Brancos- Carlos Grave, Ricardo, Joly(1), Cláudio(1), Gui(1),
Hércules, André Reb e Pedro Pisa(2).
Pretos – Luís(1), Artur, Zé Albergaria(baliza), João
Campos(1), Nuno(1), Jorge Rebochoardão(1) e Gueve.
Nota 20 para o João Sardão que veio jogar com uma gripe
inesperada. Fez o jeito e…fez um golo. Obrigado, João Sardão.
A quinta da Boavista estava hoje muito cheia. Havia uma
corrida de bicicletas BTT e junto ao nosso campo havia um super campeonato de
bolas francesas. Tem um nome mas não me recordo. É um jogo semelhante à nossa
“malha”, mas é com bolas. Adiante.
Acabaram por aparecer 18 jogadores, o que é o número ideal.
E foi. Ainda que andasse por lá um
“gajo” a pedir para jogar. Tal não foi possível porque estava tudo certo
e preparado.
1ª parte-
Ricardo jogou na baliza branca, Zé Alb na preta.
Começámos numa toada de bastante equilíbrio, jogo bem
disputado e animado. Tornou-se evidente que os brancos insistiam mais no
ataque. Mas faziam-no sistematicamente mal, com atrasos de milésimos de segundo
ou erros de meio milímetro. E a “este nível”, isto paga-se caro.
Os pretos pelo contrário, detentores de um ataque
fortíssimo, investiam mais raramente.
Porém, sempre que
subiam no terreno, traziam força, velocidade , perigo e …golos.
Deram francamente nas vistas as avançadas do João Campos,
Luís, Gueve. Muitas vezes ainda vinham acompanhados do Nuno e do João Sardão.
Note-se desde já que o João vinha com febre(temperatura
corporal) e com febre de golos. Marcou um golo muito bonito, com um remate com
pouco ângulo, enviando o esférico para o poste mais longe. Grande . Parabéns.
Além disso ainda fez outro remate do mesmo local e em que
enganou o guardiaão Ricardo. Por azar a bola embateu no poste, teria sido mais
um bonito golo. Duas “febres”, portanto.
Mas o 1º golo preto nasceu nos pés do Nuno. Foi um poderoso
remate da entrada da área. A bola ainda desviou no Grave, mas o Ricardo não a
defenderia de qualquer forma. Boa Nuno, muito bom este remate. Sim senhor!
O 3º golo veio, muito justamente dos pés do Luís, após uma
grande arrancada comprovativa do seu poder atlético e que termina com um belo
remate para o sítio certo. Também muito bom, parabéns.
Aos vinte minutos veio a grande surpresa: Carlos Grave implora para ir à
baliza. Estava estoirado. Mesmo de rsatos. Porque tinha almoçado pouco antes,
não jogava há muito tempo, etec, etc. Resultado: Ricardo deu-lhe o lugar na
baliza, o que significava tapar um buraco e abrir outro…
E o ambiente geral do jogo mantinha-se. Maior eficácia dos
pretos. Mas os brancos sempre a tentar. Só que as coisas não saíam bem.
De referir alguns lances em que os jogadores arriscaram
magoar-se desnecessariamente. Lembro-me por exemplo de uma entrada do Nuno
sobre o Gui, outra em que Pedro Pisa
“acerta” no Sardão e que o põe fora do campo a respirar, duas entradas do Gui e
outras que não me lembro. Acho que vale sempre a pena insistir: devíamos tentar
evitar este tipo de lances, alguém se pode magoar. E sem necessidade nenhuma
pois isto é tudo a brincar, só anadmos aqui para correr um pouco.
Digo eu…
Bom, lá chegou o inevitável intervalo com a vantagem justa e
mais que clara dos pretos:
Brancos 0, pretos 3.
2ª parte
Ninguém se lembraria que esta vantagem podia ser vencida.
Ninguém!
Ainda menos quando os pretos fazem uma avançada magistral,
de conjunto, de tabelinhas constantes. Da extrema direita o João Sardão executa
um c entro perfeito, a bola passa sobre o central André e surge o rápido João
Campos que, lá do alto faz um remate de cabeça para o poste contrário de forma
irrepreensível. O próprio Grave ficou admirado. Tudo magnífico. Jogada em
grupo, centro e golo.
Agora com 0-4 as coisas pareciam definidas.
Porém…
O André resolve mandar o Ricardo do lugar de defsa esquerdo
e manda-o para o meio do campo. O Ricardo até se riu, onde iria buscar forças
para tal tarefa. Mas o André insistiu porque disse que bastava o Ricardo
colocar-se na frente das investidas, passariam a jogar apenas com dosi defesas,
o André e o Joly. E assim foi.
O Gui continuava a correr sempre a puxar a bola adiante, o
Hércules também e o Cláudio continuava a ser aquilo que já lhe conhecemos:
muito bom! A correr muito, a transportar a bola, a passar.
E às tantas este mesmo Cládio consegue reduzir com um bom
remate-golo.
Renascia o ânimo branco, embora fosse apenas sonhado.
Pouco depois o PPisa consegue arrancar um golo já muito
procurado e não conseguido. E este 2-4
abre novas condições.
Por outro lado os pretos começam a revelar algum desnorte
misturado com desgaste físico de alguns jogadores, por exemplo o Gueve e o Luís
começaram a andar mais devagar, já tinham corrido muito.
E no meio de alguma confusão, a verdade é que o Gui consegue
também encontrar o prémio para tanta luta, faz um golo b em merecido e até
irreverente, fazia oscilar a segurança preta.
3-4!
Dentro do campo as coisas começaram a trazer surpresas. Não
que os pretos deixassem de jogar, nada disso. O Grave é que marcava o ritmo.
Surpreendeu tudo e todos com defesas do outro mundo. Todos o reconheceram como
o grande herói da tarde. Embora cansado, atirava-se de corpo inteiro,
arrojava-se, elevava-se e dava o corpo. Há um lance de beleza profissional em
que o João Campos responde a um centro comprido com um remate de primeira, sem
deixar bater, um estoiro colocado e monumental. Mas estava lá o Grave,
muitíssimo bem colocado, a parar. Espectáculo. Se isto não é perfeição dos
dois…magníficos. Merecia um filme. Mas as televisões andam mais preocupadas em
perseguir o Passos Coelhos e quejandos, companhia de vigaristas somados à
troika com K.
Foram muitas e boas as defesas do Grave. Por isso está de
parabéns. E não é só isso, ele virou o resultado, o jogo.
Bem lá no fundo toda a gente viu que os pretos foram mais longos, mais certeiros e objectivos.
Bem lá no fundo toda a gente viu que os pretos foram mais longos, mais certeiros e objectivos.
Mas o Grave virou tudo. Claro que não foi só ele. Estavam lá
o Cláudio(em grande), o Gui, o Hércules, o enorme Joly com a sua velocidade,
dedicação resistência física essenciais nestas recuperações. E o Pedro Pisa, o
rei do dia, com dois golos a exprimir todo o esforço dos brancos.
E já foi com alguma normalidade que o Pedro Pisa marcou de
novo. Era o empate sonhado pelos brancos. Estava relançada a luta, a entrega
final. O jogo aproximava-se do final.
E então o Joly saca das suas potencialidades e dá o
cheque-mate com o seu único mas definitivo golo.
Era o que viria a ser o resultado final. Porque os pretos
acusavam claramente o desgaste físico misturado coma desilusão.
Talvez seja de aceitar o resultado. A bola é realmente
redonda.
Falta uma referência ao Artur Calado e outra ao Jorge, se
bem que ambos sejam defesas, ambos tenham estado bem. O Jorge voltou a dar nas
vistas com os seus cortes impecáveis e passes bem faitos. Ao Artur não há nada a pontar, jogou no seu
sítio, capazmente e não foi responsável pela derrota. Um abraço especial para
ele pela seu magnífico desportivismo.
Falta ainda o Zé Albergaria: defendeu tudo quanto era
possível. Mas não conseguiu travar o querer dos brancos. O Zé não sujou
muito a camisola, os golos que sofreu
davam poucas hipóteses.
Para terminar vou contar um lance “pesado”: o Luís saltou e
caiu com os pitons em cima do pé do Cláudio. Gaita!!!!...Claro que não houve
intenção nenhuma de magoar. Mas o Cláudio ficou à rasquinha. Mas acho que já
deve ter recuperado.
Foi uma bela jornada. Valeu a pena.
Lá estava o capitão à espera da semanada de €25. Cada vez mais simpático...
Lá estava o capitão à espera da semanada de €25. Cada vez mais simpático...
Parabéns a todos