Brancos- Rui Ribeiro, João Campos(3), Fábio, Cláudio, André Rebocho, Jorge Rebocho, Pedro Albergaria(1) e Ricardo(baliza).
Pretos – Nuno, João Nuno, Pedro Jesus, Gui Ramalheira(1),
Luís(4), Eduardo(3), Hércules e Miami.
Falta grave do Artur, do Zé Carlos, João Sardão. Muito grave.
Ainda no café, depois de os jogadores arrancarem rumo ao
estádio, foi o Pedro Ramalheira a fazer as equipas, por considerar ser o mais
independente. E foi. Fez questão no entanto de evitar amiguinhos e compadrios
de equipas feitas.
Muito vento. Demasiado. Sol.
Resultado:
1ª parte
Venceram os brancos por margem de 2 golos. E bem.
1-0- Pedro Albergaria fez um bonito golo de cabeça a terminar
um centro PERFEITO e dificílimo de João Campos sobra a linha de cabeceira.
2-0- João Campos aproveita um disparate do então guardião
João Nuno e enfia lá para dentro.
Nestes 45 minutos ainda houve um golo anulado ao João Campos,
por razões que não entendi.
E aconteceu uma coisa muito curiosa. Num momento de aflição
defensiva, o João manda um balão lá para a frente para aliviar. Como estava
muito vento, o esférico descreveu uma curva estranha e quase entrou na baliza a
surpreender o guardião preto.
De um modo geral pode dizer-se que o João Campos foi gigante.
Porque construiu, correu muito, jogou e fez jogar os colegas, defendeu, atacou,
não merecia perder.
Nesta 1ª parte, a defensiva branca esteve muito bem, muito
fechada e até o Ricardo se portou à altura na estreia das luvas novas (de
motorizada).
Cláudio e André estiveram bem entrelaçados e com a ajuda do
regularíssimo Fábio, permitiram chegar ao intervalo com a confortável vantagem
de dois golos.
Intervalo
2ª parte
O primeiro golo nasce de um enorme passe comprido do Cláudio.
Lá à frente o João apanha a bola e de forma perfeita corre para a abaliza para
conquistar mais um golo. Rapidíssimo. Boa.
A partir daqui tudo se alterou.
O excesso de confiança misturou-se com uma garra fora do
comum por parte da equipa preta. Toda a gente subiu no terreno, pondo em pânico
o guardião Ricardo. Ricardo ficava aflito sempre que repunha a bola em jogo.
E sempre os pretos ao ataque. Não arredavam pé. Teimosos,
teimosos, não deixaram de fazer pressão. Todos no ataque.
Como fruto dessa pressão surge o
3-1- Golo marcado pelo Eduardo arrancando forte e colocado
remate.
Rasgou a barreira já fragilizada e criou o desnorte.
Com o decorrer do tempo, o excesso de confiança
transformou-se em falta de cuidado, em desgaste, em medo e finalmente em
desânimo.
Por isso resta saudar pela positiva excelente, todos os
jogadores pretos que se bateram rigidamente. Foram uns valentes. Deram a volta
ao texto com uma pinta do caraças.
Eduardo revelou-se um bom rematador e o Luís marcou dois ou
três golos estando simplesmente na sobra e bem colocado.
Claro que isto correspondia a uma desorganização total nos
brancos, agora surpreendidos com a resposta adversária.
Mas não posso esquecer ninguém ao falar dos pretos. Foram
mesmo todos para o ataque.
Nos brancos, para mim claro, o Fábio foi o mais fiel ajudante
da batalha do João Campos.
O Pedro Albergaria está muito pesado, não podendo por isso
acompanhar aquelas correrias. E ainda por cima falhou nos momentos em que podia
e devia ter brilhado. Desperdiçou várias oportunidades.
Quem também não esteve nos dias felizes foi o Rui Ribeiro,
demasiado lento e pouco firme nos momentos importantes, Claro que fez coisas
boas, mas fez mais coisas más que não correspondem ao que se esperava.
Conclusão: até a dupla André – Cláudio foi rasgada pelos
pretos. O que não é fácil, não.
Vamos aos golos:
3-2-Luís decide-se pelo remate no meio de uma confusão.
3-3- Eduardo com outro remate forte. Muito bem.
3-4- Eduardo teima no remate forte e acerta. Bom golo.
3-5- Luís sobre a linha só empurra.
3-6- Outra vez o Luís sobre a linha. Maroto.
3-7- Ainda o Luís sobre a linha e sem qualquer marcação.
Era o desnorte final.
4-7- João Campos que agora quase sozinho fazia tudo desde a
frente até trás, consegue marcar um golo à queima.
4-8- Gui Ramalheira termina com o jogo com um remate perto da
baliza.
Foi um bom jogo.
Surpreendente no resultado .
Mas justo no final. Só que o João e o Fábio não mereciam
perder.
Realce especial para a segurança defensiva do Nuno. Também
não estamos acostumados a coisa diferente. Boa Nuno. Mas não posso deixar de
falar no trabalho do Miami, do Hércules, do João Nuno, do Pedro Jesus, todos
foram um conjunto a justificar tão dramática reviravolta.
O Jorge Rebocho esteve suficiente e o guardião (eu) tenho de
comprar luvas mais poderosas.
Esqueci-me de referir que o Eduardo, ao marcar o seu 3º golo, esticou tanto a perna que teve uma cãibra. Mas nem isto travou a marcha preta.
ResponderExcluirVotos de rápida recuperação .
Ricardo Campos
Muito bonito, Nuno. Obra de arte. Parabéns.
ResponderExcluirRicardo