sábado, 2 de fevereiro de 2013

Brancos 7, Pretos 9. Bom jogo em tarde fria. Veio o "inglês", faltou o João Paulo. Luís foi o REI dos golos com 5.



Brancos – João Campos(2), André, Zé Carlos(baliza), Romeu(2), Diogo(2), Abel, Pedro Ramalheira e Índio (amigo do John – 1golo).

Pretos- Hércules, Nuno, Ricardo(baliza), João Nuno(1), Luís(5), Jorge Rebocho, Artur Calado, João Sardão e John Amaral(4).

João Paulo continua em recuperação e nem sequer atendeu o telefone.
Atenção João Paulo: vê se apareces, nem que seja só para marcar um jantar.

O Diogo veio de Londres passar o fim de semana. Vai embora amanhã, domingo!...
Não sabe explicar é se veio para assistir ao nascimento da sobrinha…ou para jogar a bola… Talvez as duas coisas. E valeu a pena. Fez um grande jogo e tem uma bela sobrinha. Parabéns Diogo. Beijos para a Joaninha.

BOLA:
Tarde fria mas sem chuva. Vento norte algo agreste.
O campo continua submerso pela areia do temporal. Mas deu para jogar.

Os pretos jogaram com um jogador a mais mas a partida foi bem equilibrada.
Quem marcou primeiro foram os brancos com um golo certeiro do Romeu: 1-0!
Depois os pretos reagiram fortemente conseguindo empatar e passar para afrente com golos do enorme Luís. Este jogador é francamente oportuno e não gosta de perder oportunidades. Esteve muito hábil e atento. Parabéns, Luís.

Mas o João Campos volta a fazer o empate: 2 – 2!
E o londrino Diogo consegue o 3-2 mais do que justo.
E logo se seguida, estranhamente, o João Campos atira de pé esquerdo ao lado. A surpresa foi ele falhar. Todos contavam com novo golo que continuaria a ser mais do que justo. Coisas da boal…

Quem não marca sofre e John Amaral volta a empatar: 3-3!

Mas é altura de dizer quão enorme foi a exibição da equipa branca. Sinceramente, há muito tempo que não via futebol tão bonito. Com um conjunto coeso, todos brilharam em conjunto, construíram triangulações extraordinárias e mereciam estar a ganhar. Tudo isto contra uma equipa em vantagem numérica. É difícil destacar alguém. André, na retaguarda era um muro, Zé Carlos na baliza cumpria perfeitamente a sua missão, e aquele brutal conjunto:

João Campos
Diogo
Pedro Ramalheira
Romeu
Abel
Índio (amigo do John)

Foram espectaculares. Serenamente, fizeram passes, jogadas triangulares e outras habilidades invulgares. Aqui deixo ficar os parabéns especiais para esta bela exibição. Qualquer um deles se esforçou o máximo e jogu para o conjunto.
Vai uma palavra para o Pedro Ramalheira que, muito embora não tenha marcado, foi um leão lutador e defendeu atacando com brilhantismo.
Claro que o João Campos foi a pedra-base. Além dos seu dois golo (de execução perfeita) foi o grande organizador.
Mas o Diogo também esteve muito bem. Acho que valeu a pena a viagem. Também marcou dois golos que foram prémio bem entregue.
Quanto ao Romeu, estou a vê-lo a correr que nem um gigante, galgando terreno com a bola nos pés. Grande. E marcou dois golos…
O Abel não marcou. Mas foi também um leão aguerrido. Participativo, combativo e virado para afrente, sempre integrado na equipa. Só no final, foi pisado involuntariamente pelo Nuno. Magoado, foi para a baliza substituir o Zé Carlos que até estava muito bem. O Abel na baliza revelou-se igualmente grande, evitando muitos golos pretos. Mesmo muito bem.
O Índio (amigo do John) foi uma estreia. Uma estreia brasileira. E jogou muito bem. Nada egoísta, lutador e participando corajosamente no ataque. Excelente. E agradável.
Boa.

E veio ointervalo com 3-3. JUSTO. Ou lisonjeiro para os pretos que tinham um jogador a mais.

Depois do curto descanso, os brancos continuaram na sua senda de ataques fortíssimos e bem delineados. Verdadeira surpresa. Jogavam a gora sobre a areia desagradável. Mesmo assim conseguiram estar por cima. Mas o desgaste foi muito grande.
Romeu faz o 4-3 com um golo muito bem marcado. Excelente.
Logo o Luís empata com oportunidade: 4-4!

Tinham passado 15 minutos.
E de repente, em questão de dez minutos aacontece o inesperado. Os pretos marcam 3 golos de rajada a mostrar que a bola é redonda.
John faz 4-5.
Luís faz 4-6
João Nuno faz 4-7 a premiar o seu esforço e dedicação.

Num instante os brancos sofrem imerecidamente 3 golos de rajada. Coisas.
Claro que as coisas se alteraram, o espírito do jogo. O ânimo.

Os brancos sentiram as dificuldades criadas pela areia. Faltaram talvez algumas forças.

Mas a verdade é que, com um remate seco e bem colocado, o João Campos faz alguma justiça com uma redução algo inesperada. 5-7!

E pouco depois o Índio reduz ainda para 6-7. Muito bem.

Voltou o interesse do jogo. A luta.
Foi aqui que o Nuno pisou o Abel. Faltavam 15 minutos. E o Abel foi para a baliza dando o lugar ao Zé Carlos.

Numa atitude de desespero e espírito lutador, foi então que o André (enorme defesa) decide subir a ajudar o seu ataque. Foi surpreendido com um contra ataque em que o John faz 6-8.
Mas o Diogo decidido reduz de novo com golo ao cantinho sem hipótese para Ricardo. Fica então 7-8!
Emoção a rodos.
Abel brilhava na baliza.
Aproximávamo-nos da hora.
Ou havia um empate, ou os pretos marcavam e acabariam com tudo.

E foi então que, já nos prolongamentos veio a surpresa.
O Abel dá um pito incrível. Fora de propósito. O John Amaral marca  e faz o resultado final: 7-9.
Viemos embora. Estava decidido. Injustamente, a meu ver. Os brancos não mereciam perder. O empate teria sido o resultado mais ajustado, sem dúvida. Não que os pretos estivessem assim tão mal. Mas a diferença de um jogador é muito importante. E a superioridade como os brancos se organizaram e conseguiram fazer frente às dificuldades, foi brilhante.

Quanto aos pretos:
Claro que o Nuno foi o grande comandante. Já era esperado. E cumpriu. Seguro, certinho, no sítio certo na hora certa. A comandar o jogo sempre para a frente…mas cá de trás. O rei.
Depois temos um João Nuno muito bom, certinho, seguro e de confiança. Muito poderoso.
Um Jorge Rebocho com um físico muito poderoso. Ajudou na defesa e colaborou na frente, se bem que por vezes se enganasse nos passes. Mas esteve bem.
Um Artur Calado a cumprir com mais 90 minutos de trabalho árduo, incansável. Muito bem, Artur. Gaita, está numa forma…
O João Sardão também esteve muito activo. Atrás e à frente, sempre disponível. Também apanhou uma pisadela no tornozelo que se espera já esteja bem.
O Hércules está sempre bem, claro. Fica zangado quando falha mas isso é habitual. Foi pena não ter marcado golos. Todos gostamos de o ver saltar sempre que o consegue.
E os brasileiros?

Vamos ver:
O John Amaral continua aquele artista. Individual simpático. Demasiado artista. Mas averdade é que vai marcando. E hoje marcou quatro, o que não é nada fácil. Paarabéns pois para ele pela habilidade. O ligeirinho correu muito. Boa.

E vamos ao REI!
Para acabar vamos dar importância ao artista que mais marcou: o LUÍS. Cinco golos. Irra! Não é fácil.
Este senhor joga muito na oportuniadade. Sabe colocar-se, esperar e …actuar, isto é, enfiar lá para dentro. E é nisto que consiste o jogo da bola. Parabéns, Luís. Hoje és rei. Muitos parabéns.

No fim do jogo soubemos que o Luís ficou com um dente parcialmente partido. Lamentável, claro. Resultou de um estoiro do João Campos. Completamente involuntário ,claro. Mas verdade é que o estoiro do João foi tão forte, a bola embateu tão dura na cara do Luís que acabou por partir uma lasca de um dente. Gaita. Lamento.
É a parte negativa do futebol.

Não fora isso, a tarde tinha sido espectacular. Fria mas muito bem jogada.
Grande.
Recuperação rápida do Abel e do João Sardão.

Agora venham esses comentários. Força!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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