domingo, 26 de outubro de 2014

Brancos 8, Pretos 3. Brancos com menos um jogador mas com muito mais futebol. Justo. Cristiano, Pedro Alb, Marco e Nelo foram reis com 2. Grave voltou à lesão. 4jsp




Brancos – João Campos(1), Cristiano(2), Marco(2), João Sardão(1), Artur Calado e Nelo(2).

Pretos – Joly(1), Pedro Alb(2), Ricardo, Pedro Jesus, Vasco (estreia), Carlos Grave e Jorge Rebocho.

Encontro no café do costume onde trememos com a falta de jogadores apesar do calor fortíssimo que estava na esplanada. Lá conseguimos 15 e fomos até à Vagueira aproveitar a tarde de verão.

CARTÃO VERMELHO para: Zé Carlos, Nuno, e Cláudio. A sua ausência causou fortes perturbações. Por onde andam estes meninos?
O que valeu foi que o Pedro Alb arranjou uma estreia de nome Vasco.


JOGO
1ªparte.
Era de prever que a equipa com mais jogadores (pretos) assumisse o comando. E assim foi. Porém as oportunidades iam-se perdendo com o tempo a passar. Neste momento o Pedro Alb deu nas vistas com uma falta de pontaria do caraças. E Artur brilhou na baliza Branca.
Mas Ricardo, guardião dos pretos , encarregou-se de estragar a luta. Defendeu um remate de longe com as mãos. Porém, não segurou o esférico e este caiu para os pés do atento Cristiano que, com alguma pena, teve de empurrar para a baliza. Um desgosto. Ai este Ricardo já não aprende…
Artur continuava a defender e os pretos a falhar. A esbanjar.
Depois vem outro lance mau: Ricardo defende um remate do João Campos, novamente com as mãos para perto e Nelo aproveita de cabeça. Ora essa. Novo desgosto. Não era fácil. 2-0!
Pouco depois o Jorge facilita na defesa e é a vez do Marco aproveitar novamente de cabeça. Pode dizer-se que desta vez foi o Ricardo acompanhado do Jorge. Uma vergonha. Com mais um jogador e a apanhar na tabuleta. 3-0!!
Artur a defender e pretos a esbanjar. Nada calhava bem aos pretos. Um segundo de demora e já estava o golo perdido.
Finalmente o Grave arranca cá de trás com a bola nos pés, leva-a para a frente e Pedro Albergaria consegue o 1º golo preto. Vá lá…1-3!!
Pouco depois a estreia Vasco centra para a cabeça de Pedro Alb que volta a marcar amenizando a diferença. Boa.
O jogo ganha novo intereesse.
E a seguir vem o lance mais discutido. Há uma eventual mão de Joly denunciada por Marco. Joly diz que não foi mão e acaba por fazer golo. Veio porém a ser invalidado pois todos pararam.
Marco dizia que tinha sido mão.
Joly insistia que não.
Discussão.
Nestes casos, eu acho que devemos dar prioridade a quem “sente” ou “não sente”. Temos de acreditar uns nos outros. Este tipo de discussões não levam a nada de bom. E no geral, quem toca com a mão na bola é costume acusar-se. Não há por isso motivos para inventar outras soluções. Este caso tornou-se escusadamente desagradável. O golo foi invalidado justamente porque os defesas brancos pararam. Vamos para a frente.
O João Campos consegue fugir com a bola, isola-se e com a certeza habitual coloca-a no sítio certo sem oposição de Ricardo que, diga-se, não tinha a mínima hipótese.
Brancos4, Pretos 2 – e foi com este resultado chegámos ao intervalo.



2ª parte
Esperava-se uma forte reacção preta porque a superioridade numérica assim o exigia.
Ainda por cima o João Campos começou na baliza, o que, em princípio facilitava a luta.
Mas tal não aconteceu. Os pretos continuavam a atacar. Mas na verdade sempre faltava um pormenor e as ocasiões perdiam-se. O estreante Vasco viu-se aflito para se entender com o Pedro Jesus e Joly e também o Pedro Albergaria. Falhava sempre alguma coisa. E o Pedro Albergaria falhou meia dúzia de oportunidades que poderiam ter sido a solução. Não foram.
Neste entretém, devo referir a enorme defesa do João Campos a um poderoso remate de Joly ao cantinho. Grande e salvador.
E o Marco volta a marcar, desta vez um golo maravilhoso em que dribla o Jorge Rebocho e depois o Ricardo. Estava feito o 5-2.
Depois o Cristiano marca de novo após excelente jogada com o Marco. Ambos avançam em jogada de passes a dois e finalmente o Cristiano empurra lá para dentro. Bonito. Parece fácil. 6-2.
Mas ainda não satisfeitos e já que os pretos não conseguiam marcar, o Nelo manda um bico do caraças a meio da área e faz mais um. 7-2.
Depois o João Sardão mostrou que está em grande forma a faz um golo ao Grave que se encontrava na baliza por força de nova lesão na coxa e que esperamos recupere para próximo sábado. Esta gaita deste músculo anda a incomodar-nos a todos. Ó Grave trata bem disso, caraças.
Para acabar o desafio o Joly faz um golo final para mostrar que apesar da azelhice os pretos ainda jogavam. Faz 8-3. Justo.

O jogo foi bom. A tarde foi maravilhosa. Houve espaço para cada um correr e jogar. E o resultado pode to levar a pensar que os pretos não ofereceram resistência. Ofereceram. Mas  de forma pouco eficaz. Saliento a forma abnegada como o Pedro Jesus se entregou à luta, sempre a lutar como um herói. Porém, este aspecto de luta foi inferior ao momento de passe e de golo. Perdeu um segundo e bastou para perder oportunidades. O Joly é sempre aquele leão, esfomeado de correr e lutar. Está de parabéns pelo golo e pela luta. Acho que deve esquecer o desentendimento do jogo. O Pedro Albergaria, apesar dos 2 golos, revelou que não tem vindo aos treinos, permitindo que se esbanjem oportunidades aparentemente fáceis. E sofreu uma carga de ombros do Marco que o atirou ao chão. Cum caraças!.
A estreia revelou-se muito interessada e bom acompanhante. Claro que não se entendeu com os novos colegas. Mas como suponho que gostou de estar connosco e virá mais vezes, espero que as coisas corram melhor. De qualquer forma  aqui ficam os parabéns e agradecimentos pela presença.  Muito bem, Vasco.

O Grave foi de novo o comandante. A central. Porém zangou-se com os colegas por causa da falta de qualidade do futebol praticado. Mas não é caso para se zangar. Na verdade os brancos foram melhores. Luta-se sempre até final.

Parabéns aos brancos pela vitória.Foi bem merecida.
O João Campos jogou muito bem, cedeu muitos passes ao João Sardão e que rasgaram os pretos pretos. E aquela bocado que esteve na baliza também serviu para mostrar que também sabe defender.

João Sardão foi um ótimo (óptimo) complemento.   Sempre dedicado e atento. E conseguiu um golo. Muito bem.
O Cristiano foi a elegância em pessoa. Oportuno, simples e prático, como é seu cosstume. Mesmo muitobem. Parabéns Crsitiano. Aparece logo que possas.

Marco continua a jogar no fora de jogo. Torna-se por isso um pesadelo contínuo para o  adversário. Mas claro, esteve muito bem e foi muito útil na equipa. Mereceu os dois golos.

O Artur Calado fez a 1ª parte na baliza onde foi gigante. Depois foi jogar no seu estilo de defesa seguro e por vezes sobe no terreno a experimentar a sensação de marcar golo. Desta vez não conseguiu. Mas andou lá por perto. Boa.

Nelo foi novamente muito bem. Entendendo-se na perfeição  com João Campos. Eles construíram muito jogo. Boa Nelo. Grande. Parabéns.

E suponho que não esqueci ninguém.
MAS ATENÇÃO À MUDANÇA DA HORA:
O encontro do café junto à Loja do cidadaão terá de ser às 14, 30 horas. Não se esqueçam sob pena de não termos luz para jogar.

Ricardo Campos



5 comentários:

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  2. Desconhecia esse pormenor novidade.
    Obrigado a quem me ensinou, suponho que terá sido o Nuno...
    Isto está cada vez mais sofisticado. Modernices...
    Obrigado

    Ricardo

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  3. E funciona mesmo.

    Gaita!...

    Ricardo

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  4. Boa reportagem Ricardo...justa. Realmente o resultado ficou desnivelado, a equipa branca soube muito bem gerir a bola mesmo com menos um jogador em campo, nos pretos prevaleceu a individualidade, ou mesmo quando fomos colectivos não concretizámos. O lance da mão apenas merece dizer que, posso cair algumas vezes (o que nem tem acontecido) mas sempre fui honesto nestas situações de mão e faltas...já outros não podem dizer o mesmo, pois são os mesmos que aparecem/desaparecem, são os últimos a comparecer não respeitando horários e intervenientes, não cumprimentando colegas, pagamentos desconheço!! e ainda saiem do campo cheios de razão. Vale o que vale...no sabado rola a bola! Abraço

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