo apesar da chuva. João Campos, Pedro Jesus e Marco foram reis com 3. João Nuno(2) e Joly(1). Poças e chuva. Paguei €100 do campo.



Brancos-Patrocínio(baliza), André Rebocho, Joly(1), João Campos(3), Jorge Rebocho, João Nuno(2), João Sardão.

Pretos- Zé Carlos(baliza), Grave, Cláudio, João Bastos, Pedro Jesus(3), Marco(3) e Ricardo a baralhar.


Choveu muito toda  a manhã e à hora do café chovia tanto que eu tive vontade de ir para casa. Foi o Zé Carlos que disse que ia andando para a Vagueira que acabou por me convencer mesmo a ir . E tivemos sorte. A caminho parou de chover. Claro que o campo tinha grandes poças de água onde alguns tomaram banho. Por exemplo o João C. acabou por cair de costas na piscina e ficou que nem um pito. E voltou a chover durante a partida.
Sai já um louvor para o João Nuno que veio a correr de Lisboa para joggar. Obrigado, muito obrigado.
A seguir sai um responso ao mesmo João Nuno por chegar atrasado, já com o jogo a decorrer. Grande João Nuno. Merecias os dois golos. Parabéns.
O Cristiano teve de faltar por causa do seu treinador. Falta.
O jogo todo foi uma maravilha. Exigindo grandes esforços, muita luta, dois guardiões fantásticos: Patrocínio e Zé Carlos.
Patrocínio fez algumas defesas de alto mérito, arrojou-se ao chão e acabou mesmo por se magoar numa dessas quedas. Esperemos que recupere para sábado. Ele põe mesmo a possibilidade de ter partido uma costela. Gaita. Eu bem lhe disse para não se atirar ao chão.
Grande esteve igualmente o Zé Carlos. Mas este foi mais pelas defesas por alto, especialmente nos cortes que fez a murro. Valente e seguro. Boa, Zé. Obrigado. Claro que o Zé fartou-se de ralhar comigo, que estava fora do sítio, que não corria nada, etc. Claro que tinha razão, mas que havemos de fazer. Coisas da velhice. Eu reconheço que consegui fazer o jogo todo sem ir àquela poça de água embora fosse defesa. Ainda assim molhei-me todo, claro.
Grande jogo.
1ª parte
1-0- Marcou João Campos o primeiro. Eu (repórter fiquei proibido de apontar os golos. Limitei-me a apontar, mas não sei descrever como foram obtidos. Só excepcionalmente.
1-1   – Marco  empata.
2-1- João Nuno repõe, cheio de vontade. Grande
3-1 – João Nuno volta à carga e  consegue mais este. Enorme.
3-2-Marco volta a reduzir. Muito bem. Quando a coisa parecia fugir este golo veio animar.
Intervalo

2ª parte
4-2- Joly marca um grande golo. Este lembro-me, Joly escorrega no momento do remate e faz com que a bola vá entrar mesmo mesmo no cantinho superior da baliza do Zé. Nem o Zé nem ninguém a ia buscar. Ca ganda golo. Perfeito.
4-3- Foi a vez do lutador inesgotável Pedro Jesus. Diminui a diferença. Muito bem. Animador.
4-4- Marco empata tudo. Repõe a luta e faz justiça.
4-5 – Pedro Jesus volta  a marcar. Hoje era o dia do Pedro Jesus. Marcou como nunca, prémio por tanta dedicação.
4-6 – Pedro Jesus mostra que não está ali para outra coisa. E quis levar o prémio. Muito bem.
Agora aproximávamo-nos do fim. O jogo parecia resolvido com estes dois golos de vantagem.
Porém…assim não foi. Os brancos reagiram de forma poderosa, insistente mesmo. Laboriosamente, com a defesa garantida por um André seguríssimo e por um Sardão sempre correndo de trás até à frente, o mesmo para Jorge Rebocho, o Joly, o João Campos e o João Nuno, iniciaram um verdadeiro massacre à baliza do Zé Carlos. Chovia e a poça parecia estar maior. Mas num repente o João Campos faz um maravilhoso golo. Um remate com uma violência tal que acerta no peito do Grave e este cai e fica cheio de dores. Colocámos mesmo a hipótese de ter partdio alguma costela. Felizmente não. E volta a colocar a emoçaõ dentro do campo.
E pouco depois faz novo golo, um remate ao cantinho,  prémio para a garra posta em jogo e  que atira tudo para o empate justo e que durou até final.
Também já não se via a bola. O Sol tinha ido dormir.
Só uma palavrinha para os menos falados:
André a central. Muito bem. Mas cuidado com algumas entradas. Alguém se pode magoar. A dureza a mais pode ser prejudicial.
João Nuno, um príncipe.
Sardão, um senhor.
Grave, grande , forte e seguro.
Cláudio, o distrubuidor, o orientador das manobras. Por vezes minucioso em excesso, digo eu.
Pedro Jesus, o marcador, o corredor, o transportador das ordens do Cláudio.
Joly, muito bem jogador que dá tudo.
Zé Carlos, perfeito.
Marco, muito movimentado, sempre no ataque, bem. E com 3 golos de prémio. Boa Marco.
João Bastos, bastante infeliz nas oportunidades que lhe passaram pelos pés. É incrível como um jogador tão influente consiga terminar o jogo sem marcar. Injuso.
Será que esqueci alguém?

Caso do jogo:
O 1º golo do João Nuno revestiu-se de bastante polémica. Até depois do jogo.
Há um lance complicado perto da linha de golo. De repente Zé Carlos aparece no chão, empurrado dentro da pequena área. A bola acaba por entrar. E aqui surgem duas interpretações. O Zé Carlos diz ter sido empurrado pelo João Nuno e deveria ser falta. O João Nuno diz que só tocou na bola. O Grave (interveniente) diz que foi o João Nuno. O golo foi validado, mas o Zé Carlos acha que foi indevidamente. Há também quem considere que o João Nuno empurrou o Grave e este empurra o Zé sem querer. Coisas da bola.
Mas, acima de tudo foi o resultado justo, se bem que também há alguns que não gostam de empates. Pessoalmente aprecio-os porque mostram a luta, equilíbrio que dá brilho. E além disso confirmam a quaalidade de quem escolhe as equipas, desta vez a cargo do Cláudio. Mudança mais mudança, a verdade é que as equipas ficaram tão boas que até empatámos.
Para terminar e acima de tudo aproveito para dar os parabéns a todos os presentes pelo acto heróico de ter vindo jogar nesta tarde climaticamente pouco simpática. Todos merecemos ser REIS da tarde.
Agora vamos esperar que o Patrocínio recupere.
Ricardo

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Seis de Janeiro de 1996 - Recordações

6 de Janeiro 1996 - Depois de mais um magnífico jogo no campo árido da Costa Nova (terra batida), fomos ao café do Sr Carlos. A foto ganhou reflexo. Mesmo assim reconhem-se os "artistas da bola":
Ricardo, Pedro Albergaria Pisa, João Gomes, José Albergaria e o ainda infantil João Campos.





Ora aqui está o então já famoso Zé Carlos Gamelas. Por acaso parece estar na marmelada com o nosso companheiro inglês que na altura fazia parte do grupo. Jason. Coisas...



Foto magnífica. 16 de Maio 1996. João Campos ( já adepto do F.C.P.), Ricardo independente e Diogo Calado preparando-se para fazer umas defesas do caraças. Vagueira.

domingo, 2 de novembro de 2014

Outra parte do nosso historial

Dezembro 2013 - Ainda nos tempos da Quinta da Boavista. Este é o café/pastelaria na Gafanha perto do boi.
Ricardo, Diogo, Nuno, Gueve, Ruizinho Hércules, não sei, não sei mas deve ser o Zé Carlos, Luís Brás, Cláudio e no comando o Joly.

Brancos 10, Pretos 4-O CAOS. Cinco contra cinco e foi preciso o João Sardão trazer uma estreia (Nuno Patrocínio). João Campos foi reíssimo com 6 golos.

Ainda tempos da Gafanha, campo da Quinta da Boavista. Gueve e João Campos. Lá ao fundo, o Zé Carlos.À direita do João parece ser o Cláudio e mais
à direita o André Rebochoe não sei o outro.    CAMPO DA BOAVISTA.



Brancos – Zé Carlos(baliza), João Campos(6), João Nuno(1), João Sardão(1) e Fábio(2).
Pretos – Ricardo, Joly(3), Nuno(1), Artur Calado e Nuno Patrocínio, estreia na baliza).

Vai ser difícil a reportagem de hoje.
O Gui Ramalheira apareceu no café com um joelho todo cortado, com canadianas, impossibilitado de jogar.
Pedro Jesus mandou mensagem a dizer que não era possível vir jogar.
Os Bastos não atenderam o telefone.
Só conseguimos arranjar 10 jogadores, ora por culpa do Sporting(que foi perder a Guimarães por 3-0), ora por causa da missa, ou ainda por causas que não se entendem. E ainda há a considerar causas desconhecidas.
Nas causas que não se entendem, cabe o Grave. Este artista, aceitou vir jogar no 1º telefonema. No 2º telefonema, quando soube que só havia 11 jogadores, justificando-se com a falta de pica destes jogos, já não aceitou. E é que acabou mesmo por faltar. No meu ponto de vista erradamente. Perdeu uma bela tarde e deixou má nota desportiva que lhe poderá fazer falta.
Quanto ao Marco e ao Nelo, optaram por ir à missa. Trocar o futebol pelo padre, é bastante grave (sem ter nada  a ver com o Carlos Grave, claro). E sobre isto não digo mais nada.
Em consequência de tudo isto ficámos perante um dilema, ir ou não ir jogar.
Mas o vício e a necessidade de fazer alguma preparação física, os viciados presentes resolveram muito bem. E lá fomos para a Vagueira. E foi muito bom. Claro que seria melhor um jogo oito contra oito…
Parabéns a todos os presentes e um grande agradecimento pessoal.
A tarde estava muito boa.
O Ricardo fez as equipas que por sinal ficaram mal feitas. Isto porque contou com o Carlos Grave a jogar pelos pretos e este não apareceu. Valeu o Nuno Patrocínio que preferiu jogar na baliza pois não via uma bola há 20 anos. E que estreia ele fez…
O jogo em si deu pouca pica porque as equipas ficaram desequilibradas. Os brancos eram melhores, claro.
Mesmo assim a réplica oferecida pelos pretos foi muito boa, permitindo assim considerar  que valeu a pena. Ao contrário do que dizia o Grave. O Grave ficou um quilo mais pesado, paradinho em casa com a lareira ligada, sentadinho no sofá.
1ª parte
Superioridade dos brancos com forte reacção dos pretos, ajudados pela estreia Nuno Patrocínio que ia fazendo algumas defesas para aquecimento. Acabou por sofrer alguns golos porque o João Campos, o Fábio, o João Nuno e o Sardão, faziam muita pressão que os velhos Ricardo e Artur Calado não conseguiam suster. Tudo foi natural mas agradável. Nem o Nuno Patrocínio ficou zangado. Nem ele nem ninguém.
O Fábio marcou o 1º golo(1-0), depois marcou o Joly(1-1), João Campos marcou o 3º e o 4º(3-1).
O 5º foi marcado pelo Joly(3-2)dando ânimo à partida.
6º e 7º foram da autoria do João Campos e o Joly reduziu para o resultado do intervalo(5-3).
Jogámos apenas 30 minutos porque a distância de uma baliza à outra ia aumentando com o decorrer do tempo.

2ª parte
A diferença de qualidade acentuou-se.
Os brancos continuaram a marcar e os pretos a resistir.
Tudo terminou coma vitória clara e indiscutível dos pretos.

De um modo geral pode dizer-se que nos brancos a força e a capacidade de praticar um futebol mais largo, mais acertado e obectivo.
O Fábio voltou a encher o olho dos espectadores (O Romeu foi assistir. Não jogou porque tem uma rotura na virilha- mas fez bem assistir ao jogo. Obrigado, Romeu). O Fábio mostrou mais uma vez o que é simplicidade e objectividade. Parabéns.
O João Campos, claro, além de construir em todo o terreno, passar, rasgar, ainda marca golos 6 golos… gaita…
O João Sardão continua com aquele vício de correr pela ala fora, finta o Ricardo com brindes de rabeta e ainda faz um golo. Ah grande Sardão. Boa.
Ainda por cima, tudo isto com a ajuda do motor João Nuno que cada vez vem revelando maior forma. Por acaso só marcou um, mas merecia mais pelo esforço e dedicação.
O Zé Carlos na baliza fez uma meia dúzia de defesas que escusava de ter feito. Teria dado brilho à partida. Mas não, o Zé tinha de defender quase tudo. Ora gaita.
Nota especial: na 2ª parte o Zé Carlos disse várias vezes que estava na hora de acabar o jogo porque estava sequioso, já era difícil estar tanto tempo longe do TAPAS.

Nos pretos;
Nuno Patrocínio foi aquecendo com o tempo e chegou a uma fase em que fez defesas surpreendentes. Até travou um golo ao amigo Sardão. Este ficou lixado, claro.
O Patrocínio atirou-se ao chão e daí resultou uma dor incomodativa que conseguiu ultrapassar. Além de tudo isto foi apanhado sozinho contra o adversário e conseguiu fazer milagres. Muitos parabéns para ele. Vai voltar.
Joly e Nuno jogaram sozinhos, coitados. Claro que o Artur procurava ajudar e foi obrigado a correr mais do que os médicos permitem. Ocasionalmente o Ricardo procurou substitui-lo. Mas as pernas  não ajudaram muito e também tem recados do médico.
Assim, tudo quanto foi feito pelos pretos veio necessariamente dos pés e esforço do impressionante Joly e do resistente Nuno. Ambos lutadores até mais não. Não podiam fazer melhor. E fizeram muito.
O culpado foi o Ricardo ao fazer assim as equipas. Coma contribuição  do Carlos Grave mais a sua falta inoportuna. Se este tivesse vindo vindo o jogo ficava equilibrado.
Para concluir. A tarde foi boa. Mas não tão boa como se tivesse aparecido mais gente. Pena.
Mas deu para correr – quem tinha forças, claro.

Ricardo