sábado, 22 de dezembro de 2012

Brancos 7, Pretos 7. Grande jogo. Nuno voltou mas magoou-se de novo. Empate justo. Tarde sem chuva. João Campos foi o REI com 5. Emanuel 4. Pagámos tudo ao Nelson, até o jogo de hoje.

Brancos- Ricardo Marques(1), Ricardo velho(0), Zé Carlos, Nuno(1+Pb), Américo, Joly(1), Pedro Ramalheira, Fernando e Emanuel(4).

Pretos- João Nuno, Artur Calado, João Paulo, João Campos(5), Diogo Calado(1), Fredy, João Sardão e João Bastos.

No dia mais curto do ano, gozámos uma tarde extraordinária. Sem frio, sem chuva, embora com o céu cinzento. Saboreámos um belo jogo, prémio para todos os presentes.
No café o Zé Carlos confirmou por telefonema para o Nelson que o estádio se encontrava em condições e que deveríamos pagar os jogos anteriores. Rapidamente se juntou pessoal necessário e lá foi tudo para a Vagueira. Pelo caminho o Ricardo foi fazendo as equipas.(não ia a guiar).

Registamos o regresso do viciado Diogo Calado e do enorme Nuno. Perfeito.
Pena foi que o NUno voltasse a sentir dores no joelho que tanto o tem apoquentado. Vamos todos fazer força para que ele possa voltar já no próximo sábado. Pomadas, Nuno! Pomadas todos os dias.

Jogo:
Grande. Emocionante. Alta qualidade.
1ª parte:
De sonho. TODOS estiveram muito bem, empenhados em jogar um bom futebol de equipa. Que maravilha. Pareciam profissionais. Parabéns a todos.
O resultado ao intervalo era o espelho dessa emoçaõ. 5-4. E ninguém se esquecia de enaltecer a qualidade do futebol praticado. Muito bem.
Mas vejamos.

Tudo começou com dois golos de rajada do Emanuel. De certo modo, aquela diferença era surpresa. Mas na verdade os golos foram muito bem obtidos e retratam a destreza e velocidade do Emanuel que por isso está de parabéns.
Porém o João Campos estava do outro lado e não se esqueceu de reduzir para 2-1.
Mas o Emanuel - que estava então endiabrado - volta a fazer um grande golo que ficou na retina, um estoiro colocdíssimo impossível de reter: 3-1!
E o João Campos responde com uma excelente remate sem hipóteses de defesa: 3-2.
E o Ricardo Marques reforça a diferença : 4-2.
Depois foi a vez do Nuno. Na sequência de uma falta (daquelas em que a barreira está em cima da bola) o Nuno arranca um petardo imparável. Grande golo: 5-2.
Parecia que a coisa estava a resolver-se. Mas não.
O João volta com outro golo de qualidade extra e faz o 5-3.
E o golo que veio a seguir foi marcado à maneira britânica pelo Diogo Calado: 5-4.
Chegou o intervalo, voltou a emoção e não fizemos descanso por causa da velocidade com que escurecia.
Permitam-me que saliente a serenidade que o Américo transmitiu à disponibilidade do Pedro Ramalheira, do Joly e Ricardo Marques, autores de jogadas bonitas e verdadeiramente viradas para a baliza.  E a destreza do Emanuel, claro. O Nuno, atrás, tomava conta do navio.
Do outro lado o João Campos era mais uma vez o foco principal e a expressão de outra equipa muito organizada . Dos seus pés nasceram os golos embalados porJoão Nuno sempre disponível, um Diogo Caladdo que nem parecia ter estado ausente tanto tempo (esteve muito bem), um João Bastos a dar continuação à boa impressão de jogos anteriores e um Fredy e João Sardão muito esforçados.

2ª parte
Algo diferente. As forças já não eram as mesmas e isso notou-se. Baixou a qualidade do jogo, baixaram os golos e o rendimento de ambas as equipas.
Mas os pretos elaboraram uma reacção extraordinária, deram a volta ao resultado e já perto do fim tudo levava a crer que a vitória seria deles.
Vejamos:
Um ressalto casual em que o Pedro e o Ricardo se encolheram, a bola bateu no Nuno e foi para dentro da baliza. Era o empate: 5-5.
Gaita!!!!

E depois os pretos construíram aquilo que se calhar foi a maior jogada do desafio e que terminou com mais um belo golo para o João Campos. Grande golo em bela jogada de equipa: 5-6.
Foi então a vez do Joly mostrar que também estava presente. Este valente e inesgotável jogador, além de todo o trabalho que teve, marcou o 12º golo da partida e fez: 6-6.
Mas o João Campos ainda não tinha ido embora e fez aquilo que se calhar foi o melhor de todos os golos, um estoiro colocadíssimo que não dava hipóteses ao arrojado guarda-redes Zé Carlos:  6-7.

Estávamos então perto do fim. Tudo parecia já esclarecido. As forças faltavam. A organização também.

Porém , num arrufo final de vontade o Emanuel voltou a repor a aquele resultado que é prémio para todos, um empate 7-7, que acaba por ser justo.
O Zé Carlos esteve sempre na baliza e esteve muito bem. Não deu pitos e em nenhum golo pode chamar  a responsabilidade apenas para si. E fez boas defesas.
O Américo esteve muito bem; especialmente na primeira metade.Pecou por não trazer camisola branca e na segunda parte agarrar o João Campos quando este lhe fugia para a baliza. Agarrou-o mesmo pela barriga...
O Pedro Ramalheira excedeu-se. Jogou muito bem e correu muito. Só na fase final se deixou atraiçoar pela falta de energia e se agarrou em demasia ao esférico.Aliás o Emanuel e o Joli fizeram o mesmo.

O João Nuno foi pedra fundamental, claro. Nem outra coisa seria de esperar. Grande.
O Artur e o João Paulo cumpriram bem a sua missão. Boa. Parabéns.
O Fredy teve períodos bons misturados com outros maus.
O João Bastos esteve muito bem, vê-se bem que ele gosta de jogara bola. Boa, ainda bem.

PARABÉNS A TODOS. E muito obrigado.
Boa recuperação para o Nuno.
Ricardo


2 comentários:

  1. Ricardo, grande reportagem, como é hábito! Ouvi por lá, malta a dizer: "Foi o melhor jogo aqui na Vagueira!!" E de facto também concordo (se bem que pessoalmente nao estive no meu melhor, talvez seja da noite anterior, bebi algo estragado!!!) acho que estiveram todos muito bem, bom futebol, de qualidade, de espectáculo, bom espírito, sem discussões nem lesões, foi uma tarde excelente, pena não haver Sol. obrigado a todos também. até sabado

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  2. Essas noitadas... são uma desgraça!
    Podes crer!
    Além da saúde ainda prejudicam os nossos jogos.
    Abraço,Ricardo


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