27/02/20010 Temporal FORTÍSSIMO- Não houve jogo

Temporal fortíssimo, mesmo invulgar nestas zonas. Vento tão forte que a ria atirava ondas enormes sobre a Costa Nova. A estrada entre a Costa Nove e a Barra foi mesmo inundada.. Em "Biarritz" a estrada foi mesmo cortada por intransitável. Ramos de árvores partidos, contentores do lixo atirados, muros caídos, zincos a voar, etc, houve de tudo um pouco.

Excepto futebol, claro. Os campos estavam inundados e a bola seria difícil de segurar.

Mesmo assim ainda apareceram uns maduros teimosos e esperançados que o tempo desse uma trégua.
Os heróis fora:

Zé Carlos
João Paulo
Jorge Rebocho
Nuno
Pedro Ramalheira
João Campos
Ricardo
Afonso
João Sardão
e o Marco telefonou a dizer  que ia...

O João estava com tanto vício que ainda foi dar uma vista de olhos no campo Sul. Também estava impraticável...

Mas resolvemos abandonar por falta de condições.

No regresso eu (Ricardo) e o João passámos pelo estádio do Beira Mar que também tinha jogo marcado contra o Estoril. E qual foi o nosso espanto quando vimos que não  havia jogo nenhum.
Duas seccções do telhado tinham sido arrancadas pelo vento e atiradas para o relvado e um dos portões arrancado. As entidades responsáveis resolveram então adiar a partida por razzões de segurança.

Nem os amadores ....nem os profissionais...
Dia mau para o desporto.
Temos de esperar por dias melhores.
Há que fazer preparação física...
Ricardo.

20/02/2010 Brancos 7, Pretos 3 - Diogo-Finlândia-Vagueira-Finlândia.

20/02/2010

Brancos - João Sardão(1), João Campos(2), João Nuno(1), MIguel, Walter(1), Marco(2), Murilo, Jorge Rebocho, Juca, Ricardo, Carlos Grave.

Pretos - João Paulo, Luis(1), Joli, John Amaral, Diogo Calado(2), Filipe, Cesário, Gui Ramalheira, Pedro Albergaria e José Carlos.

Dia grande, onze contra onze, é sempre uma festa. E foi. Mais do que pressupõe o resultado final.

A 1ª palavra vai para o Nuno pela sua extraordinária capa do passado Sábado e dedicada ao Jorge Rebocho. Fabulosa. Assim este jornal ganha outro impacto.

A 2ª vai para o Diogo Calado que veio da Finlândia propositadamente para disputar este grande jogo. Sem dúvida é preciso ter uma grande paixão. Parabéns Diogo, também acho que valeu a pena o sacrifício da viagem. Valeu ou não? Nem que fosse só para estar ao lado do grande Jorge Rebocho o nosso novo craque autor de grande exibição no Sábado passado (hoje não brilhou da mesma maneira...)

A 3ª  palavra vai para o Luis que veio jogar com o pé ainda com derrame provocado  pelo entorse do jogo de Sábado passado. Provavelmente são os tais disparates cometidos pela paixão excessiva...mas vamos ver...

E vamos lá a ver como correu a nossa festa da bola, hoje com 22 jogadores e sabendo que o Paulo ficou de fora (por opção sua, entenda-se).

1ª PARTE
Acabou com a vantagem branca por 5-2 . É no entanto preciso dizer que isto só aconteceu porque os pretos esbanjaram algumas oportunidades soberanas enquanto os brancos souberam melhor aproveitar as ocasiões ao dispor.

2ª PARTE
Repetiu-se a situação da primeira parte. Quando se esperava uma forte reacção preta, a verdade é que surgiu mas de forma destrambulhada. E os brancos conseguiram sempre repor a sua vantagem.
Mas continua a ser importante referir que os pretos voltaram a desperdiçar excelentes ocasiões de golos que dariam outro cariz ao jogo. O empate creio mesmo que seria uma boa possibilidade e não escandalizaria ninguém.
O Pedro Albergaria falhou escandalosamente em lances de cabeça e golo quase feito. Ainda por cima com o Ricardo na baliza...assim não, assim não é fácil ganhar.
Depois os pretos sofreram um golo em que o João Paulo confessou que se atrapalhou com a bola deixando-a entrar. Isto deixou o João Paulo tão triste que optou por ir para ponta de lança. E foi aqui que o mesmo J.Paulo ludibriou o guardião Ricardo num lance em que a bola vinha lá pelo céu, o J.Paulo enganou o Ricardo e a bola acabou mesmo por entrar.

Neste 2º tempo o John deu o seu lugar ao recém chegado William que então chegara por razões desportivas do seu filho.
Mas a alteração não foi significativa.
Continuaram os pretos a esbanjar e os brancos iam vivendo à sombra de mais uma magnífica jogatana do João Campos. Na verdade este jogador, sem dar muito nas vistas, vai cozinhando jogadas em que o perigo e a objectividade está sempre presente. São os passes compridos cheios de precisão, são as mudanças subtis, são os golos que vai marcando, são as vindas atrás ajudando e salvando a defesa, enfim, são essas coisas todas juntas que fazem as vitórias. Claro que são olhos de pai.Mas...
É bem verdade que hoje o João foi bem ajudado por um Grave em grande classe, um baluarte na defesa. Um gigante Miguel a lembrar que é S.Miguel.Um João Sardão que não se furta a prencher o lugar de defesa direito mas que surge amiude na frente e muitas vezes cheio de perigo. O João Nuno , o Walter eo brasileiro Murilo estiveram muito bem, sóbrios e eficazes. Atenção que o Muirilo foi uma surpresa!!
Ainda por cima nos últimos dez minutos o Juca foi à baliza branca deixando o Ricardo dar umas corriditas.
E foi aí que fez duas defesas monstras. Um mergulho ao chão e uma defesa em voo a um remate violento do Nuno que pretendia fazer alguma justiçano resultado. Olha se lá estava  o Ricardo...

Nos pretos, o Zé Carlos esteve sempre na baliza. E não foi ele o culpado da derrota. Não terá feito muitos voos...mas esteve suficiente.
O Luis ter-se -á ressentido da lesão, foi uma sombra do habitual.. O NUno esteve certinho, cumpridor mas...joga lá muito atrás. E quando tentou ir à frente as coisas não correram pelo melhor.
O Joli foi o mais lutador dos pretos, fez uma bela exibição. Mas sentiu-se demasiado sozinho.
O Diogo foi o melhor marcador preto. O seu 2ºgolo foi uma obra prima, um chapéumuito bem calculado e ainda de melhor execução.Certamente isso lhe troxe alegria suficiente para começar a pensar na próxima vinda à Vagueira. Não sei se todos tiveram oportunidade de o ver ali de peito feito ao frio...agora que está habituado aos frios gélidos lá do Norte. Pôxa!!!
O Filipe, o Cesário e o Gui, foram joigadores esforçados mas pouco objectivos. Não renderam tanto quanto era pretendido. Estiveram abaixo do esperado.
E o Pedro acabou sendo acusado pelos colegas da sua falta de pontaria nas situações em que o golo era a solução. Há quem diga que no fim do jogo ele se deve ter desclocado talvez uns duzentos metros...
Essa é boa.

Resultado final mentiroso, injusto pelo excesso dos números.
Ricardo.

Brancos13- Pretos 11- J.Campos, P.Albergaria e Luis,os reis dos golos(4)

 

Brancos
Morgado(3), Luis(4), Walter, William(1), J.Sardão(2), Paulo, Afonso, João Paulo e Jorge Rebocho.

Pretos
 Joao Campos(4), Grave, Ricardo Marques, John (2), Ricardo, Juca, Marco(1), Zé Carlos e Pedro Albergaria(4).

Reapareceu hoje o Afonso. Inesperadamente.

Antes de entrar no jogo não posso deixar de chamar a especial atenção para o Jorge Rebocho, hoje autor de portentosa exibição; não só pelos seus três golos como também pela teimosia com que massacrou a baliza preta.
Parabéns especiais para o Jorge. Tarde inesquecivel, enriquecida com outro lance en que um quase-golo suscitou alguma discussão porque a bola bateu no ferro e houve quem quisesse golo...

Jogo:
1ª Parte -
Quem tem um guarda-redes desta qualidade(Ricardo) e falha tanta oportunidade, não pode ter outro destino senão perder. Por isso os pretos perderam logo na 1ª parte. Resultado brancos 6, pretos 3.

2ª Parte
Tudo continuou na mesma embora fosse esperado que os pretos conseguissem dar a volta ao resultado.
As coisas porém não correram assim. Os brancos nunca deixaram de estar na mó de cima, com resultado folgado, dominando quase à vontade.

Surgiu aqui o Jorge Rebocho cheio de força e vontade de fazer um golo. Graças à sua teimosia e insistência, marcou, não 1, nem 2 golos, mas sim três golos de bela execução. Grande Jorge.

Mas nos pretos só houve mesmo três jogadores: o João Campos, o Grave e o Ricardo Marques. Todos os outroos ( acomeçar pelo Ricardo) deverão pedir desculpa aos três jogadores citados. Uns porque não se mexem, não correm, outros porque não sabem e outros porque não querem.
O João C. foi mais uma vez o jogador mais esclarecido, correndo atrás e à frente, construindo e entregando e marcando. Não é fácil fazer mais, de facto. Mas com colegas assim não dá.
O Grave e o Ricardo Marques ofereceram também todo o seu esforço e sabedoria. O Grave foi praticamente o único defesa; porém era chamado ao ataque para não deixar o Ricardo Marques sozinho. E quando isso acontecia...os brancos logo aproveitavam.

Agora imagine-se o Morgado a organizar os brancos contra uma defesa preta constituida por Ricardo, Juca e Zé Carlos........está tudo dito. Roçou o caricato...

Mesmo assim os brancos tiveram muito mérito no modo como obtiveram os seus golos. Sem dúvida que os brancos quase não desperdiçaram oportunidades. Ao contrário dos pretos que, para marcar um golo, falharam mais ou menos sete oportunidades.

Nos brancos, além do Jorge, estiveram em grande o Walter na baliza, o Luis com 2 golos espectaculares(os dois primeiros), o Morgado em grande como timoneiro e 3 golos. De facto o Morgado joga subtil, virando subitamente o jogo surpreendendo o adversário.


Depois disto tudo, o resultado foi justo.

Nota negativa para o Paulo pela forma "serena" como que este "artista" continua a arriar pancada pelas costas. Fica mesmo mal e corre o risco de magoar alguém. Sem necessidade.
Quando alguém o passa e ele não tem pernas...truz!! Vai por trás e com o ar mais santinho do mundo, dá violenta trastada. Hoje foi avisado...

Divirtam-se
e vamos esperar que o Nuno não se esqueça do Jorge Rebocho...

6 de Fev 2010 - Brancos 5 Pretos 8 - João Campos, o rei dos golos (4)

Escolha das equipas: João Sardão, com ajudas laterais..

Brancos - Zé Carlos, João Paulo, Nuno(2), Guilherme(2), William, Jorge Rebocho, Marco(1), Adriano e Rafael (estreia).

Pretos- Paulo, João Sardão, Miguel(1), Pedro Ramalheira(2), João Campos(4), Ricardo, Luis(1) e Walter.

Tempo óptimo

Jogo:

Os brancos foram os primeiros a marcar, com um belo golo do Nuno e aproveitando o facto de terem um jogador a mais.
Porém, os brancos rapidamente deram a volta ao texto, conduzidos de forma magistral por João Campos, que novamente se revelou o maior maestro em campo. Não só a marcar golos como a recuar, como a passar, enfim, tudo aquilo que já lhe conhecemos.

A equipa dos pretos, muito embora com menos um jogador, foi conseguindo uma vantagem confortável, resultante do esforço extraordinário de mais alguns artistas. Não podemos deixar de referir a enorme exibição do central Miguel que hoje foi entitulado São Miguel, pela enorme quantidade de vezes em que interferiu milagrosamente. O mesmo se pode dizer do enorme guardião Walter, que hoje resolveu ficar todo o tempo na baliza. E ainda bem. Como é que se pode ser tão grande?

Mas não só! Também o João Sardão se fartou de correr tentando acompanhar sempre a linha do ataque. O Luis também esteve muito bem, tendo sido pena marcar só um golo.

O João Paulo voltou a fazer uma enorme defesa de mergulho, tendo tido cuidade de se escovar logo porque se tinha sujado de terra.

O Nuno Ferramenta esteve muito bem , com dois golos, mas sentiu-se algo sozinho.

A surpresa veio de Rafael, um estreante que afinal até se portou muito bem.

O Marco foi daqui desiludido porque só marcou um golo, mas falhou alguns por falta de pontaria.

Também não quero deixar de referir um remate de longe do Gui que ainda roçou o poste sem hipótese para Walter

Quando faltava meia hora para o jogo acabar, contámos com um espectador especial, Artur Calado. Este ficou espantado com a qualidade do jogo praticado mas diz que lhe custou um bocado esperar até ao fim. Foi lanchar connosco, o que é muito bom.