Brancos 7, Pretos 3. Jogo algo triste. O culpado foi o Romeu. Pedro Alb foi o maior, o REi dos golos com 5.

Brancos- Zé Carlos(baliza), João Campos(2), Luís, Gueve, Jorge Rebocho e Pedro Pisa(5).
Pretos - Emanuel(baliza), Cláudio(2), Gui Ramalheira, Félix, João Sardão, Ricardo e Rui Hércules.

Por mais incrível que pareça, hoje vimo-nos à rasquinha para haver jogo. Foi mesmo por uma unha. Chegámos mesmo a vir embora da mesa do café, depois de uma infinidade de telefonemas. À última hora, o Zé Carlos ( que fôra à frente) telefona dizendo que já está no campo e já lá estavam mais dois jogadores; o Gueve e o Luís.
E pronto, aí vai a comitiva, contando com apenas 14 jogadores, de acordo com o caderno...
Porém o Romeu nunca chegou a aparecer. Estas noitadas pesadas...
Ainda apareceu o Fernando. Mas para dizer que não podia jogar. E o Miguel ficara zangado porque, no último jogo, escorregou demasiadas vezes. Pudera...jogando de sapatilhas!!!
Do João Bastos, nem o pai sabia. Vadio.
Faltou o Nuno pois também no rescaldo da sua festa de aniversário. Parabéns, Nuno. Mas aparece.
João Paulo nem atendeu o telefone. Foi...talvez à pesca.
Artur Calado avisou que não vinha.
O Joly tambe´m.
O João Nuno não apareceu.
Ora gaita, com um tempo tão perfeito, não haver jogadores.
Bom, lá fomos teimando com o destino.
Antes da análise do jogo vou deixar um enorme agradecimento ao Zé Carlos. Não só por ter aparecido, também por ter ido à frente ver o campo e finalmente pela exibição que fez na baliza, como vamos ver.

Como se pode reparar, os Brancos jogaram com menos um jogador por causa da falta do Romeu. Grande maroto. Também não viste os patinhos.

1ª parte
Claro que, dadas as dimensões do terreno, jogar apenas com 6, é muito difícil. Nota-se muito. Havia muita erva e pouca gente.
Assim, os pretos marcaram naturalmente por intermédio do Cláudio, esse poderoso e habilidoso colega de trabalho.
E para reforçar tudo quanto atrás ficou dito, o mesmo Cláudio vvvvvvoltou a marcar. Ora toma.
Os Brancos até tinham uma equipa aparentemente mais forte. João Campos, Luís, Gueve e Pedro Pisa, formavam um conjunto bastante poderoso.
Porém a falta de um jogador era notória a deparavam-se sempre com um adversário. Não era justo.
Bem se ouviam os berros de chamamento pelo Romeu. Mas nada resultava.
Mesmo assim, o Pedro Pisa ainda conseguiu marcar o seu primeiro golo para animar a partida.
E com este resultado 1-2, chegaríamos ao intervalo.
De registar que, na baliza branca, o Zé Carlos superou tudo quanto dele se poderia esperar. Intervenções excelentes, garantindo um resultado  positivo. Foi destemido, em minha opinião, até demais. Arriscou. E se calhar não o deveria ter feito. Grande Zé, a surpresa da tarde. Obrigado.
O conjunto Luís, J.Campos, Gueve e Pisa esteve realmente muito bem, muito combativo e  ataque. Mas de facto, com um a menos nada mais podiam fazer.
Nos pretos distinguiam-se o Cláudio e o Ruizinho. Claro que o Cláudio, acompanhado em todo o terreno, conseguia uma classificação máxima. Mas o Gui correu igualmente muito, foi elo essencial.
Emanuel na baliza salvou muitos lances com distinção. Ajudou a fazer a diferença. Imagine-se se naquele lugar estava o Ricardo...
O Rui Hércules esteve bem nuns lances, mal noutros. Mas com nota positiva.
O Féliz procuorou acompanhar sempre, se bem que não tenha estado tão bem como no dia da sua estreia. Terá de vir sempre aos treinos. Ok? Está combinado.
Sardão, embora atrasado devido ao trabalho, correu pela sua ala, esforçou-se muito, deu o coiro. Bem.
O Sardão está sempre em forma.

Intervalo-Brancos 1, pretos 2.

Não houve tempo para descansos, o sol já ia adiantado. Virámos logo.E para colocar alguma justiça no ambiente, o Ricardo, trocou dos pretos para os brancos. Assim os pretos passaram a jogar com um a menos. Claro que o Ricardo pouco altera. Mas é sempre mais um lugar ocupado. E como veremos, fez a sua diferença.
Nesta segunda parte, o tal conjunto poderoso, aproveitou da melhor forma a vantagem numérica, Conseguiram ser mais arrojados, melhores jogadas. E tornou-se claro que aos pretos começaram a faltar forças para tapar todos os buracos.
O campo é realmente grande.
Enorme.
O Luís e o João Campos forneciam bolas ao Pedro Pisa.
O Gueve assegurava a defesa, ajudado pelo Jorge Rebocho. O Gueve esteve muito bem. O Jorge nem por isso. Não mostrou a segurança a que nos tem vindo a habituar.
E o Pedro Pisa ia dando expressão a essa vantagem.
Marcou.
Falhou.
Voltou  a marcar.
 Voltou a falhar.
Voltou a marcar.
Voltou a marcar.
Voltou a falhar.
Pouco vinha atrás.
Enfim, deu para tudo.
O João marcou dois. Mas também falhou dois flagrantes, o que não é habitual. Coisas. Mas foi dele o golo mais bonito. João foge à marcação, avança em direcção à baliza e consegue colocar acertar quase sem ângulo. Boa, muito boa.
O Cláudio também marcou um golo muito bonito, um rematae muito bem colocado, de longe.
E o PPisa fez um de cabeça com nota grande.
Para mim, distingo:
nos pretso: o Cláudio e o Gui.
nos brancos: Luís, João Campos, Gueve... eo REI Pedro, claro. Cinco golos não são coisa fácil. Parabéns, Pedro.

Em jeito de conclusão:
Jogo não muito bom.
Pouca gente. Conseguimos cumprir. Mas tudo é mais bonito jogando com dezasseis jogadores.

E à saída o "capitão" lá aspirou os €25. Apesar do escuro.
Ricardo