Brancos- Ricardo, Zé Albergaria, Gilson(1), Renato(3), João Campos, Nuno, Pedro Ram, Luis, Walter e João Sardão.
Pretos- Artur, João paulo(1+Pb), John Amaral(1), Emauel, Grave, Miguel, Marcuos(estreia), Ricardo Marques(1) e William.
A primeira nota e a mais negativa pelo mau exemplo que é: o Zé Albergaria telefonou a dizer que estava no estádio às 16h mas só apareceu às 16,30 h quando a partida já decorria. Ainda entrou. Mass portou-se muito mal.
Faltaram várias figuras de relevo mas o Zé Carlos é o mais surpreendente.
Jogo
1ª parte
A partida começou com um golo de cabeça do João Paulo a centro (suponho) da estreia Marcos.
Este golo, apesar de bom, surpreendeu pela rapidez e também pelo facto de os pretos terem aparentemente uma equipa inferior.
Mas a verdade é que os pretos voltam a marcar com um merecido golo de Ricardo Marques.
Os brancos ficaram muito nervosos, com discussões internas graves e que provocaram certamente o falhanço sistemático de todas as oportunidades criadas. É verdade que houve bastantes oportunidades, mas ou batiam no ferro, ou na perna de alguém, ou iam para fora, etc.
Na sequência de uma hesitação do defesa Ricardo, John capta o esférico, dribla o Zé Albergari e faz o 3-0.
Foi o diabo.
A surpresa, a irritação. Discussões internas. Renato-que acabou por ser o rei dos golos -e Gilson- voltaram a levar longe demais o esforço individual, quebraram a equipa e o João Campos começou a discutir com os colegas. Surpresa.
Os velhos, Ricardo e o guardião Zé Albergaria não paravam de ralhar, dar orientações, armar em treinadores e isso ainda estabeleceu maior confusão.
Entretanto os pretos também falhavam uns lances, Marcos foi-se abaixo, Emanuel também discutia com os colegas e foi preciso o João Paulo marcar um golo na própria baliza com a mão. Gesto infeliz mas que foi a consolação dos brancos.
1-3 com que se chegou ao intervalo, altura em que o guardião Artur é de elogiar pela forma brilhante como fez frente às dificuldades.
Cá o repórter pensa que o na base desta confusão e nervosismo, esteve o facto do Nuno jogar hoje à frente, obrigando o João Campos a jogar a defesa central...
Isto fez parecer que tudo estava a funcionar ao contrário...
Quem também esteve muito bem foi o Pedro Ramalheira, cheio de força, vontade e grande capacidade de corte e entrega rápida. Uma surpresa.
2ª parte
Continuava a sentir-se quue os brancos poderiam dar a volta ao texto. E iniciaram uma carga muito forte, mesmo a massacrar a baliza preta. Mas as bolas continuavam a não entrar...
Porém os pretos continuavam a teimar, se bem que muito esporadicamente.
Foi então que o Zé Albergaria deu novamente nas vistas porque por duas ou três vezes se viu sózinho frente aos adversários que agora continuavam a desperddiçar ocasiºoes de golo quase feito.
Nesta altura quem deu francamente nas vistas foi o Artur na defesa preta. Sereno, vencedor e a puxar pelos colegas, a passar muito bem a bola deu personalidade ao conjunto. Parabéns Artur.
O Ricardo Marques apanhou umas pranchadas na perna e terminou o jogo à rasca. Lamenta-se.
A desorientação apoderou-se agora dos pretos: com menos um jogador(foram 10 contra 9 todo o jogo). Emanuel era criticado, Miguel também estava especialmente nervoso e a armar discussões por causa de uma falta do William, flagrante, sobre o João Campos quando este saltou para cabecear a bola e foi empurrado pelas costas. O Grave também não gostou nada disto e também discutiu um bocado.
Enfim, coisas quase próprias ou impróprias mas que acabam por ser menos agradáveis.
Os brancos acabaram por fazer um golo que os coloca em vencedores e o jogo morreu um pouco.
Veio então já perto do fim outro golo branco que matou a partida.
O empate seria mais justo para premiar ou castigar ambas as equipas pelo mau futebol praticado por ambas as partes.
Ricardo
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