Brancos- João Campos(hoje levou um entorse na vez de golos),
Vitor Nunes(3), Ricardo(baliza), Carlos Grave, Eduardo(1), Hércules(1).
Pretos – Cláudio(2), Marco(2), Artur Calado(de parabéns, fez
anos), Pedro Jesus(1), Luís(1) e Cristiano(2).
Logo no café a coisa não correu bem porque estava fechado.
Gaita.
Fomos a um café por cima do multibanco.
Com um dia lindíssimo o pessoal fecha-se na Páscoa e nem vem
jogar.
O João Sardão ficou fechado em casa. Coitado.
O Nuno não apareceu, o Zé Carlos também não, nem Jorge
Rebocho, nem João Nuno, nem Romeu, nem Joly, etc.
E o sol tão lindo, mesmo a chamar.
Telefonou o Marco Vag a dizer que aparecia. E veio e salvou a
situação porque fomos mesmo 12.
Resolvemos jogar apenas 40 minutos para cada lado.
1ª parte
Aconteceu bola.
Os pretos souberam muito bem fazer avançar a bola de modo
seguro, mai seguro que os brancos. Assim começaram marcar.
0-1- Cláudio com excelente
golo de trivela copiado pelo cigano. Muito bonito, merecia um voo do
Ricardo, mas este ficou pelas encolhas…
0-2- Marco com um remate de 1ª, muito forte e de longe.
Ricardo também não se mexeu, é da idade.
0-3-Cristiano com um enorme remate de longe. Sem hipóteses.
0-4-Pedro Jesus também com remate muito forte.
0-5-Cláudiomarcou sobre a linha de golo.
A coisa começava a ficar mesmo feia, nada justificava tamanha
diferença, as coisas pareciam equilibradas e no entanto só os pretos marcavam.
Na verdade os brancos desperdiçaram oportunidades flagrantes,
o Artur fez duas grandes defesas a justificar os acontecimentos.
1-5- E eis que então o Vitor quebrou o enguiço, um remate
muito forte e com pouco ângulo, muito bem, parabéns.
Mas…
1-6. Marco repunha tudo aproveitando uma bola sobre a linha.
A coisa voltava a ficar preta para os brancos e branca para
os pretos.
2-6- Hércules salvou da vergonha com um remate de meia
distância.
Intervalo: brancos 2, pretos 6. Pesado. São várias as
explicações, as defesas do Artur, os falhanços brancos e de facto a maior
capacidade e segurança equilibrada da equipa preta.
Mas andava no ar, sentia-se, a ideia de os brancos serem capazes
de dar a volta.
2ª parte
O Artur saía da baliza.
Passou a ser uma luta tremenda.
Grave subiu um pouco instigando os colegas.
João C. pedia mais esforço ao parado Hércules, esse jovem
preguiçoso.
Pedia-se ao Eduardo para fazer a bola recuar quando não fosse
possível jogar pelo seguro.
E resultou.
3-6-Vitor marcou talvez o mais bonito dos golos, um golo de
insistência, artístico e que terminou com um remate forte certeiro. Muito bem,
parabéns. Grande habilidade.
3-7. Luís a aproveitar um erro do Hércules. Não perdoa e já
está. Este Luís…
Os brancos não desanimam apesar de tudo.
4-7- Vitor faz novo golo sem ângulo, agora do outro lado,
para mostrar que o outro não foi por acaso.
E a verdade é que isto veio espevitar os brancos, sentia-se a
possibilidade da recuperação, renascia o entusiasmo.
5-7-Eduardo mete lá para dentro a aproveitar grande passe do
João. Boa.
Mais emoção ainda. Mas…
5-8- Cristiano faz um belíssimo estoiro mais que forte e
rente ao poste. Bom, muito bom.
Porém a luta continua, a dúvida mantem-se, aumenta a
confiança e a vontade preta.
Porém, vem o pior do dia, estávamos a 20 minutos do fim, João Campos, acreditando que pode estar à
frente e também atrás, vem disparado junto da sua baliza para evitar um golo
preto, entra na zona sem relva e cai desamparado no chão com berros de
sofrimento. Carlos Grave dá a 1ª assistência, começa por pensar em rotura do
tendão de Aquiles, mas felizmente apercebe-se que é um entorse. João tinha
fortes dores, pelo que se tornava mesmo impossível prosseguir.
E como éramos apenas seis contra seis e sem o João os brancos
não iam a lado nenhum, resolvemos terminar mesmo ali.
Acho que temos de pedir ao Nelson para encher aqueles bocados
junto da baliza(s).
E lá fomos ao Tapas, mesmo sem o Zé Carlos.
Falámos com o Sr Zé Manel informando que a cena do leitão
fica anulada porque não houve inscrições. Tudo bem.
Este lanche foi bastante falado. O Grave ofereceu um folar do
Vale de Ílhavo e de 4 ovos. Ainda deu um pouco ao dono do café e esposa. Bem
bom. Depois comemorámos o aniversário do enorme jogador “antigo” Artur
M.C.Calado. Até foram cantados os parabéns…
O Artur pagou todas as rodadas bebíveis. Obrigado Artur.
Foram ainda tecidos muitos elogios ao João Sardão. Com um
historial fantástico, este dedicado jogador foi hoje “travado” por razões
domésticas que todos lamentamos. Uma surpresa para nós, grande João.
No final o Sr. Zé Manel ofereceu umcálice de vinho do Porto a
cada um. É Páscoa sim senhor. Obrigado.
Hoje não há comentários individuais porque a crónica já vai
longa. Apenas uma saudação especial para o rei dos golos, grande Vitor,
parabéns.
Para ir embora ficam os votos de recuperação rápida do João.
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